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Ambiental SUAPE

TURMA DE GEOGRAFIA DA URCA CONHECE ÁREAS AFETADAS PELO COMPLEXO

Grupo de Trabalho confere de perto o bloqueio do Rio Tatuoca por estrada.

O Grupo de Trabalho formado por MPPE, MPF, DPU e outros órgãos – que trata sobre a regularização do território quilombola de Ilha de Mercês, em Ipojuca, além dos impactos ambientais sofridos e das políticas públicas que devem ser voltadas à comunidade – fizeram uma visita ao território, a fim de, entre outras coisas, conhecer de perto a situação dos manguezais na área, que estão se deteriorando em face das obras de aterro e represamento do rio Tatuoca, causando um profundo impacto à comunidade, que vive da pesca artesanal.

A foz do rio Tatuoca foi bloqueada em 2011, em virtude da construção de uma estrada para dar acesso ao Estaleiro Atlântico Sul. Tal via de acesso foi anunciada à época como temporária, tendo em vista se tratar de uma obra que claramente altera o fluxo de maré sobre o rio, afetando os manguezais. Contudo, passados mais de oito anos, a estrada permanece no local, bloqueando o curso d’água e contribuindo para a cada vez maior deterioração dos manguezais.

A comunidade quilombola de Ilha de Mercês luta para obter o desbloqueio do rio, mediante a retirada da estrada ou a construção de uma ponte em seu lugar. Em reunião anterior realizada no âmbito do Grupo de Trabalho, SUAPE se comprometeu a apresentar um plano para desobstrução do rio. Até agora, contudo, o plano não foi apresentado.

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