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Ataques SUAPE

MORADORES E COMERCIANTES DE SERRARIA SOFREM ATAQUES DE SEGURANÇAS DE SUAPE

Há sete anos, Rafael Manuel Izidoro, de 25 anos, trabalha comercializando alimentos e produtos de conveniência em frente à Fábrica Elma Chips, localizada no Engenho Serraria, no município do Cabo de Santo Agostinho.

O comerciante denunciou ao Fórum Suape que frequentemente funcionários da empresa pública SUAPE impedem que ele faça reforma em seu estabelecimento para pequenas ampliações. “Eu sou filho de um posseiro que reside nessas terras por muitos anos. Meus avós viveram aqui há anos e nós herdamos essas terras, mas estou sendo impedido de ampliar meu comércio, porque Suape diz que nós somos invasores”, denunciou o jovem.

Por diversas vezes Rafael teve parte do seu estabelecimento derrubada por funcionários da empresa. Além disso, ele sofre por não ter energia elétrica e água encanada, pois SUAPE não permite que esses serviços básicos e essenciais sejam instalados. “Eu não posso construir nada que eles vêm e derrubam tudo. Nós ficamos à mercê dessa empresa que só dificulta a vida da comunidade”, disse inconformado.


Ameaças e destruições
Quem também tem passado por situação semelhante à do comerciante Rafael é o agricultor Antônio Francisco da Conceição, de 60 anos, que reside na mesma localidade e que teve o seu pequeno barraco destruído no último dia 14 de setembro pelos funcionários de SUAPE.

Eles quebraram as telhas que eu comprei com tanto esforço e rasgaram a lona que servia para nos proteger do sol. Não avisaram nada e nem deram a chance da gente pegar os nossos pertences”, disse inconformado o agricultor que planta nas terras há mais de 10 anos.

No último dia 19 de outubro, o agricultor Nilson Ferreira da Silva, 50 anos, também morador de Serraria, teve seu abrigo destruído pelos funcionários de Suape. “Eles chegaram e disseram que tinham ordem para derrubar nossa barraca, que servia para a gente guardar comida, ter uma sombra e proteger os cachorros”, disse o agricultor.

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