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O SBT Rio iniciou nesta segunda-feira (06) uma série de reportagens sobre um escândalo envolvendo o Porto do Açu, em São João da Barra

Qualquer semelhança, não é mera coincidência com a implantação do Complexo Portuário Industrial de Suape em Pernambuco. 
Uma das obras mais importantes do país está mergulhada num mar de irregularidades. A reportagem mostra que os negócios entre o empresário Eike Batista e o ex-governador Sergio Cabral, provocaram um prejuízo para o estado estimado em R$ 2 bilhões de reais. A reportagem do SBT ouviu o desembargador Siro Darlan, que falou da relação de promiscuidade entre o governo e a iniciativa privada.
O Porto do Açu se tornou alvo da força tarefa da operação “Lava Jato do Rio” com a prisão do empresário Eike Batista. Durante coletiva sobre a prisão de Eike, os procuradores disseram que ainda vão investigar o que o grupo X ganhou de Sergio Cabral pelas propinas pagas. Um dos “presentes” foi a desapropriação do Porto do Açu. Pelo terreno de seu mega-empreendimento, Eike Batista fez um cheque de R$ 37,5 milhões ao estado do Rio, governado pelo amigo Cabral. A área, de 75 mil metros quadrados, valia em torno de R$ 2 bilhões.
Além disso, todas as desapropriações eram feitas em tempo de recorde, em cerca de 3 e 4 dias. A operação ainda pode investigar o poder público municipal de São João da Barra, que facilitou as desapropriações à época.
A segunda reportagem do SBT sobre a corrupção no Porto do Açu divulga o depoimento de uma testemunha-bomba, que revela um esquema de loteamento das obras do porto. Empresas ligadas a políticos do PMDB teriam sido beneficiadas por verbas do BNDES em troca de facilitação nas licenças ambientais. Gravações telefônicas também reforçam a suspeita de pagamento de propina dentro do porto.
A reportagem cita a prefeita de São João da Barra Carla Machado e o presidente da Câmara, Aluizio Siqueira.
A terceira reportagem da série sobre o Porto do Açu, o SBT Rio mostra como uma das áreas mais férteis e produtivas do norte fluminense virou um gigantesco latifúndio improdutivo. Ambientalistas denunciam a omissão dos governos municipal, estadual e federal nas obras do Porto. Um crime ambiental contra a maior área de vegetação de restinga do Estado do Rio, equivalente a quase 5 mil campos de futebol.
As duas primeiras reportagens do SBT denunciam esquemas envolvendo Eike Batista, Sérgio Cabral, Carla Machado e outros políticos e empresários. 

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