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MEMORIA DA REUNIÃO REALIZADA NO RJ – 10/5

Memória da reunião sobre os impactos socioambientais
Da 11ª rodada de leilões das bacias petrolíferas
 Parte da manhã
 Consensos fortes da reunião
 –   Não à 11 rodada!
–    Petróleo como um bem comum muito valioso e com uma infinidade de finalidades. Estupidez queimá-lo nos trânsitos caóticos das grandes cidades, por exemplo, ao contrário de valorizar seus outros usos. Petróleo vale mais na terra do que quando retirado.
–   Diminuir e limitar o ritmo atual da extração petroleira. Para garantir a segurança do trabalhador, a do meio ambiente, a viabilização dos percentuais legais de conteúdo local e a operação dos poços exclusivamente pela Petrobras.
–  Controle público sobre o setor e garantia da nacionalização e operação exclusiva dos poços pela Petrobras.
–   Definição de áreas de exclusão petroleira, onde não se pode instalar poços de petróleo.
–   Segurança do Trabalhador como meio de assegurar o cumprimento de mecanismos de proteção ambiental.
–   Petrobras como empresa de energia. Iniciar a transição energética. Repensas a estratégia de desenvolvimento baseada em uma matriz produtiva dependente da energia petroleira.
–   Reivindicar mais espaços de participação da sociedade civil nas decisões de estratégica de política energética do Brasil.
–   Denúncia dos impactos sociais e comunitários, direitos humanos, criminalização dos movimentos sociais e da criação de novos pobres a partir dos empreendimentos.
–    Falta de transparência e conhecimento sobre a indústria e seus possíveis impactos. Falta de conhecimento sobre as áreas e as vulnerabilidades dos biomas e comunidades.
–    Plano Nacional de Contingências e efetivação dos Planos APELL e a difusão de suas áreas de possível impacto.
–    Necessidade de uma mudança de hábitos e construção de uma sociedade pós-petroleira e de baixo carbono.
–    Conectar as diversas lutas, como, por exemplo, por mobilidade urbana, ao debate do petróleo.
–    Revisão da Lei do Petróleo que permite os leilões.
Parte da tarde
 –   Apresentação  da  ferramenta  elaborada pelo Nilo. Cruzamento de dados  entre os blocos, as áreas de preservação, terras indígenas e assentamentos de reforma agrária.
–   Constatou-se que 76 assentamentos de reforma agrária estão dentro dos blocos em leilão.
–    Apresentações revelaram problemas em comum: corrupção local, impactos ambientais, remoção de famílias, IDHs de municípios recebedores de royalties sofrem piora ao longo do tempo comparados com municípios mais pobres (Rosa Pizzol). Ver a possibilidade de fazermos uma conversa com ela.
–    Muitos blocos sofreram recortes e estão colados em terras indígenas e áreas de preservação, certamente afetando essas áreas.  A terra indígena Araribóia está a cerca de 150 metros de um dos blocos.
–   Combinamos de fazer uma gestão colaborativa para agregar novos dados ao mapa e publicá-lo em nossos sites e redes – criação de um GT com as diferentes representações regionais para alimentação e diálogo sobre o mapa.
–   Vamos lançar uma matéria hoje denunciando a sobreposição e proximidade de blocos, assentamentos, quilombos, áreas de preservação e terras indígenas.
–    rticulação dos movimentos locais que estejam ou não debatendo o tema, sofrendo seus impactos ou correndo o risco de sofrê-los.
Encaminhamentos:
 Curto – lançar nota hoje para imprensa com mapa (Imagem e KML). Subir e divulgar os mapas em nossas redes e sites (Estes mapas eu peguei no meu pendrive posso tentar enviar pelo wetransfer).
Médio – Após 15 de março, caso ocorra o leilão, fazer monitoramento das empresas vencedoras. Informes Regionalizados e por empresa. Construir uma articulação com organizações indígenas, quilombolas e do campo para um questionamento jurídico dos leilões sobre assentamentos e quilombos e próximos a terras indígenas. Articulação com as organizações da sociedade civil dos países que adquiriram blocos no leilão (Noruega e Angola). Articulação dos movimentos locais que estejam ou não debatendo o tema. Próxima reunião, ainda mais ampliada em uma das áreas afetadas.
Longo – Ampliar o mapa a partir da agregação de novos dados construídos pelo GT e pelas organizações locais, possibilitando a constituição de um discurso alternativo. Monitoramento da Petrobrás na América Latina e África. Statoil no Brasil e África… Monitoramento da Petrobrás na América Latina e África.

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