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Encontro Fórum Suape Informe

FÓRUM SUAPE PARTICIPA DO ENCONTRO NACIONAL RENAP

As assessoras jurídicas do Fórum Suape, Luisa Duque e Mariana Maia participaram do XXII Encontro Nacional da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – RENAP, espaço de articulação que fortalece a advocacia popular há mais de dez anos. Elas foram representando o Fórum Suape e a CPT – Comissão Pastoral da Terra.
Nesse encontro, realizado em Belo Horizonte, nos dias 6 a 10 de setembro, elas foram facilitadoras do GT Advocacia Popular no Contexto de Grandes Obras. As advogadas partiram do caso de Suape para discutir estratégias de atuação em conflitos socioambientais envolvendo grandes obras públicas. Foi um espaço para visibilizar o caso e trocar experiências e informações com companheir@s advogad@s que atuam em outros conflitos, como o de Belo Monte.
Articular e trocar informações com advogad@s que atuam nos grandes projetos de mineração, na Transnordestina e no conflito de Mariana. Uma carta política foi elaborada e divulgada como resultado do Encontro Nacional da RENAP, que também teve a participação de organizações da sociedade civil e movimentos populares ligados a defesa dos direitos humanos no Brasil. A participação no Encontro Nacional da RENAP, viabilizada pelo Fórum Suape, fortalece a assessoria jurídica da organização. Nesse contexto de golpe, de retirada de direitos e de intensificação dos conflitos territoriais em função do fortalecimento do capital financeiro, é muito importante que criemos e fortaleçamos as nossas redes de enfrentamento.
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Informe SUAPE

DOCUMENTÁRIO SOBRE SUAPE É LANÇADO NO RECIFE!

“Nanã”, documentário dirigido por Rafael de Amorim foi lançado no Cinema São Luiz, no Recife, durante a III MARÉ –Mostra Ambiental do Recife, no dia 16 de agosto. A MARÉ se propõe a dar visibilidade às lutas cotidianas que os movimentos sociais, instituições de pesquisa, empresas e poder público tem travado para mudar a situação em que vivemos. Através do cinema busca mexer com a subjetividade, sensibilizar e, mais profundamente, mobilizar pessoas para mudarem, na coletividade, sua própria realidade. Ambientado nos arredores do Porto de Suape, Nanã retrata tensões existentes entre a empresa portuária e os moradores da região. Mostra a realidade de Suape, especialmente o processo de expulsão dos moradores da Ilha de Tatuoca, com depoimentos de seu Biu, o último morador da ilha. Passa uma mensagem de resistência e luta pelo direito à pesca e posse da terra, mesmo em um contexto de insegurança e violência praticadas pelo Estado. 
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Ambiental Impactos SUAPE

COMO SUAPE MANIPULA AS ZPECs (ZONAS DE PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA)

O Complexo Industrial Portuário de Suape sempre posou de bonzinho e amigo do meio ambiente, recebendo inclusive prêmios internacionais por esse motivo. O CIPS vende a imagem de que é uma empresa socialmente responsável e ambientalmente sustentável, que dedica 60% de seu território para área verde, preservando assim a natureza. Mas, a realidade tem demonstrado que o CIPS não tem nada de amigo da natureza, muito pelo contrário. Uma das estratégias é utilizar os projetos de reflorestamento para compensar o desmatamento efetuado pelo CIPS e pelas empresas que se instalam na região, como um dos principais fatores para forçar a expulsão de comunidades tradicionais, que sempre tiveram uma relação e um trato diferenciado com o meio ambiente, respeitando os seus ciclos naturais, justamente por dependerem dele para sobreviver, para auferirem alimentação das famílias.
O CIPS apregoa que está tirando pessoas dos engenhos Ilha, Rosário, Setubal, Jasmim e Tabatinga, para servir como área de reflorestamento. A criação das ZPECs não pressupõe a retirada de pessoas, visto que as áreas mais preservadas são aquelas em que os moradores tradicionais se encontram e a utilizam de forma sustentável, ao contrário dos grandes empreendimentos econômicos que chegam para destruir.
É revoltante que famílias que sempre ajudaram a conservar o ambiente sejam expulsas sob o discurso da preservação ecológica, como se fossem uma ameaça à preservação dos ecossistemas, quando, na verdade, o Complexo de Suape é que de fato representa um fator de imensa degradação e deenormesimpactos socioambientais, afetando todas as comunidades quealiresidem. Em resumo: Suape desmata, depois chega para expulsar os moradores, com a desculpa de que vai criar ali uma ZPEC (Zona de Preservação Ecológica). 
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Informe

INFORMES!

A perspectiva de parceria entre as organizações Marco Zero e Fórum Suape começou a ser desenhada em reunião realizada no mês de julho. Sergio Buarque e Laércio Portela estiveram na sede do Fórum em Recife para dialogar e conhecer um pouco dos meandros que envolvem as mazelas trazidas pelo Complexo de Suape para a região. Ambos ficaram espantados com a dimensão dos desmandos, pois somente tinham conhecimento de parte dos problemas sociais e ambientais provocados pela estatal. Os integrantes da Marco Zero demonstraram interesse em aprofundar conhecimentos sobre o caso e aguardam o resultado de um projeto que irá viabilizar a parceria.
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O FOJUCA – Fórum de Juventude do Cabo pretende organizar caravanas culturais para divulgar e envolver os jovens na luta, ou seja, levar a conhecer o que acontece noterritório onde o Complexo de Suape se estabeleceu. A questão de Suape não é conhecida pelos jovens, diante disso o FOJUCA juntamente com o FOJUPE, em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo realizarão várias atividades para difundir esse conhecimento.
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Recordamos que os plantões jurídicos acontecem sempre nas SEGUNDAS segundas-feiras de cada mês, para atender a população das comunidades que sofrem violações de direitos praticadas pelo CIPS e suas empresas associadas. Como de costume, eles acontecem na Sede do Fórum Suape, no CABO, das 09 às 12h e das 13 às 16h. Caso tenha alguma demanda dessa natureza, nos procure! Dúvidas, favor contatar pelos fones que aparecem no final da próxima página, pelo whatsapp ou por e- mail.
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“Infelizmente, na região atingida pelo Complexo de Suape existe muito preconceito e intolerância, situações vivenciadas pelos povos de terreiros. Abraçamos a causa porque somos preservadores da natureza, pois é da natureza que são feitos os rituais, e também pela questão da humanidade por todas as pessoas que sofrem. Estamos aqui para somar e dar apoio ao Fórum.” (Pai Adilson, representante dos Povos de Terreiros)
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“Nós atuamos em Gaibu, uma das áreas afetadas por Suape e conhecemos o drama vivido pela comunidade. Foi criada uma unidade do CADI (Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral), onde desenvolvemos um trabalho com crianças e adolescentes. Na região existe um alto índice de contaminação por HIV, fruto principalmente da exploração sexual de meninas e adolescentes, além da gravidez precoce. Trabalhamos em Gaibu na prevenção da violência contra adolescentes. Precisamos unir forças e darmos as mãos para ajudar os nossos irmãos.” (Reverendo Ivaldo, pastor Igreja Anglicana).
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Relatórios SUAPE Trabalhadores

VIDA DE CAMPONESES EM SUAPE E NA COLÔMBIA É TEMA DE LIVRO

O Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato (Lepec), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) e ao Departamento de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realiza o lançamento do livro “R-existências sociais pela vida: camponesas e camponeses do que hoje é Suape (Brasil) e das zonas de reserva camponesas (Colômbia)”, de Mercedes Solá Perez. A obra é fruto da pesquisa de doutorado da autora, feita no PPGG.
O lançamento acontece nesta segunda-feira (25), às 16h, na sala de defesas do 3º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE. O livro faz uma análise de um caso da chamada “geografia dos grandes projetos de desenvolvimento”: o Complexo Industrial Portuário de Suape, projeto que vem há décadas impactando a vida de muitas comunidades camponesas e que pode ser visto como um verdadeiro paradigma para a compreensão dessa geografia.
“A presente obra não só tem um mérito de documentar e denunciar violações, analisar conflitos e antagonismos, mas também de anunciar de maneira teórica e prática novos horizontes de sentidos”, afirma o professor Claudio Ubiratan Gonçalves, que foi orientador da pesquisa. “São o sinal de que precisamos de outras categorias, outras miradas, outras sensibilidades para ampliarmos nossa imaginação política para a construção de um mundo onde caibam outros mundos.”
Fonte do artigo: https://goo.gl/cNsM8Q
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Fórum Suape Informe

DEPUTADA RECEBE REPRESENTANTE DO FÓRUM SUAPE

A pedido do arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, no dia 18/07 a deputada estadual Terezinha Nunes recebeu o coordenador do Fórum Suape, Heitor Costa para uma conversa sobre a situação de violação de direitos no território do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS). 
Uma breve explanação, com a entrega de amplo material norteou as denúncias sobre o sofrimento causado as populações nativas pela implantação do CIPS, em particular as remoções forçadas e o desmatamento da vegetação local (resquícios de Mata Atlântica, restinga e manguezais). 
Sensibilizada pelo relato a deputada se comprometeu a ajudar as populações atingidas. O primeiro compromisso foi o de seu gabinete acompanhar, com a advogada Suelen Nascimento,a reunião entre representantes dos moradores e a empresa Suape.
Outra medida proposta foi de que conversaria com o deputado Aluísio Lessa, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa para inteirá-lo dos problemas relatados. Ela levantou inclusive, a possibilidade da convocação de uma Audiência Pública por esta Comissão. A deputada foi informada sobre as duas outras audiências públicas realizadas pela Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular. Finalmente, Terezinha Nunes se comprometeu também a falar com o Secretario Estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, sobre os assuntos tratados na reunião, porém até aqui ainda não obtivemos resultados positivos em relação aos encaminhamentos propostos na reunião. 
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CIPS

A HISTÓRIA SE REPETE NO DIALOGO COM O CIPS

Na ultima reunião com a presidência do Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS) realizada no início de julho, mais uma vez foram relatados por representantes das comunidades os constantes casos de violência contra posseiros e moradores, conflitos, derrubada de casas, reintegração arbitrária dentre outros desmandos praticados na região.
O caso do Assentamento Ximenes, que a empresa considera modelo, na verdade não passa de um“depósito” de ex-moradores retirados pelo CIPS, uma área degradada pela cultura recorrente do plantio intensivo de cana de açúcar, sem assistência técnica, sem infraestrutura de transporte, sem energia elétrica, sem moradias dignas. Nos engenhos Jurissaca e Boa Vista I as pessoas que foram expulsas de suas terras, onde hipoteticamente seria implantada uma área de reflorestamento, há mais de três anos a maioria dessas pessoas não foi indenizada. Perderam suas terras, seus modos de vida, cultivos e, por derradeiro a sua renda e a soberania alimentar.
O mais novo presidente do CIPS, Marcos Baptista se defende alegando que ainda não está totalmente inteirado sobre os procedimentos, que ainda está levantando a situação e que estabeleceu internamente, para seus funcionários, um código de ética/conduta em relação às abordagens. Por sua vez, o coronel Pereira ora responsabiliza as próprias lideranças comunitárias, ora responsabiliza a Prefeitura do Cabo, mas foi categórico em afirmar que quem permanece na terra não foi impedido de reformar ou plantar.
De modo geral, a população que permanece na região está cotidianamente exposta à contaminação do solo e da água, a escassez de alimentos, resultado dos desmatamentos, dragagens/derrocagens, vazamentos de produtos químicos e esgotamentos sanitários. Além disso, as que foram realocadas convivem com a violência das periferias urbanas que não oferecem opção de trabalho e renda, e as que permanecem na área rural, carecem de infraestrutura, tais como esgotamento sanitário, água potável, energia elétrica, insumos agrícolas, assistência técnica, transportes e estradas de acesso para locomoção e escoamento da produção. 
Sobre a proibição da pesca, coronel Pereira alega que estão apenas dependendo de uma pendência de cadastro, que já foi solicitada às lideranças pesqueiras, e que quando o processo for concluído, os cadastrados poderão exercê-la, exceto em áreas de segurança portuária. Suape se esquece que “o mar é um bem comum”, direito de todos, além disso, muitos agricultores também são pescadores, mesmo não sendo considerados pescadores artesanais. Faz mais de três anos que não são emitidas as carteiras da pesca.
O que se percebe de fato é que nesse 
processo de retomada se estabeleceu apenas um diálogo e não a mesa de negociação, até mesmo porque nunca houve negociação.Não se pode estabelecer processos de negociação entre opressor e oprimido, quando o opressor tem o tamanho do Estado, ou é o próprio Estado. 
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Fórum Suape Trabalhadores

DOCUMENTÁRIO: FLORES DE XIMENES

Flores de Ximenes” é um documentário produzido pela Assessoria de Comunicação do IFPE sobre como um grupo de mulheres agricultoras está mudando a realidade de um assentamento rural na Mata Sul pernambucana, através da agroecologia e princípios do feminismo.
A experiência é fruto do projeto de extensão “Feminismo e Agroecologia”, desenvolvido em 2016 no IFPE-Campus Barreiros, sob coordenação da professora Vivian Motta.

Ficha técnica:
Direção
Rafaela Vasconcellos 
Direção de Fotografia
Thiago Riedel
Wellington Bravo
Edição e Montagem
Wellington Bravo
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