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Ataques Comunidade

COMUNIDADE SOFRE AMEAÇA DE EXPULSÃO DO SEU TERRITÓRIO TRADICIONAL NA BAHIA

Qualquer semelhança, não é mera coincidência com fatos semelhantes que estão ocorrendo em Suape/PE. É o “modus operandi” adotado para expulsar as populações nativas de seus territórios.
Fonte:Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais da Bahia (MPP/Bahia)
Região é importante para a atividade da pesca artesanal

No dia 30/04/14, na comunidade remanescente de quilombo D. João, localizada no município de São Francisco do Conde – BA, realizou-se uma reunião comunitária com órgãos do poder público estadual e federal para tratar dos direitos constitucionais da comunidade e da iminente ameaça de expulsão do seu território tradicional por fazendeiros e prepostos da prefeitura. Estiveram presentes representantes do INCRA, da Fundação Cultural Palmares e da Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia.

Na reunião, as lideranças comunitárias denunciaram que estão sofrendo ameaças de expulsão do seu território pesqueiro/quilombola em razão dos interesses dos fazendeiros locais que pretendem se apropriar da área para construir empreendimentos turísticos.

Denunciaram ainda que a prefeitura está se articulando com o fazendeiro Juninho Falcão e construindo “casas de pombos” numa área doada pelo mesmo, no bairro da Baixa Fria, a fim de forçar o deslocamento das famílias para este área localizada a 4 km da comunidade tradicional. “Esta área fica muito longe para continuar praticando a pesca artesanal, onde vamos tirar o sustento para sobreviver?”. Afirma uma das lideranças.

Indignados/as, os/as moradores/as da comunidade quilombola composta por pescadores/as, extrativistas e membros da religião de matriz africana rejeitam o deslocamento em razão da importância do local para prática das suas atividades tradicionais. Ao recusar e resistir às inúmeras estratégias de cooptação e intimidação, a comunidade vem sendo desrespeitada nos seus direitos e sofrendo violências físicas e psicológicas.

Nos últimos anos, a prefeitura tem construído imagens pejorativas da comunidade com uma clara demonstração de desprezo, criminalização e negação da sua identidade pesqueira/quilombola. Nos processos de pressão impostos, especialmente, por integrantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Habitação foram construídos argumentos preconceituosos de que a comunidade tinha que sair do local porque promovia crimes ambientais (destruição de manguezais) e era ponto de prostituição, tráfico de drogas e marginalidade.

Não bastando o processo de estigmatizacão social e as ameaças de expulsão, geralmente a violência (derrubada de casas) ocorre em datas simbólicas para a comunidade. Há informação de que o secretário de habitação do município, Sr. Rui, está dizendo que quem não aceitar a casa no bairro da Baixa Fria vai ficar sem barraco, pois o trator irá passar por cima nas vésperas do dia das mães (09/05/2014). Além disso, as pessoas estão sendo coagidas a assinar documentos em que se recusam a participar do programa de habitação proposto pela prefeitura.

A prefeita Rilza Valentim se nega em dialogar com a comunidade e também tem demonstrado desinteresse em escutar outros órgãos públicos responsáveis pelo desenvolvimento de políticas junto à comunidade. A comunidade não está conseguindo acessar politicas públicas fundamentais (saneamento básico, habitação, educação e saúde). Acredita-se que isso ocorre por retaliação política à postura firme da comunidade na defesa do seu território.

Ao mesmo tempo, observa-se o crescimento da violência por parte de fazendeiros locais. Ano passado alguns pescadores foram surpreendidos em seus locais de trabalho por prepostos dos fazendeiros portando arma de fogo e os intimidando. O pescador Zé Guaiamum foi uma das vítimas quando o funcionário da fazenda Engenho d’agua disparou dois tiros em sua direção e recolheu seus instrumentos de trabalho. O fato foi denunciado na delegacia e até o momento não houve apuração do caso.

Após a exposição destas denúncias, os órgãos públicos presentes se comprometeram a dialogar com a prefeita sobre os direitos constitucionais da comunidade e construir uma agenda de trabalho focado na resolução do conflito e na efetivação dos direitos. A Fundação Cultural Palmares disponibilizou sua procuradoria; o INCRA irá enviar oficio à prefeitura para informá-la sobre os procedimentos de identificação, demarcação e titulação do território quilombola e a SEPROMI irá agendar uma reunião com Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para discutir politicas de regularização fundiária do território.

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Conferência Convite

CONVITE OFICINA VIRTUAL SOBRE O MARCO REGULATÓRIO: COMUNICAÇÃO E INCIDÊNCIA POLÍTICA

As organizações da sociedade civil brasileiras vivem um momento muito delicado, com dificuldades crescentes para garantir sua sustentabilidade financeira e política. Parte deste problema decorre da falta de um marco regulatório adequado, que regule as relações entre organizações e as várias instâncias do poder público.Hoje, a realização de parcerias entre organizações e governos está cada vez mais complicada, pois a legislação é confusa e deixa os administradores públicos e as organizações em situação de insegurança jurídica. Neste sentido, a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – Abong, com apoio do Instituto C&A, realiza a Oficina Virtual “Marco Regulatório: Comunicação e Incidência Política”. A intenção é capacitar entidades, organizações e movimentos sociais parceiros para essa batalha.
PROGRAMAÇÃO:

“Marco Regulatório e o PL 7168/2014”
Vera Masagão – diretora executiva da Abong
Paula Storto – advogada especializada em questões relacionadas a ONGs

“Estratégias de Comunicação e Incidência”

Adriana Ramos, diretora executiva da Abong
Alessandra Ceregatti, da SOF – Sempreviva Organização FeministaGustavo Paiva, editor do Observatório da EducaçãoPedro Ekman, coordenador do Coletivo Intervozes São Paulo

INSCRIÇÕES ABERTAS:https://docs.google.com/forms/d/1ehNrGoqdAECwZmTNGF8YGwcQmH1NNTwTLbFNhbT_BWM/viewform
SERVIÇO

Oficina Virtual “Marco Regulatório: Comunicação e Incidência Política”
Dia 07 de abril, 14h – 17hPara mais informações:11 3237-212211 3237-2122 ou comunicacao@abong.org.br
Obs.: o link da transmissão será disponibilidado na página do evento no Facebook e por e-mail aos/às inscritos/as!

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Informe

EX DIRETOR DA PETROBRÁS (REFINARIA ABREU E LIMA) É PRESO

Paulo Roberto Costa
Diretor da Petrobrás que cuidou da implantação da Refinaria Abreu e Lima é preso pela Polícia Federal
Fonte: Blog do Jamildo
Publicado em 20/03/2014
Eu não tenho a menor dúvida que esse escândalo ainda vai chegar a Pernambuco. É só esperar. A absurda elevação de preços da refinaria Abreu e Lima, no governo Lula, será finalmente explicada. Ou não.
Polícia Federal prende ex-diretor da Petrobras suspeito de lavagem de dinheiro
A Polícia Federal confirmou hoje (20) a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no Rio de Janeiro. Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal, desarticulada no início desta semana na Operação Lava Jato, e pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.
Segundo a Polícia Federal, Costa foi preso provisoriamente porque estava destruindo provas de sua ligação com um doleiro. O ex-diretor da Petrobras será levado ainda nesta quinta-feira para Curitiba, base da Operação Lava Jato.
Na segunda-feira (17), a Polícia Federal cumpriu 24 mandados de prisão e 15 de condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e apreensão em 17 cidades. Cerca de 400 policiais participaram da operação. A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos, entre outros.
Juntos, os grupos movimentaram mais de R$ 10 bilhões nos últimos três anos, de acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. A principal forma para lavar o dinheiro era por meio de atividades como redes de lavanderias e postos de combustível. Eles também abriram empresas de fachada no Brasil e no exterior para simular contratos de importação e exportação. Por esse mecanismo de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, apenas um doleiro enviou ao exterior, entre 2009 e 2013, US$ 250 milhões.
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Ambiental Comunidade Trabalhadores

CARTA ABERTA A SOCIEDADE BRASILEIRA – CONSELHO PASTORAL DOS PESCADORES

Carta aberta à sociedade brasileira
“Vocês, de manhã, administrem a justiça e libertem o oprimido da mão do opressor…”
Jr.21,12b
Nós, agentes do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), estivemos reunidos em assembleia nacional com a participação de representantes do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP) e de outras organizações que atuam na defesa dos direitos dos povos e das populações tradicionais, no período de 10 a 14 de março/2014, em Olinda/Pernambuco. Na ocasião, avaliamos as ações do CPP junto aos pescadores/as artesanais; construímos estratégias coletivas visando fortalecer o protagonismo dos pescadores/as na luta pela garantia dos seus direitos.
Diante da conjuntura avaliada, constatamos o acirramento da situação de negação de direitos em que vivem as pescadoras e os pescadores artesanais do país submetidos à política desenvolvimentista adotada pelo Estado. A ação do governo ignora o modo de vida destas comunidades objetivando a abertura de espaços para o avanço dos grandes projetos, do turismo predatório, da mineração, da privatização das águas, da especulação imobiliária, da Aquicultura empresarial dentre outros investimentos que, incentivados de forma desordenada, ameaçam a vida destas populações tradicionais. Ao discutirmos sobre tais questões agigantou-se nossa indignação frente ao modo desprezível com que o Estado e as empresas privadas tratam as famílias e comunidades do pescadores/as artesanais. Estas se encontram entre as comunidades mais discriminadas pelo governo e pela sociedade.
Indignados com esta realidade de opressão e exclusão, comprometidos/as o Deus do Povo e com o Povo de Deus, reafirmamos nosso compromisso com as comunidades tradicionais pesqueiras na luta pela garantia dos seus direitos, bem como na luta pela permanência e retomada dos seus territórios.   Da mesma forma, DENUNCIAMOS:
  • A privatização dos corpos das águas públicas, bem de uso comum do povo brasileiro e que já tem inúmeras comunidades que tradicionalmente utilizam essas áreas, através de várias estratégias dentre elas os editais para repassar o controle a empresas e pessoas físicas, impedindo o acesso, a cultura e o trabalho das comunidades tradicionais pesqueiras;
  • A dificuldade, principalmente das mulheres, em acessar atendimento de saúde adequado e de qualidade, bem como o não reconhecimento das doenças ocupacionais específicas dos trabalhadores/as da pesca artesanal, junto à Previdência Social;
  • A manobra do governo aliado às organizações burocratas que dificultam e até mesmo negam o acesso aos direitos conquistados;
  • O acordo de cooperação firmado entre o MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) e CNPA (Confederação Nacional da Pesca e Aquicultura) que fere direitos constitucionais e sindicais, como a livre associação e a autonomia sindical, com o propósito de manter os pescadores/as atrelados à esse sistema de organização que os mantém reféns;
  • A burocratização do MPA que dificulta o acesso e a manutenção do Registro Geral da Pesca (RGP). Muitos homens e mulheres das águas não conseguem ter seus registros; são obrigados a se recadastrarem anualmente e mesmo assim não tem o RGP reconhecido pelos próprios órgãos do governo ao acessar direitos;
  • A terceirização dos serviços de responsabilidade do MPA aos pescadores/as que, ao serem repassados à outras organizações cria um circulo vicioso de domínio político, econômico e uso eleitoral;
  • As constantes ameaças sofridas pelas comunidades tradicionais pesqueiras em luta pelo direito de permanecerem em seus territórios. Diversas tentativas de expulsão as levam à situações de violação dos direitos humanos. Um exemplo emblemático é o caso da comunidade do Cumbe/Aracati, no Ceará, que sofre com a violenta ação da justiça que atua para retirá-la do seu espaço, em benefício de um grupo de empresários da carcinicultura.
O que está acontecendo com as comunidades tradicionais pesqueiras trata-se de um verdadeiro genocídio cultural incentivado pelo Estado. Conclamamos a sociedade brasileira para que conheça e apoie a luta das comunidades pesqueiras afim de que seja preservada sua cultura, sua tradição e o seu modo de vida. Estas comunidades cumprem um papel fundamental na conservação do meio ambiente e na garantia da distribuição de uma alimentação saudável para o povo brasileiro.
Solicitamos da mesma sociedade um gesto concreto em prol desta causa: que se empenhe com todas as forças na Campanha Nacional pela Regularização do Território das Comunidades Tradicionais Pesqueiras. Esta campanha propõe um projeto de lei de iniciativa popular sobre o reconhecimento, proteção e garantia do direito ao território dos pescadores e pescadoras artesanais. Os povos das águas são dignos de representar a luta por um país com menos desigualdades e onde a preservação dos direitos de todo ser humano seja respeitado. Estamos na luta pela preservação do modo de vida, da cultura, do meio ambiente e contra o modelo predatório de crescimento capitalista. Propomos a toda sociedade brasileira a construção de um novo modelo societário: a cultura do Bem Viver.
Quanto às comunidades Tradicionais Pesqueiras, nesta luta, resta-nos dizer, que esse povo resiste!  É como bem expressa o profeta bíblico:
“Vejam! Esse povo chega veloz e ligeiro. No meio dele, ninguém cansa, ninguém tropeça, ninguém tem sono, ninguém cochila, ninguém desaperta o cinturão… Suas flechas estão afiadas, e todos os arcos bem esticados; os cascos de seus cavalos parecem de pedra e as rodas de seus carros são como furação. Seu rugido é como da leoa, ruge como leão novo.”
– Is. 5, 26b-30
  Nas águas da organização pescando vida e dignidade!
Participantes da assembleia Nacional do CPP
Olinda/PE, 14 de Março de 2014
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Ambiental SUAPE Violações

PROTOCOLADA NO CPRH DENUNCIA SOBRE SUBSTANCIA TÓXICA ENCONTRADA NO PORTO DE SUAPE

Eis mensagem recebida da Ouvidoria do CPRH (Agência Estadual do meio Ambiente):
Acusamos o recebimento de sua  Denúncia , protocolada sob o número  201416481, a qual foi encaminhada ao setor:  UCFI – UN. CONTROLE DE FONTES INDUSTRIAIS .
Por último, agradecemos sua participação na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Governo de Pernambuco, apresentando sua manifestação.
  
Atenciosamente,
Márcio Silveira de Azevedo
Ouvidor da CPRH
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Informe Violações

AINDA SOBRE A DENUNCIA A DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

Em resposta a sua consulta, incumbiu-me o Diretor de Portos e Costas de informá-lo que a Diretoria de Portos e Costas (DPC), por meio da Portaria Nº 76/2007, aprovou a Norma da Autoridade               Marítima para o Controle de Sistemas Anti-incrustantes Danosos em Embarcações – NORMAM-23/DPC. Essa Norma aplica-se às embarcações brasileiras cujas obras vivas necessitam ser pintadas com sistemas anti-incrustantes e às embarcações estrangeiras que docarem no Brasil, para pintura das obras vivas, ou que estiverem afretadas em regime de AIT (Atestado de Inscrição Temporária).

 Ainda, em 2010, o Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 797/2010 aprovou a Convenção Internacional sobre Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em Navios (2001),     que tem como propósito reduzir ou eliminar os efeitos nocivos ao meio ambiente marinho e à saúde humana causados por sistemas anti-incrustantes.

 Assim, baseada nesses dois instrumentos normativos, a Marinha do Brasil, por meio de seus Agentes da Autoridade Marítima, impõe medidas apropriadas, durante as Inspeções Navais, para que os navios que estão sujeitos às disposições dessas normas cumpram as exigências legais por elas estabelecidas.

 A Inspeção Naval deverá limitar-se a:

(a) verificação, quando requerido, da existência a bordo de um Certificado Internacional de Sistema Anti-incrustante válido, ou uma Declaração sobre Sistema Anti-incrustante; e/ou

(b) coleta de uma pequena amostra do sistema anti-incrustante do navio, que não afete a integridade, estrutura ou operação do sistema anti-incrustante, de acordo com as diretrizes elaboradas pela IMO (Organização Marítima Internacional na sigla em inglês). No entanto, o tempo necessário para processar os resultados de tal amostra não deverá ser usado como motivo para impedir os movimentos e a partida do navio.

Caso haja motivos claros para acreditar que o navio esteja violando a Convenção AFS (Sistemas Anti-incrustantes na sigla em inglês) ou a NORMAM-23, uma inspeção detalhada poderá ser realizada, levando em conta as diretrizes elaboradas pela IMO.

Como o próprio artigo estima, 95% da indústria naval que aplica os sistemas anti-incrustantes trabalham em estrita observância da lei.

De acordo com informações prestadas por especialista no assunto, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, da Marinha, também citado no artigo, o TBT tem em sua estrutura base o estanho (Sn), um metal persistente que se une muito bem aos compostos orgânicos presentes no ambiente marinho. Ou seja, ele perdurará no ambiente marinho por muitos anos e será sempre identificado em pesquisas químicas realizadas em áreas mais costeiras, principalmente naquelas com maiores concentrações de embarcações.

 A afirmativa contida no artigo, do oceanógrafo Marcos Fernandez da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), de que “pesquisas recentes comprovam aumento da concentração de TBT em áreas próximas a estaleiros e marinas no sudeste e no nordeste”, infelizmente não foi acompanhada de outras informações e detalhes que pudessem esclarecer como foi possível ao autor da afirmativa chegar a essa conclusão. Não obstante, a possibilidade de uso do TBT por estaleiros de pequeno porte, ou mesmo clandestinos, pode vir a ser responsável por essa ocorrência, caso ela se confirme.

 Entretanto, a Autoridade Marítima não possui competência legal ou técnica para vistoriar esses estaleiros, a fim de verificar as suas práticas com relação aos sistemas anti-incrustantes.

 Assim sendo, a fim de que possa ser levada adiante a investigação sobre essa possibilidade, a DPC orientará os representantes locais da Autoridade Marítima para que façam contato com os órgãos ambientais das regiões onde o estudo apontou elevação dos níveis de concentração de TBT, a fim de que esses possam proceder às averiguações necessárias.

 Desse modo esperamos contribuir para o esclarecimento e autuação daqueles que, eventualmente, estejam agindo em desacordo com a legislação.

Atenciosamente.

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
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Fórum Suape SUAPE Violações

FÓRUM DENUNCIA SUBSTÂNCIA TÓXICA ENCONTRADA NO PORTO DE SUAPE

No dia 11 de fevereiro de 2014 a Revista Ciência e Hoje publicou artigo de Henrique Kugler intitulado “Silencio dos Mares”, reproduzido neste portal.
O referido artigo denuncia que a substância química mais tóxica sintetizada pelo ser humano (já banido em mais de 170 países), e usado para evitar bioincrustação em cascos de navios, havia sido detectado em proporções altíssimas no porto de Suape e do Recife.
O Fórum Suape denunciou e pediu providencias a Agencia Estadual de meio Ambiente (CPRH) através de sua ouvidoria (até o momento não obteve resposta) e a Diretoria de Portos e Costas(DPC) da Marinha do Brasil.
Abaixo repassamos a resposta da DPC ao Fórum Suape, para seu representante legal:
Prezado Sr. Heitor Costa,
Agradeço pelas informações encaminhadas ao fale conosco da DPC, trazendo importante matéria publicada na Revista Ciência Hoje. 
Participo a Vossa Senhoria que o seu questionamento foi encaminhado ao setor afeto ao tema, que consolidará os aspectos pertinentes aos esclarecimentos necessários.
Atenciosamente,
Diretoria de Portos e Costas
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Ambiental Fórum Suape Violações

TEXTO TRADUZIDO. PUBLICADO NO THE GUARDIAM.COM (original neste portal)

Comunidades de marisqueiras do Brasil são marcadas pela poluição industrial
Edinilda de Ponto dos Carvalhos, com pouco mais de cinquenta anos, é marisqueira, ou pescadora artesanal, em Suape desde muito jovem. Recentemente, segundo ela, seu trabalho  vem se tornando mais duro.
“Existem produtos químicos na água. Não possuem cheiro, mas matam todas as coisas” diz ela. Enilda acredita que a poluição vem do complexo portuário próximo no litoral sul de Pernambuco, estado no Nordeste do Brasil, considerada uma região de desenvolvimento econômico central.
Outra marisqueira, Valéria Maria de Alcântara, diz: “O barro produz coceiras por causa do óleo e dos dejetos, restos que ficam na água do mar. Isto queima a pele.”
De acordo com um programa de treinamento do estado, as mulheres compreendem 5.200 dos 8.700 pescadores daquela comunidade pesqueira. Elas trabalham duro para pescar mariscos na água ou no manguezal do entorno.
Nesta manhã de sol, Edinilda e mais 20 outras marisqueiras resolveram falar sobre a crise em suas vidas devido à poluição e depredação dos manguezais. “Pescadoras que antes retiravam de 20 a 30 quilos de conchas, agora, durante toda uma semana, chegam a 3 quilos”, diz Valéria sentada em uma cadeira de metal em seu terraço.
Centenas, se não milhares, de outras pescadoras ao longo da costa de Pernambuco dividem essa experiência. Tradicionalmente, o pescado das marisqueiras dava para o sustento de suas famílias, e qualquer excedente era comercializado em mercadinhos locais, complementando a renda familiar. Valéria diz que agora ela precisa trabalhar nas cozinhas dos bares locais nos finais de semana para complementar a renda por conta da queda em sua produção. 
“Na história da pesca no Brasil, a atividade das mulheres tem sido invizibilizada”, diz Laurineide Santana. “O que essas mulheres produzem não entra na estatística oficial da pesca.” 
Ela afirma que as políticas do governo marginalizam ainda mais o trabalho das mulheres, e que  só a partir de 1980, quando o Brasil adotou a nova Constituição, é que as trabalhadoras rurais tiveram um reconhecimento mínimo e adquiriram direito a pensão. 
Santana, que nasceu em uma família de pescadores, atua no apoia às comunidades pesqueiras nos estados do norte/nordeste do Brasil. Ela faz parte do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), um grupo católico que atua na organização social de pescadores artesanais em todo o país.  Em particular, Laurineide trabalha com mulheres no intuito de tornar visível a atividade desses grupos e seus resultados, elevando a autoestima das pescadoras. 
Entre 2007 e 2010, o então presidente Luís Inácio Lula da Silva disponibilizou para Suape 1,4 bilhões de reais para garantir o desenvolvimento econômico do complexo portuário e o crescimento no estado de Pernambuco, seguido de demais investimentos privados.
O complexo está instalado no litoral sul do Recife, capital do estado, e possui mais de 100 empreendimentos, incluindo uma refinaria, um polo petroquímico e muitos empreendimentos imobiliários. A expansão tem criado milhares de vagas de empregos, a maioria temporários, contudo vem danificando o meio ambiente e as práticas de sobrevivência tradicionais e locais.
Em setembro de 2013, a secretaria de meio ambiente do estado multou o Porto e o Complexo industrial em 2,5 milhões de reais por causar dos danos ao meio ambiente ocasionados, como o uso de dinamite em áreas de corais próximas ao Porto. 
Uma porta voz do Porto estimou em 10% a contribuição de Suape com o pib pernambucano. Os gestores municipais próximos ao porto introduziram impostos especiais para a indústria, mas ninguém foi capaz de dizer o quanto que esses impostos retornam para melhoria local da comunidade ou como o dinheiro vem sendo empregado. 
“Suape é um exemplo atual do modelo de desenvolvimento adotado pelo governo brasileiro”, afirma a secretaria executiva do CPP Nacional Maria José. “Esse é um modelo de desenvolvimento baseado no consumo, exploração e concentração de recursos.”
O CPP vem trabalhando com outras organizações para coletar assinaturas suficientes para que um projeto de lei de iniciativa popular de proteção e reconhecimento de áreas tradicionais da pesca artesanal em comunidades brasileiras seja apresentado ao Congresso Nacional 
 “Essas populações possuem uma qualidade de vida muito superior, ainda que em condições de pobreza, que é o que tem oferecido o modelo brasileiro de industrialização”, diz Maria José.
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SUAPE

REPORTAGEM SOBRE SUAPE NO THE GUARDIAN.COM

Brazil’s shellfishing communities blighted by industrial pollution

Activists say pollution from Suape industrial complex in Pernambuco state is decimating the local shellfish harvest
Zoe Sullivan in Suape Tuesday 4 March 2014 
MDG : Suape port and shellfish fishing : Mangrove and cranes, Pernambuco, Brazil

Cranes at Suape port in Brazil’s Pernambuco state tower over an adjacent mangrove swamp. Photograph: Felipe Ferreira/Getty Images
Edinilda de Ponto dos Carvalhos, who is in her early fifties, has been a marisqueira, or shellfish fisherwoman, in Suape since she was young. Recently, she says, her work has become much harder.
“There’s this chemical product in the water. It has no smell, but it kills everything,” she says. She believes the pollution comes from the nearby port complex in the Pernambuco state of Brazil, touted as one of the region’s main economic engines.
Another marisqueira, Valeria Maria de Alcántara, says: “The mud makes you itch, because of the oil and because of the debris that they throw in the sea. It burns the skin.”
According to the state’s rural worker training programme, women comprise 5,200 of the 8,700-strong local fishing community. They harvest shellfish standing in the water or meandering through mangrove forests on the shore.
On this bright morning, Dos Carvalhos and more than 20 other fisherwomen have come to talk about the collapse of their livelihoods as a result of pollution and the decimation of the mangroves. “Fisherwomen, who before in a week would get 20 to 30 kilos of shellfish, now take a whole week to get 2 or 3 kilos,” says De Alcántara, sitting on a folding metal chair in a dusty meeting hall.
Hundreds if not thousands of other women along the Pernambuco coast share her experience. Traditionally, marisqueiras‘ catches sustained their families and any surplus was sold on local beaches and in markets, supplementing the family’s main income. De Alcántara says she now works weekends cooking at a beachside bar to make up the financial shortfall caused by the drop in her catch.
“Throughout the history of fishing in Brazil, women’s activity has been rendered invisible,” says Laurinede Maria Santana. “What these women produce doesn’t enter into official fishing statistics.”
She says government policy marginalises the women’s work, and that it was only in the 1980s, when Brazil adopted its new constitution, that rural women workers won recognition and the right to a minimum pension.
Santana, who was born into a fishing family, supports fishing communities across the north-east through her work with the Pastoral Council of Fisherfolk (PCF), a Catholic group that helps organise artisan fishing communities across the country. In particular, she works with women to raise the visibility of their labour and the fruits of it, along with their self-esteem.
Between 2007 and 2010 the former president Luiz Inácio Lula da Silva poured about 1.4bn reals (£355m) into the Suape port complex to spur economic growth in his home state of Pernambuco, and private investment has followed.
The complex, just south of Recife, the state capital, is home to more than 100 businesses including an oil refinery, a petrochemical plant and two shipbuilding yards. The expansion has created thousands of jobs, but many are temporary and it has also come at a cost to the environment and communities practising traditional, sustainable livelihoods.
In September 2013, the state government’s environmental agency fined the port and industrial complex 2.5m reals for causing environmental damage, exemplified by the dynamiting of a section of coral reef near the port.
A spokeswoman for the port estimates that Suape contributes roughly 10% of the state’s annual income. The municipalities closest to the port can levy special industrial taxes on it too, but officials failed to respond to repeated requests for information on how much money this contributes to local coffers and how it is used.
“Suape is one of the current examples of the model of development the Brazilian government is adopting,” says the PCF’s vice-president, Maria José Pacheco. “It’s a model of development based on consumption, exploitation and the concentration of resources.”
The PCF has been working with other grassroots organisations to collect enough signatures to present congress with a bill that would establish protective areas around traditional fishing communities.
“These populations have a quality of life much higher, regardless of poverty, than the model that Brazil is offering with the industrialisation model,” Pacheco says.
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Fórum Suape Ipojuca

FÓRUM SUAPE VAI RECORRER DA DECISÃO DO MINISTERIO PÚBLICO DE IPOJUCA

 Navio Alpine Liberty
Por Conceição Gontijo Lacerda, advogada, Núcleo Jurídico do Fórum Suape
O FÓRUM SUAPE ESPAÇO SOCIOAMBIENTAL formulou junto ao Ministério Público de Ipojuca denúncia sobre irregularidades nas operações de transferência de óleo realizadas no Porto de Suape, devendo as normas e procedimentos para prevenção da poluição hídrica serem estabelecidas pelos órgãos competentes (NORMAN 08 – SEÇÃO IV – ÚLTIMO PARÁGRAFO).  O Promotor Paulo César do Nascimento determinou o arquivamento da denúncia, informando:
a)  que  “foram requisitadas informações ao Complexo Portuário de Suape, bem como à CPRH a respeito dos fatos alegados na denúncia”;
b) que “em resposta à requisição do MP tanto o Complexo de Suape como a CPRH informaram que a Norma da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras – NORMAN 8 – da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil ao estabelecer os procedimentos para transferência de óleo entre embarcações em áreas portuárias estabelece que apenas a transferência de óleo entre embarcações em áreas portuárias , deverá manter uma embarcação dedicada junto ao local de transferência durante todo o transcorrer da operação, dotada de barreias (sic) de contenção de óleo (oil boom) em quantidade adequada e pessoal, e apenas no período noturno deverão ser lançadas barreiras de contenção na água, ocorrendo que  a transferência ora denunciada não foi realizada entre embarcações e sim entre uma embarcação e um terminal, bem como foi realizada durante o dia.  Tendo ainda o órgão ambiental concluído que a denúncia não possui fundamento. Assim, considerando que o órgão ambiental não detectou qualquer irregularidade na operação de descarga de óleo mencionado na denúncia, não vislumbro a necessidade de intervenção do Ministério Público, inexistindo assim fundamento para instauração de procedimento investigação”.
Portanto, o Promotor Paulo César Nascimento se contentou com as informações prestadas exatamente por aqueles que estão infringindo a lei: o Complexo Portuário de Suape, empresa estatal de direito privado,  e a CPRH,  também um órgão estatal.  Ao prestar informações à 2ª Promotoria de Justiça Cível de Ipojuca – Curadoria do Meio Ambiente, o Complexo Portuário de SUAPE e a CPRH fizeram referência à NORMAN 08, Norma da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras, editada pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, mas AMPUTANDO O TEXTO DA NORMA  exatamente no que diz respeito à denúncia formulada.  Vai aqui transcrita, em sua íntegra, a SEÇÃO IV da NORMAN 08:
SEÇÃO IV
PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES
0408 – TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES EM ÁREAS PORTUÁRIAS
Em decorrência da atribuição legal da Autoridade Marítima correlata à prevenção da poluição hídrica por embarcações, os procedimentos abaixo elencados deverão ser atendidos a partir de 1° de             janeiro de 2011.
Todas operações de transferência de óleo entre embarcações, em áreas portuárias, deverão atender aos procedimentos abaixo especificados, cuja adoção será de responsabilidade da empresa prestadora do serviço:
a)manter uma embarcação dedicada junto ao local da transferência, durante todo o transcorrer da operação,dotada com seções de BARREIRAS DE CONTENÇÃO DE ÓLEO (oil boom) em quantidade adequada e com pessoal qualificado para seu lançamento na água.
Essa embarcação dedicada deverá ter capacidade para pronto lançamento dessas barreiras na água, em caso de incidente de derramamento de óleo na água, como primeira ação de resposta para contenção da mancha de óleo, e ser dotada com sistema de comunicações adequado para proceder a comunicação imediata do incidente à Administração Portuária para efeito de acionamento do PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL (PEI) do porto.
b) manter kit constituído por BARREIRAS E MANTAS ABSORVENTES DE ÓLEO, posicionado próximo à tomada de conexão do mangote de transferência de óleo, tanto na embarcação fornecedora como na embarcação recebedora , durante todo o transcorrer da operação, de modo a conter no convés dessas embarcações pequenos vazamentos de óleo.
c) nos casos de operações de transferência durante o período noturno, além de observar os procedimentos previstos nas alíneas a) e b), manter iluminada a área nas proximidades da tomada de conexão do mangote de transferência de óleo, tanto na embarcação fornecedora como na embarcação recebedora, durante todo o transcorrer da operação.
d) nos casos de operações de transferência durante o período noturno entre embarcações fundeadas, atracadas a contrabordo, além de observar os procedimentos previstos nas alíneas a), b) e c), lançar BARREIRA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO (oil boom) na água, antes do início da operação, em quantidade suficiente que possibilite o seu posicionamento entre as embarcações, no setor da proa – ou no setor da popa – da embarcação prestadora do serviço, conforme a corrente reinante, de tal forma que a seção de barreira lançada seja mantida em formato de “U”, tencionada pela corrente, – durante todo o transcorrer da operação. Se ocorrer inversão da corrente durante a operação, esse dispositivo deverá ser reposicionado.
Em situações especiais em que haja dificuldade no atendimento dos procedimentos supracitados, devido às peculiaridades da região, o interessado deverá apresentar na CP/DL/AG da área de jurisdição, alternativa tecnicamente fundamentada.
As CP/DL/AG poderão estabelecer exigências adicionais para cada situação em particular. O armador ou o proprietário da embarcação, por sua iniciativa, poderá acordar com a empresa prestadora do serviço a adoção de medidas adicionais de prevenção da poluição hídrica.
Esta norma não se aplica às transferências de óleos lubrificantes, óleos hidráulicos e óleos similares, quanto embalados e acondicionados individualmente.
Esta norma não se aplica às instalações flutuantes (pontões) que abastecem as embarcações que trafegam ao longo das hidrovias e em águas interiores. Cabe às CP das respectivas áreas de jurisdição estabelecer procedimentos específicos de prevenção, por meio das suas NPCP/NPCF.
As normas e procedimentos para prevenção da poluição hídrica para as operações de transferência de óleo entre embarcações e instalações terrestres – portos organizados, instalações portuárias, terminais, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares – são estabelecidas pelos ÓRGÃOS COMPETENTES. Da mesma forma, para as operações de transferência de óleo para embarcações, provenientes de caminhões tanque, ou postos de abastecimento, situados nessas instalações.”
O Promotor Dr. Paulo César Nascimento sequer leu a íntegra da NORMAN 08, que em seu último parágrafo estabelece que “as normas e procedimentos para prevenção da poluição hídrica para as OPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES E INSTALAÇÕES TERRESTRES – portos organizados, instalações portuárias, terminais, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares – SÃO ESTABELECIDAS PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES.” Decidiu o senhor Promotor de Justiça pelo arquivamento da denúncia sem perquirir sobre a EXISTÊNCIA DAS NORMAS QUE DEVEM SER ESTABELECIDAS PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES.
O FORUM SUAPE SÓCIO AMBIENTAL irá recorrer da decisão do Promotor Paulo César Nascimento, que determinou o arquivamento da denúncia, ao mesmo tempo em que formulará junto à ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários)  consulta sobre quais são os órgãos competentes para estabelecer as normas e procedimentos  para prevenção da poluição hídrica para as operações de transferência de óleo entre embarcações e instalações terrestres, como determina a NORMAN 08, no último parágrafo da SEÇÃO IV.
O fato de existirem normas específicas sobre a operação  de transferência de óleo entre embarcaçõesnão exime os operadores de obedecerem aquelas estabelecidas para a transferência de óleo entre embarcações e terminais terrestres, como expressamente previsto no último parágrafo  da Seção IV da NORMAN 08, texto amputado por aqueles que prestaram informações ao Promotor da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Ipojuca – Curadoria de Meio Ambiente, Dr. Paulo César Nascimento.”
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