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Avisos

COMUNICADO DO FÓRUM SUAPE ESPAÇO SOCIOAMBIENTAL

Foto: https://www.cityofmonrovia.org/your-government/city-manager-s-office/covid-19-coronavirus

Diante da pandemia que vem assolando o mundo pelo novo Coronavírus, exigindo de toda população compromisso com a prevenção individual e coletiva, o Fórum Suape comunica a suspensão de todas as atividades externas, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das Prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

Além disso, todos os cuidados internos estão sendo tomados. Toda a equipe do Fórum estará  desenvolvendo as ações internas de suas casas, pois temos que zelar pela saúde individual e coletiva.

É urgente e necessário que toda população pratique hábitos constantes de: lavar as mãos, antebraço, nariz,  evitar coçar olhos e levar as mãos à boca. São medidas simples que vão contribuir muito na diminuição da contaminação.

Também devemos redobrar o nosso cuidado com a população idosa, eles (as), estão no grupo de maior risco.

Vamos seguir as recomendações da OMS e só sair de casa em casos de extrema necessidade.

Por fim é hora de reforçar a luta pela saúde e a vida de tod@s e nos unir na campanha contra o Coronavírus para evitar que aconteça com o povo brasileiro o que está acontecendo na Europa.

Cuidem-se, cuidemos-nos.

Fórum Suape Espaço Socioambiental.

19 de Março de 2020

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Extinção Ipojuca MERCÊS Quilombola

COMUNIDADE QUILOMBOLA DENUNCIA A MORTANDADE DE ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

A comunidade quilombola Ilha de Mercês, no município de Ipojuca, denuncia a mortandade de peixes Mero no Rio Tatuoca, em localidade conhecida como “Porto da Nailda” e “Porto do Zumbi”. De acordo com o pescador Aldemir Minervino Gomes (mais conhecido como Jessé), nos últimos meses tem sido comum o aparecimento de peixes Mero mortos sem uma causa aparente.

“Depois que o Rio Tatuoca foi represado, o peixe Mero tem aparecido morto e a gente associa isso à contaminação da água com a instalação da Refinaria Abreu e Lima e outras indústrias”, revelou o pescador que reside no quilombo Ilha de Mercês. “Antigamente a água não era dessa cor e os peixes não morriam. Esse barramento mexeu com a qualidade da água”, lamentou Jessé.

O mero é um dos maiores peixes da costa brasileira, podendo atingir mais de dois metros de comprimento e pesar mais de 400 kg. É considerado pelo IBAMA uma espécie em extinção, o que significa que caçá-lo ou promover a sua morte é um crime ambiental.

A área onde os indivíduos da espécie vêm sendo encontrados mortos situa-se em uma região profundamente impactada pelas obras de dragagem executadas nos arredores da Ilha de Tatuoca para a instalação de grandes empreendimentos, como os estaleiros Atlântico Sul e Vard Promar.

A MORTANDADE DE MEROS NÃO É NOVIDADE NA REGIÃO

Em 2013, a Unidade de Gestão Costeira da CPRH elaborou o Relatório Técnico n.º 28/2013, que concluiu que as atividades de dragagem e de detonação do fundo oceânico para aprofundar os canais de navegação do Porto estavam diretamente relacionadas à destruição do habitat do peixe Mero e à sua morte, bem como à morte do Boto-Cinza, outra espécie em extinção.

O relatório técnico também apontou a ocorrência de danos ao habitat de outras espécies da fauna recifal, prejudicando diretamente a pesca artesanal. As penalidades deixaram de ser aplicadas, contudo, após o então Procurador Geral do Estado Thiago Norões ter se manifestado em desfavor das condenações administrativas, por meio de um parecer elaborado um mês antes de vir a ser nomeado presidente da empresa pública SUAPE.

Em que pese SUAPE negue sem nenhum fundamento que a região seja habitat de peixes Mero, a empresa chegou a ser condenada em 2016 pela Justiça Federal pelos danos socioambientais ao ecossistema marinho e à pesca artesanal decorrentes das atividades de dragagem, com base em vários documentos técnicos, dentre eles o parecer técnico da CPRH referente à morte do peixe Mero.

Tendo em vista o aparecimento de novos Meros mortos, foi protocolizada uma denúncia junto ao órgão ambiental, em que se solicitou a averiguação da situação e o monitoramento da qualidade das águas naquela área e arredores, bem como das intervenções promovidas pelo Porto de Suape e empreendimentos instalados nas proximidades, a fim de verificar eventual alteração danosa no habitat da espécie em questão.

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Cabo de Santo Agostinho

[Leia Já] Denúncia: Suape destrói casas e patrimônio de posseiros


Mesmo após inauguração da Fábrica Aché na região dos Engenhos Ilha e Jurissaca, no Cabo de Santo Agostinho, 41 posseiros expulsos de suas terras seguem sem receber indenizações

Foi preciso que a reportagem caminhasse quase três horas para percorrer a trilha que liga os engenhos Ilha e Jurissaca, no Cabo de Santo Agostinho. Cerca de dez posseiros nos convidaram a conhecer o perímetro depois que o Complexo Industrial Portuário de Suape iniciou uma nova onda de demolições de casas e remoções de cercas de arame e estacas que demarcavam as propriedades de agricultores instalados nas terras, localizadas no entorno da recém-inaugurada fábrica dos laboratórios Aché.

O empreendimento, inaugurado em outubro de 2019, motivou uma série de desapropriações, sendo 41 delas ligadas a famílias que ainda não receberam indenização. Com a destruição da estrada de acesso à zona rural, encerrada agora por muros gigantescos, o caminho para as propriedades tornou-se um suplício. Mata adentro, uma trilha aberta pelos próprios posseiros não dá passagem para carros ou motos. Só se passa a pé.

Diante do amontoado de tijolos que por 30 anos foi a casa que garantiu a subsistência de sua família, o posseiro José Severino dos Santos, de 64 anos, conta que apenas assistiu, de longe, à derrubada do imóvel. “Não encostei por medo. Cheguei no terreno e vi de longe. Era um grupo de seis homens (segurança privada de Suape) com martelos, marretas e picaretas, derrubando a casa da minha irmã”, conta. Se no passado a área era repleta de vizinhos e de chão bom para o plantio de batata, macaxeira, maxixe e milho, agora apenas um enorme descampado circunda os destroços da casa. “Indenizaram todos os terrenos ao redor desse, menos a gente e minha irmã ficou sozinha. Depois, apareceu um gado que ninguém sabe de quem é e destrói tudo. Eles vão isolando, para a turma correr”, conclui.

Mas correr para onde? Desde que foi expulsa das terras em que morava e trabalhava, a posseira Maria Joseilda da Silva precisa enfrentar 12km todos os dias para plantar e colher feijão, no Engenho Jurissaca. “O nosso terreno era no Posto do Padre, o que aconteceu foi que me chamaram para fazer o acordo e nunca pagaram a indenização. Ninguém vive de boniteza nem de brisa e preguiça de trabalhar eu não tenho”, comenta.

Maria Joseilda: “não posso é deixar meus filhos morrerem de fome”. (Rafael Negrão)

Mesmo em época de colheita farta, Maria não apura mais do que R$ 60 por semana, somando, nos melhores meses, a renda de R$ 240, com a qual sustenta três filhos. “Sou viúva e o INSS cortou a pensão que eu recebia do meu marido. Queria perguntar ao governador qual foi o desenvolvimento que ele trouxe para cá, porque meus filhos estão todos desempregados. A gente vê povo trabalhando na fábrica, mas ninguém daqui”, critica. Por vezes, a agricultora, é obrigada a trabalhar sob a observação da segurança privada de Suape. “Ficam ali debaixo de um pé de azeitona, perguntando se venho sozinha, se tenho medo, se tenho marido…Eles dizem que não posso plantar, mas o que não posso é deixar meus filhos morrerem de fome”, argumenta.

Vista com admiração por outros posseiros e constantemente descrita como uma mulher dotada de uma coragem “que muito homem não tem”, Maria foi uma das agricultoras realocadas para uma nova área depois de uma onda de expulsões executadas a mando de Suape, há cerca de dois anos. “Os posseiros acabaram ficando muito distantes uns dos outros e reagrupá-los para que eles se fortaleçam foi nossa estratégia”, explica Vera Lúcia Melo, presidente da Sociedade de Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos.


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Ambiental Cabo de Santo Agostinho SUAPE

ESTÁ CHEGANDO A HORA!

✊🏾Chegou o grande dia! Vamos ocupar a praça 55 da Cohab (Cabo) com música, dança e cinema. E fazer um importante debate sobre desenvolvimento e desigualdade. Não perca a primeira exibição pública do documentário Território Suape, produção da Marco Zero com Símio Filmes e Ventana Filmes.

🎤Vai ter pintura de camisa e apresentações de Pixain Crew, Nanny Nagô e do Coco de Seu Zé Moleque. A galera do Fojuca, Centro das Mulheres do Cabo e Fórum Suape também vai estar por lá. Logo mais, a partir das 18h. Chega junto!!!

Quer receber as reportagens da Marco Zero Conteúdo em seu whatsapp? Clique aqui: https://bit.ly/zap_MZ

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Cabo de Santo Agostinho Convite Desigualdade Encontro SUAPE

Exibição do documentário Território Suape

Documentário longa-metragem produzido pela Marco Zero Conteúdo, em parceria com Símio Filmes e Ventana Filmes, expõe a desigualdade irradiada pelo Complexo de Suape na ocupação do território do Cabo de Santo Agostinho.


As oportunidades de negócio para as grandes construtoras e seus bairros planejados de “alto padrão” e a vida vivida nos territórios periféricos na cidade de maior vulnerabilidade para o jovem negro no Brasil.

Exibição de estreia seguida de debate na sexta-feira, 31 de janeiro, às 18h, na praça 55 (Cohab), no Cabo.

Confirme presença no evento: https://bit.ly/38pj02D

Apoio e participações do Fórum de Juventudes do Cabo (Fojuca), Centro das Mulheres do Cabo e Fórum Suape.

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Ambiental Governo Impactos

[JC Online] Total de óleo recolhido em praias de Pernambuco chega a 1.500 toneladas

Nesse domingo (27), a reportagem registrou a presença da substância na Praia dos Carneiros
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

JC Online
Publicado em 28/10/2019, às 19h25

O total de óleo recolhido no litoral pernambucano chegou a 1.500 toneladas. Nesta segunda-feira (28), 14 praias do Estado apresentaram manchas, mas em pequenas proporções. Toda a substância coletada está sendo levada para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Pernambuco, localizado em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.

Nesta segunda-feira (28), o material foi encontrado nas seguintes praias:

• Merepe, Ipojuca (vestígios)
• Cupe, Ipojuca (vestígios)
• Muro Alto, Ipojuca (vestígios)
• Nossa Senhora do Ó, Paulista (vestígios)
• Pau Amarelo, Paulista (vestígios)
• Conceição, Paulista (vestígios)
• Maria Farinha, Paulista (vestígios)
• Sossego, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Enseada dos Golfinhos, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Pontal da Ilha, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Enseada do Corais, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Gaibu, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Itapuama, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)

Na praia do Cupe, mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram ação de reconhecimento de áreas com óleo perto dos corais.

Nesse domingo (27), a reportagem do Jornal do Commercio esteve nas praias de Tamandaré e registrou a presença da substância nos corais da praia dos Carneiros, ainda na areia, em maior quantidade, em Boca da Barra e na foz do Rio Mamucabas. Do Litoral Sul ao Norte, saiba como foi o domingo nas praias em Pernambuco.

Leia a matéria completa no site: JC Online

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Ambiental Governo Impactos

[El País] O trabalho quase impossível de se limpar com as mãos as praias contaminadas por óleo do Nordeste

Na praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho, centenas de voluntários tentam reduzir os danos do misterioso vazamento que já atinge praias de 201 localidades em nove Estados

Voluntários se mobilizam para limpar a praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho (PE). [Fotografia: TERESA MAIA]

“Hoje eu venho, amanhã eu venho, e depois também”, afirma Paulo Vitor. O rapaz de 19 anos está bastante seguro de sua decisão, apesar de seu corpo estar coberto por uma espessa camada de óleo que faz a pele arder ao ficar exposta ao sol. Nesta terça-feira, ele era uma das centenas de pessoas que lotavam a praia de Itapuama para tentar salvar esse pedaço do litoral de Pernambuco. Localizada no município de Cabo de Santo Agostinho, a pouco mais de 20 quilômetros da turística praia de Boa Viagem, em Recife, Itapuama é umas das seis praias da região que foram contaminas por um misterioso petróleo derramado em alto mar que chegou ao litoral do Nordeste brasileiro há dois meses e já atingiu 201 localidades em 80 municípios de nove Estados, segundo o último balanço do Governo federal. “Se ficar alguma ferida, vai ter valido a pena. Isso que a gente está fazendo… Quem é cabense, quem frequenta essas praias, chega e vê uma coisa dessas… É até emocionante”, conta o jovem, que está no primeiro período de Ciências Biológicas. Deseja ser biólogo marinho.

Paulo Vitor não hesita em mergulhar na água para tentar retirar o petróleo que está submerso. Mas esta é apenas uma das muitas tarefas que mobilizam os voluntários, que vieram de várias cidades da região. Qualquer pessoa pode chegar e ajudar. Protegida com luvas, botas e máscara (conforme determinam as instruções difundidas por ONGs e pela Prefeitura), Patrícia Henry tenta retirar com uma espátula a substância preta que ficou incrustada nas pedras da praia. “Como o óleo está muito grosso, se alguém não tirar, não vai sair das pedras. Ontem, retiraram uma tartaruga que se debatia. O pessoal teve que cavar com a unha para retirar o óleo“, conta esta engenheira civil, de 27 anos. “Estou tentando me dedicar àquilo que minha ferramenta me permite fazer, mas o óleo é bem espesso. Ele gruda, entra em qualquer buraquinho. Imagina como está nos corais dentro mar… Tem coisas que não dá para retirar”, lamenta a produtora audiovisual Maíra Lisboa, que trouxe água e duas pás de casa.

Enquanto conversa, forma com as mãos, devidamente protegidas por luvas, uma pequena bola preta com o óleo que conseguiu retirar das rochas. “Infelizmente já aconteceu e parecem não estar se importando muito. Como não temos ajuda do Governo, juntamos o que temos. É uma autogestão mesmo. Todo mundo está vindo, aprendendo e tentando ver qual é a maneira de fazer, e ajudando no que puder”, explica. Seu desabafo parece refletir o sentimento de boa parte das pessoas presentes no mutirão: o de que o poder público como um todo falhou. Identificado há cerca de dois meses, o petróleo se espalhou ao longo de mais de 2.200 quilômetros de costa, entre o Maranhão e a Bahia, sem que as autoridades exibissem um algum tipo de plano detalhado de contenção.

Leia a matéria completa no site: el pais

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Ambiental Governo Impactos Preservação

[El País] Quinze praias do Nordeste sob o jugo do vazamento de óleo

Recife / Salvador de Bahía / Aracaju / Maceió 

Dez fotógrafos de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia retratam os estragos do vazamento de óleo na região e o trabalho de voluntários para minimizar os prejuízos.

1. Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Voluntários fazem a remoção de porções de óleo com rede improvisada [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

2. Garoto tenta retirar o petróleo do corpo, após atuar na remoção das manchas, no mar na Praia de Itapuama, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

3. Centenas de voluntários trabalharam para a remoção das manchas de óleo. Com ferramentas, sacos e equipamentos provenientes de doações, o grupo trabalhou durante todo o dia na Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]
4. Praia de Itapuama, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Entre os voluntários, algumas crianças e adolescentes participaram da ação. Na foto, após ajudar na remoção das manchas, uma criança sai do mar de óleo e retorna para a areia da praia. O contato prolongado com a substância causa queimaduras, dores de cabeça, tontura e náuseas. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]
5. A tradicional jangada, usada por pescadores e turistas ficou presa na praia ocupada pelo óleo. Praia dos Carneiros, Tamandaré, Pernambuco. [DIEGO NIGRO]
6. No litoral norte de Alagoas, na praia de Peroba, que faz parte da deslumbrante Maragogi, o óleo mancha a beleza dos recifes. [DIEGO NIGRO]

7. No manguezal da Coroa do Meio, em Aracaju, Sergipe, um pescador recolhe a rede encharcada pelo óleo. [JANAÍNA SANTO]

8. Redes de contenção do óleo levadas pela maré até as pedras da orla de Aracaju, uma das áreas mais atingida pelo óleo no estado de Sergipe. [JANAÍNA SANTO]

9. Pai Velho, pescador na praia de Itapuã, Salvador, Bahia. Pescador desde os 10 anos de idade, ele conta: “eu nunca vi quantidade de óleo como essa aí! O povo agora sente medo de comprar peixe”. Ele diz que já sente o impacto nas vendas. [MARCEL LOPES]

10. O impacto econômico começa a atingir os pescadores, como ‘Seu Raimundo’, 53 anos e pescador na praia do Rio Vermelho. “O impacto desse vazamento está péssimo. As vendas caíram bastante”. [MARCEL LOPES]

11. Gigante manta de óleo atinge o litoral norte do estado de Pernambuco na Praia do Janga, em Paulista. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

12. Uma multidão de voluntários se esforça para retirar o óleo da praia de Itapoama, em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [TÚLIO ASSIS]

13. A retirada do óleo da costa do Nordeste é um esforço voluntário dos moradores das cidades costeiras. Praia de Itapoama, em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [TÚLIO ASSIS]
14. No improviso, qualquer recipiente é utilizado para armazenar o óleo retirado das praias pelos voluntários. Praia de Muro Alto, Ipojuca (Pernambuco). [TÚLIO ASSIS]
15. Na praia de Muro Alto, Ipojuca, Pernambuco, voluntários usam rede para recolher troços de óleo cru das águas. [BRUNA VELOSO]

Leia a matéria completa no site: El País

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Ambiental Governo Impactos Jaboatão

[Diário de Pernambuco] Manchas de óleo chegam às praias de Candeias e Sossego

Fragmento de óleo retirado na praia de Candeias, Jaboatão dos Guararapes.
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Jaboatão)
Publicado em: 25/10/2019 09:13 | Atualizado em: 25/10/2019 12:11
Na manhã desta sexta-feira (25), as manchas de óleo chegaram às praias de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e Sossego, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte do estado. Ambas foram atingidas por fragmentos e poucos voluntários e técnicos estiveram no local para realizar a limpeza. A assessoria de Jaboatão informou, nesta sexta, que já foram retirados meio quilo de fragmentos de Candeias.

Em Jaboatão, a praia de Barra de Jangada já tinha registro de manchas desde a madrugada da última quarta-feira. Já Itamaracá, apresentou manchas de óleo na quinta-feira, nas praias de Pilar e Jaguaribe.

Segudo o morador do bairro de Candeias, Djalma Carneiro, 34 anos, a maior concentração do óleo é na divisa entre a praia de Candeias e Barra de Jangada. Com o avanço da maré, as partículas foram dissipadas para a faixa de areia. Ele relata que dois funcionários do Ibama e quatro bombeiros civis estão no local, mas não há ponto de coleta. ‘É um descaso, quem está fazendo o trabalho pesado é o povo. Não tem ponto de coleta aqui em Candeias, só em Barra de Jangada. Ou seja, as pessoas que estão recolhendo o óleo acabam jogando os resíduos no lixo comum’, disse.

Leia a matéria completa no site: diário de pernambuco

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Ambiental Governo Impactos Saúde SUAPE

[NE10] Coleta e análise de amostras de água das praias atingidas por óleo é iniciada

Governo inicia coleta e análise de amostras da água das praias atingidas
pelas manchas de óleo (Hélia Scheppa/SEI)
NE10 INTERIOR 
Texto de Marília Pessoa
25/10/2019 08:5
As equipes do Governo de Pernambuco começaram nessa quinta-feira (24) a recolher amostras de águas das praias do litoral pernambucano que foram atingidas pelas manchas de óleo. O objetivo é analisar se há hidrocarbonetos presentes, compostos presentes no petróleo que, em grandes quantidades, pode ser prejudicial à saúde.

O material será encaminhado para se analisado no laboratório Organomar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que fechou uma parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A coleta foi feita nas praias do Paiva, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Carneiros, Maracaípe, Muro Alto, Suape, Itapuama, Gaibú e Pedra do Xaréu. O trabalho é feito por profissionais do laboratório da CPRH, com o apoio dos professores do departamento de Oceanografia da UFPE, além de especialistas em poluição marinha por petróleo.

Leia a matéria completa no site: ne10

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