EnglishPortugueseSpanish
EnglishPortugueseSpanish
Categorias
Uncategorized

CONFIRA O LANÇAMENTO DO RELATÓRIO DA PLATAFORMA DHESCA

Relatório da Plataforma Dhesca é lançado nesta quinta-feira (6), na Defensoria Pública da União, no Recife.
O documento aponta diversas violações de direitos humanos cometidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape e faz diversas recomendações ao Estado e aos órgãos públicos.
A solenidade reuniu lideranças comunitárias, populações tradicionais do Cabo e Ipojuca, Ministério Público Estadual de Pernambuco (Cabo e Ipojuca), Ministério Público Federal, Movimento Ligados à Moradia, Sindicato dos Petroleiros, Organizações Não Governamentais, Prefeitura do Cabo, Defensoria Pública da União, Agência Marco Zero Conteúdo, além do vereador do PSOL, Ivan Moraes do Recife.

TENHA ACESSO AO RELATÓRIO

Categorias
Uncategorized

PLATAFORMA DHESCA BRASIL LANÇA RELATÓRIO SOBRE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAIS E TERRITORIAIS NA REGIÃO DO COMPLEXO DE SUAPE


Missão realizada pela Plataforma identificou que empresas operam com licenças ambientais irregulares, colocam em risco o ecossistema local e ameaçam a vida e a subsistência da população de Cabo Santo Agostinho e Ipojuca.

A Plataforma de Direitos Humanos lança, no dia 06 de dezembro, em Recife, o Relatório Complexos Industriais e Violações de Direitos: o Caso de SUAPE – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiroscom um retrato sobre as violações de direitos humanos e ambientais decorrentes da instalação e da operação do megaempreendimento no litoral sul de Pernambuco, e com recomendações a órgãos públicos.
Realizada em parceria com Fórum Suape*, Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), Centro das Mulheres do Cabo, com o portal Marco Zero Conteúdo e o Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop), a missão da Dhesca Brasil aconteceu entre os dias 07 e 11 de maio de 2018.
Em visita a campo, os relatores identificaram que a convivência entre as 6.800 famílias com as cerca de 200 empresas presentes no complexo, em uma área de 135 quilômetros quadrados, ou 13.500 hectares, é tensa em diversos aspectos. A falta de participação popular nos processos de decisão sobre os bens de uso comum, fundamentais para sua subsistência; bem como a degradação dos ecossistemas presentes na região – contaminação de água, danos ao habitat de espécies protegidas, por exemplo – somadas ao crescimento da violência urbana, ocupações irregulares e atuação de um grupo de vigilância local formado por ex-policiais e seguranças privados constituem o cenário de violações aos direitos dos moradores de Cabo Santo Agostinho e Ipojuca que levaram a missão da Plataforma de Dhesca até a região.

Licenças irregulares, destruição de imóveis e aumento da violência urbana
A partir de entrevistas com moradores, lideranças e representantes da empresa Suape, bem como a análise de documentos oficiais, a relatoria identificou que organizações como a termelétrica Suape Energia, por exemplo, operam com irregularidades. Os estudos de impacto ambiental são inconsistentes e incompletos por não darem conta de todos os danos causados pela operação, assim como as licenças ambientais obtidas vieram de um escritório de advocacia, o que é vedado por lei. Além disso, remoções forçadas são outro ponto identificado.
Neste ponto, Guilherme Zagallo relata sobre o desafio de se acessar esse tipo de documentação. “Há uma relevante fragmentação das informações acerca dos licenciamentos, além de uma grande dificuldade para acessar as informações sobre os procedimentos de licenciamento ambiental das empresas que operam no Complexo Industrial Portuário.” afirma.
Desde 2009, a destruição de imóveis e plantações, e roubo de material de trabalho de agricultores e pescadores por parte de posseiros e supostos funcionários do Complexo é realidade, o que impossibilita a subsistência destes moradores. Entre 2009 e 2016, foram emitidos cerca de 100 boletins de ocorrência denunciando esse tipo de ação.
Quanto à violência urbana, o relatório indica que Cabo Santo Agostinho e Ipojuca superam índices nacionais: o número de vítimas de crimes violentos letais intencionais cresceu 60% de 2012 a 2017 na região. No ano passado, a taxa de estupros foi de 38,5 e 36,1 por 100 mil habitantes em Ipojuca e Cabo, respectivamente; enquanto a nacional foi de 24.
Ainda que a economia pernambucana receba maiores e mais frequentes investimentos, nos dias de hoje, cerca de 80% da população do estado vivem com uma renda menor ou igual a dois salários mínimos. Os municípios que recebem investimentos são as localidades mais prejudicadas, como é o caso de Cabo e Ipojuca. “Na observação de campo, foi possível identificar a centralidade do racismo ambiental que acontece na região do Complexo Suape. Como a maioria da população afetada é negra e composta, em boa parte, de mulheres, se trata de um processo racista atravessado por desigualdades e violências históricas. A população branca não é afetada.” constata Cristiane Faustino, relatora da missão.
Monitorar de forma permanente os indicadores ambientais, coibir definitivamente os abusos cometidos por forças com poder de polícia na região, concluir o reassentamento das famílias, investigar denúncias de violência física e psicológica estão entre as 50 recomendações do Relatório às esferas do Executivo e Legislativo e a órgãos como Ministérios Públicos, Superintendência de Patrimônio da União em Pernambuco e Ordem dos Advogados do Brasil.
“A publicação poderá ser importante instrumento de luta e denúncia das comunidades afetadas pelo Complexo e subsidiar denúncias internacionais.” conta Melisandra Trentin, integrante da coordenação da Plataforma Dhesca Brasil.
Relatório Complexos Industriais e Violações de Direitos: o Caso de SUAPE será lançado nos dias 06 e 10 de dezembro, respectivamente, na Defensoria Pública da União em Recife (PE) e, na audiência pública do Conselho Nacional dos Direitos Humanos em Brasília (DF). A publicação será, ainda, referência na audiência com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a situação de defensoras e defensores ameaçados pela atividade empresarial no próximo dia 05.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA PLATAFORMA DHESCA BRASIL
Helisa Ignácio
comunicacao@plataformadh.org.br(11) 3151 2333 – ramal 115
Lizely Borges
lizely@terradedireitos.org.br(41) 3232 4660 | (41) 9 9222 5382

FÓRUM SUAPE
Rafael Negrão
rafaelnegrao.assessoria@gmail.com
(81) 9511 1987 

Categorias
Uncategorized

MTST COBRA A ENTREGA DO RESIDENCIAL EM VILA CLAUDETE QUE BENEFICIARIA 6,8 MIL FAMÍLIAS

Estava previsto para março de 2016 a entrega de 2.620 casas do Residencial Governador Eduardo Campos, localizado na Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho. As residências foram construídas pela empresa CMT Engenharia, com recursos da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 190 milhões, no âmbito do  Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
As casas, que destinavam-se ao reassentamento das comunidades removidas das áreas onde se instalou o Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), têm apenas 40 metros quadrados, seguindo o padrão do MCMV, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
REASSENTAMENTO SEM RESPEITO AOS MODOS DE VIDA
Facilmente se percebe que tal política de habitação é mais adequada para famílias urbanas, não atendendo bem às necessidades específicas das famílias rurais de agricultores, coletores e pescadores artesanais que estão sendo removidas das áreas. 
Em primeiro lugar, porque são famílias numerosas, que não cabem em casas tão pequenas. E em segundo lugar, porque os modos de vida específicos dessas famílias ficarão completamente inviabilizados na nova moradia, assim como ocorreu em Nova Tatuoca. As novas casas, que são longe do mangue e do mar e que não dispõem de espaços para plantio de alimentos, impossibilitam completamente as famílias de continuarem a tradição da agricultura, do manejo de árvores frutíferas e da pesca artesanal. 
Nenhuma consulta pública foi feita a essas populações para que elas participassem do processo de decisão sobre como seriam suas próprias vidas dali em diante, tendo-lhes sido imposta uma nova realidade que nada condiz com as suas bases de sustento.
MORADIA PARA FAMÍLIAS URBANAS
Felizmente, o Residencial passou a ser também uma estratégia para a redução do grande déficit habitacional do município do Cabo, atendendo a famílias de baixa renda que estão em áreas precárias ou de risco. Atualmente, 16 mil famílias necessitam de moradia, segundo o MTST. No entanto, as obras atrasaram e se arrastaram por mais de dois anos. E hoje, mesmo estando prontas, as casas ainda não podem ser entregues aos beneficiários. “A prefeitura não liberou a entrega das moradias, porque o Estado e Suape não construíram escolas, postos de saúde, creche e outros serviços, como haviam prometido”, afirmou Claudevânio Marcelino, liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). 
Para Claudevânio, infelizmente não existe um interesse por parte dos governos na entrega dessas moradias. “Nós observamos uma maciez dos governos quando o assunto é moradia de interesse social e popular, pois as famílias é quem estão sofrendo sem casas em áreas impróprias e em ocupações sem o mínimo de condições de uma vida digna” desabafou o coordenador do MTST.

Categorias
Uncategorized

INCRA INICIA TRABALHOS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA ILHA DE MERCÊS

Em 27 de setembro de 2018, o INCRA se reuniu com a Comunidade Quilombola Ilha de Mercês, localizada no Engenho Mercês, em Ipojuca, para comunicar o início dos trabalhos para a elaboração do RTID (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação). O RTID, que é um documento necessário para o processo de regularização fundiária e titulação do território quilombola, consiste em, dentre outras coisas, estudos antropológicos, cartográficos, socioeconômicos e dos impactos ambientais ocorrido no território.
A Comunidade Quilombola Ilha de Mercês, que já é certificada pela Fundação Cultural Palmares, vêm travando há anos uma batalha contra o poder político e econômico de SUAPE, que tem interesse em se apossar do território da comunidade. Assim como todas as demais comunidades atingidas pelo CIPS, Ilha de Mercês foi alvo de constante violência por parte de representantes da empresa, que, frequentemente armados, destruíam casas e lavouras, roubavam materiais e ameaçavam  os membros da comunidade. 
Em face de muitas famílias não terem resistido à pressão, hoje a comunidade é muito menor do que era originalmente, assim como o território sofreu grandes perdas, estando hoje parte das terras sob o poder de grandes empresas.

Categorias
Uncategorized

ELEIÇÕES 2018: ELE NÃO, ELE NUNCA

As eleições presidenciais 2018 nos colocam diante de um momento histórico e decisivo para o futuro que queremos para o nosso país. Há dois cenários possíveis após as eleições: ou podemos retomar a Democracia e os direitos da população que foram feridos de morte após o Golpe de 2016, ou podemos afundar o Brasil ainda mais no mar de retrocessos. Reconquistar nossos direitos ou perdê-los de vez: essa decisão é nossa.
É preciso, portanto, estar atento e atenta para o lado em que o seu candidato está. Se seu candidato defende o retorno da ditadura militar, homenageia torturadores, acha que mulheres nasceram de uma “fraquejada” e que merecem ganhar menos porque engravidam, diz que homossexuais merecem ser espancados e compara quilombolas a bicho, então é hora de refletir e mudar o voto para alguém que não pregue o ódio.
Pensemos na nossa história, de onde viemos, o que queremos e a luta que estamos travando para conseguir sobreviver em meio a tanta desigualdade e injustiça. Nós não podemos eleger alguém que desconsidera tudo isso. Não podemos aceitar um candidato que propaga e incita o ódio contra nós, pois já carregamos nas costas o fardo de toda uma vida de opressão e violência. 
Nossa luta precisa estar refletida no nosso voto! Lembre-se: estamos votando hoje para reivindicar amanhã. Será que seu candidato, se eleito, vai lhe ouvir?
Voto também é exercício de coerência. Por exemplo: como um quilombola que luta por seu território poderia votar em alguém que diz que não daria nem mais um centímetro de terra para esse povo?
Nós do Fórum Suape somos a favor do respeito e da permanência dos direitos do povo. É justamente exercendo essa coerência que jamais apoiaríamos um candidato que reforça o preconceito e o ódio contra mulheres, pobres, negros(as), agricultores (as), sem-terra, indígenas e quilombolas. 
Reflita, converse com as pessoas próximas sobre isso. O próximo dia 28 de outubro é mais um dia de luta.

Categorias
Uncategorized

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A DISCIPLINA DESCOLONIALIDADE E DIÁLOGO DE SABERES EM TERRITÓRIOS

Estão abertas as inscrições para *ALUNOS EXTERNOS na Disciplina Descolonialidade e Diálogo de Saberes em Territórios.
Período de inscrição: 05 a 10 de outubro
Local de Inscrição: Secretaria Acadêmica do IAM/Fiocruz
Horário: 09h às 11h e 14h às 16h
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
• Ficha de Inscrição (anexa – página 03) preenchida e assinada;
• Carta justificando interesse pela disciplina (ou emitida pela instituição de origem do
candidato);
• Cópia nítida e autenticada (frente e verso) do diploma do curso de graduação ou pósgraduação*;
• Cópia autenticada da Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor;
• Comprovante de quitação eleitoral da última eleição;
• curriculum vitae (resumido).
A Ficha de Inscrição depois de preenchida, impressa e assinada deverá ser entregue na Secretaria Acadêmica pessoalmente.
Categorias
Conferência SUAPE

DOCUMENTO FINAL DA 1ª CONFERÊNCIA POPULAR DE SEGURANÇA PÚBLICA É ENTREGUE À SDS

Comissão do Fórum Popular de Segurança Pública entrega documento a representantes da SDS/PE
O Fórum Popular de Segurança Pública de Pernambuco se reuniu no último dia 24 de setembro com representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) para entrega do documento final da 1ª Conferência Popular de Segurança Pública de Pernambuco,realizada no dia 11 de agosto, que contou com a participação do Fórum Suape e de representantes das comunidades atingidas pelo CIPS.

Na ocasião do encontro com a SDS, o caso da empresa pública SUAPE foi colocado como uma questão que exige ações urgentes por parte do Estado, em face da conhecida relação que a empresa mantém com as comunidades locais, fazendo uso de práticas abusivas e violentas com o intuito de forçá-las a sair do território.
Também se discutiu sobre o aumento da violência na cidade do Cabo de Santo Agostinho e a necessidade de maior atenção do Estado para esse município. De acordo com o Mapa da Violência de 2018, o Cabo é um dos municípios brasileiros com o maior grau de vulnerabilidade para a juventude negra. A população indica o crescimento da violência e imensa insegurança corroborada pelos altos índices de violência letal.
Categorias
SUAPE UFRPE Vila Nova Tatuoca

VILA NOVA TATUOCA RECEBE ATIVIDADES DE PROJETO DE EXTENSÃO DA UFRPE

Nos dias 20, 21 e 22 de setembro, a comunidade que foi removida à força da Ilha de Tatuoca e que hoje reside no conjunto habitacional Vila Nova Tatuoca recebeu a atividade de imersão promovida por um projeto de extensão da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em conjunto com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC).
Durante os três dias foram realizados diversas atividades voltadas às famílias, como mutirão de cuidado e plantio da praça, cine-jangada, almoço coletivo, além de oficinas com os seguintes temas: 1) mulheres produzindo sua saúde com fitoterápicos, 2) crianças germinando saberes com as plantas, e 3) pescadores compartilhando conhecimentos e organização do espaço.
Desde 2015, o Projeto de Extensão da UFRPE vem trabalhando o resgate e a socialização dentro da comunidade, com o foco na agricultura familiar, urbana e peri-urbana. Em 2014, a população da Ilha de Tatuoca foi removida de seu ambiente natural para um ambiente que não proporciona condições de sociabilidade e que inviabilizou a manutenção dos modos de vida que a comunidade levava antes de ser removida da ilha.
De acordo com uma das coordenadoras do projeto de Extensão da UFRPE, Lourinalda Oliveira, a ideia é fortalecer as comunidades que foram realocadas do seu território, promovendo a sua integração. “Nós buscamos com nossas ações envolver a comunidade com diversas práticas de agricultura familiar, trazendo a autonomia e valorizando o aspecto de unidade dos trabalhos coletivos, por meio de mutirão”, afirmou a professora do Departamento de Química da UFRPE.
Além do trabalho da UFRPE, a Vila Nova Tatuoca recebe mensalmente atividades de roda de terapia comunitária, reuniões de fortalecimento e oficinas temáticas com mulheres, crianças e adolescentes, realizadas pelas técnicas da equipe pedagógica do CMC.
A DIFÍCIL E SOFRIDA ADAPTAÇÃO À NOVA REALIDADE

Sem árvores e terra para plantio e ainda distantes do mangue e do mar, as 75 famílias que antes viviam da coleta, da pesca e de pequenas lavouras, hoje são forçadas a conviver com a dura realidade de privação, completamente destoante da vida plena que levavam na ilha.
Enquanto as antigas casas de taipa propiciavam um conforto térmico, as novas casas, construídas com materiais inadequados, são insuportavelmente quentes, fazendo com que as pessoas constantemente passem mal. Por sua vez, quando chove, o morro de barro que circunvizinha a comunidade torna o local ainda mais precário, inundando os quintais e as casas de lama.
Nesse sentido, com o intuito de tornar a realidade mais agradável, a comunidade, junto com o projeto de extensão da UFRPE, vem realizando o plantio de árvores para tornar o local mais fresco e evitar a erosão do paredão de barro. Também estão planejando a manutenção de quintais produtivos, com plantas medicinais e com criação de galinhas e codornas.

Categorias
Mostra fotográfica SUAPE

MOSTRA FOTOGRÁFICA VAI RETRATAR OS MODOS DE VIDAS DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS ATINGIDAS POR SUAPE

Foto de Renata Albuquerque, da Comissão Pastoral da Terra

De 8 a 20 de novembro, o Fórum Suape – Espaço promoverá a mostra fotográfica “Rizoma e Marés: berço da vida”, que acontecerá no Centro Cultural dos Correios, na Rua Marquês de Olinda, Recife Antigo.
A exposição busca lançar luz sobre as comunidades tradicionais atingidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), que ao longo das últimas décadas vêm sofrendo um processo cruel de invisibilização e violação de direitos.
A partir de registros fotográficos do povo que habita a região, a mostra busca valorizar os seus modos de vida e suas formas de uso do território, em contraposição ao projeto de aniquilação cultural que SUAPE representa para essas comunidades. Traz uma história de dor, mas também de luta e resistência de um povo que teima em permanecer em seu território ancestral, o qual vem passando por profundas transformações.

O evento, que terá entrada franca, contará com registros fotográficos de João Roberto Ripper, Renata Albuquerque (da Comissão Pastoral da Terra), Rafael Martins e Bruna Valença.
Categorias
CMC SUAPE UFRPE Vila Nova Tatuoca

NOVA TATUOCA RECEBE ATIVIDADES DA UFRPE E CMC

Iniciou na manhã desta sexta-feira (21), as atividades de imersão promovida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na Vila Nova Tatuoca e o Centro das Mulheres do Cabo (CMC). Ação conta com a parceria do Fórum Suape.
Dentre as atividades foram programadas: mutirão de cuidado e plantio da praça, cine-jangada, almoço coletivo, oficina mulheres produzindo sua saúde com fitoterápicos, oficina crianças germinando saberes com as plantas, oficina pescadores compartilhando conhecimentos e organização do espaço.

plugins premium WordPress