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Direitos humanos SUAPE

FÓRUM SUAPE PARTICIPA DE SEMINÁRIO PARA DISCUTIR POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS

São inúmeras as denúncias envolvendo violações de Direitos Humanos contra empresas em todo o Brasil. Não importa se são privadas ou estatais, se nacionais ou estrangeiras: a forma como vêm desenvolvendo suas atividades, muitas vezes, se dá em completo desrespeito às leis ambientais e aos direitos dos povos diretamente afetados pelos empreendimentos. O Estado tem falhado no seu dever de prevenir, responsabilizar e reparar os danos produzidos de modo a acobertar essas empresas.
Diante desse cenário, movimentos sociais e organizações não-governamentais, em parceria com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), integrante do Ministério Público Federal (MPF), constituíram, em 2014, um Grupo de Trabalho voltado para debater a questão. O referido GT se reuniu nos dias 28 e 29 de agosto em Brasília (DF) para aprofundar os debates que vêm ocorrendo há quase 4 anos.
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Conferência Segurança SUAPE

ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS PROMOVEM A 1ª CONFERÊNCIA POPULAR DE SEGURANÇA PÚBLICA

Nos dias 10 e 11 de agosto, foi realizada a 1.a Conferência Popular de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, reunindo diversas representações da sociedade civil organizada. O evento ocorreu sob o Viaduto Capitão Temudo, na comunidade do Coque, área central da cidade do Recife. Cerca de 40 entidades e movimentos populares promoveram o evento, que teve como intuito a elaboração de um plano de segurança pública com demandas da população, que será entregue ao Governo do Estado.
Para uma das articuladoras da ação, Edna Jatobá (do Gajop), a Conferência é um importante espaço para debater os rumos da segurança pública do Estado. “Estamos dialogando com a vontade e os anseios das diversas comunidades a fim de focarmos em políticas públicas, pois são essas comunidades que sabem onde o calo aperta, que sabe o quanto e como sua juventude está morrendo e como melhorar significativamente essa situação de caos na segurança que eles vivem”, pontuou.
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Comunidade MERCÊS SUAPE

QUILOMBOLAS DE ILHA DE MERCÊS CONQUISTAM ISENÇÃO DA TAXA DE PEDÁGIO

Após muita luta, os moradores da comunidade quilombola Ilha de Mercês finalmente conquistaram a isenção da taxa do pedágio cobrada na rodovia PE-009, que dá acesso ao território da comunidade.
Desde 2011, os quilombolas vinham sendo cobrados para acessar o próprio território. Mesmo com um acordo firmado entre SUAPE e Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública da União (DPU), para que os automóveis dos quilombolas fossem liberados da cobrança de pedágio, a obrigação vinha sendo descumprida pela Concessionária Rota do Atlântico, que administra a cobrança da taxa.
A comunidade quilombola, que já havia realizado um ato no dia 11 de dezembro de 2017 (fechando a conhecida Curva do Boi, na PE-009, que dá acesso à Refinaria Abreu e Lima e a outros empreendimentos), realizou um novo ato no mesmo local, no último dia 13 de agosto.
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Engenho SUAPE

MORADORES DO ENGENHO SERRARIA SÃO GRAVEMENTE PREJUDICADOS POR OBRAS QUE PROPICIARAM INUNDAÇÕES

Cerca de nove famílias do Engenho Serraria, que continuam residindo numa área em meio a várias fábricas, nas imediações da Coca-cola, próximo à PE-060, no município do Cabo de Santo Agostinho, vêm sofrendo há vários anos com diversos impactos relacionados às atividades industriais.
Um desses impactos diz respeito às obras incompletas de terraplanagem para a instalação das empresas, que fizeram com que uma área ficasse rebaixada em relação às demais, propiciando a acumulação de água e a formação de uma lagoa que não existia antes.
No período de chuvas intensas, a água vai se acumulando cada vez mais, gerando inundações que causam diversos transtornos à comunidade de agricultores, como perda de plantações, danificação das estruturas das casas e dificuldade de passagem.
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Impactos SUAPE

SUAPE PLANEJA A INSTALAÇÃO DE MAIS DUAS USINAS TERMELÉTRICAS NA REGIÃO

Planta do local onde as duas novas termelétricas podem vir a ser instaladas no território quilombola (Imagem: SUAPE)
Contrariando Convenção 169 da OIT, as usinas estão previstas para serem instaladas no território da comunidade quilombola Ilha de Mercês
Enquanto isso, SUAPE intenta instalar mais duas usinas termelétricas na região. Duas áreas de 25 e 33 hectares, que ficam dentro do território tradicional da comunidade quilombola Ilha de Mercês, no Engenho Mercês, município de Ipojuca, já foram arrendadas para as empresas Gasen e CHPK, para a futura instalação de termelétricas movidas a gás.
Nenhuma consulta, contudo, foi feita à comunidade quilombola, como determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil assinou em 2004. Segundo a referida Convenção, as comunidades tradicionais precisam ser consultadas a respeito de qualquer intervenção em seus territórios que possa acarretar impactos aos seus modos de vida.
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Convite Encontro SUAPE

24º GRITO DOS EXCLUÍDOS E DAS EXCLUÍDAS DE PERNAMBUCO

Na próxima sexta-feira (dia 7 de setembro), acontece o 24º Grito dos Excluídos e das Excluídas de Pernambuco, com concentração a partir das 9h, na Praça do Derby (também conhecida como Praça da Democracia), no Recife. O tema da edição deste ano é “Vida em primeiro Lugar” e o lema: “Desigualdade gera violência. Basta de Privilégios”.

O ato é promovido como uma manifestação popular paralela aos tradicionais e conservadores desfiles militares, que enaltecem uma liberdade meramente formal adquirida pelo Brasil em 1822. O Grito dos Excluídos e das Excluídas vem para dizer que a nossa liberdade real, na prática, ainda não foi alcançada e que o povo brasileiro ainda está em luta para conquistá-la. Enquanto houver miséria, exploração da classe trabalhadora, genocídio dos povos negros e indígenas e tantas outras mazelas que marcam este país tão desigual, não haverá liberdade de fato.
O Grito dos/as Excluídos/as é uma manifestação popular carregada de simbolismo. É um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural, formado por pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e das excluídas.

Vivemos um momento de ataque à democracia e de enormes retrocessos no campo das políticas sociais e dos direitos dos trabalhadores, e por isso é imprescindível marcarmos presença nesse ato, a fim de reagirmos contra o atual governo ilegítimo e contra este sistema que massacra a população pobre e marginalizada. A desigualdade gera violência e precisamos dar um basta nos privilégios.

Nenhum Direito a Menos! Pela Democracia! Pela Soberania do nosso país! Por Lula Livre! Vamos juntos/as nessa caminhada.
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Engenho Impactos SUAPE Usina

USINA TERMELÉTRICA IMPACTA PROFUNDAMENTE A VIDA DE FAMÍLIA DE AGRICULTORES NO ENGENHO MASSANGANA

Seu Cláudio e Dona Amara, à espera de uma solução para o sofrimento que estão vivendo junto à família (Imagem: Marco Zero Conteúdo)
Há cerca de 9 anos, a família de Amara Joana do Nascimento, 75 anos, e Cláudio Manoel do Nascimento, 74 anos, sofrem com os impactos causados pela usina termelétrica Suape Energia (ou Energética Suape II), instalada ao lado do sítio de 10 hectares do casal, no Engenho Massangana, município do Cabo. 
A família, que está há mais de 70 anos no sítio, costumava ter uma vida digna, saudável e de muita fartura. A abundância de fruteiras, lavouras e água limpa garantia a segurança alimentar, além de uma renda para a família.
Após a instalação da usina termelétrica, contudo, nada no sítio é como antes: nada mais cresce no solo poluído, e as fruteiras que já existiam estão morrendo e não dão mais frutos bons e próprios para o consumo. A água do coco, por exemplo, adquiriu um sabor ruim, salobro. “A gente come, mas dá até medo de comer”, confessou Joana, referindo-se às frutas do sítio.
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Direitos humanos Encontro SUAPE

PFDC PARTICIPA DE SEMINÁRIO SOBRE POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS

A busca pela maximização de ganhos na atividade empresarial tem subjugado a proteção socioambiental e a garantia de direitos humanos, colocando em xeque o compromisso assumido pelo Brasil com a Agenda 2030, das Nações Unidas, que propõe uma mudança paradigmática do atual modelo de desenvolvimento. O alerta foi feito pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, durante o seminário “Direitos Humanos e Empresas no Brasil”, que acontece até esta quarta-feira (29), em Brasília/DF.
O encontro coloca no centro da discussão os impactos provocados pela atuação de grandes corporações em diversos países e a necessidade de conferir efetividade aos direitos de populações atingidas. A proposta é discutir o estabelecimento de mecanismos para prevenção, responsabilização e reparação de violações, em um diálogo que reúne órgãos do poder público, movimentos sociais, organizações não governamentais, sindicatos, universidades e especialistas com incidência nacional e internacional.

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Direitos humanos SUAPE

DOCUMENTO CONTEXTUALIZA DESAFIOS SOBRE O TEMA DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS NO BRASIL

Documento contextualiza desafios sobre o tema no Brasil, tendo como marco os Princípios Orientadores das Nações Unidas, os Planos de Ação Nacional e a proposta de um Tratado Internacional

A história brasileira e mundial demonstram que as atividades empresariais geram, muito frequentemente, inúmeros impactos negativos de caráter socioambiental e, não raramente, violações aos direitos humanos. É um desafio para os Estados conciliar o desenvolvimento econômico com a promoção e proteção dos direitos humanos, especialmente em face das consequências que produz para as populações em situação de vulnerabilidade.
O tema vem ganhando projeção paulatina na comunidade internacional, com a edição pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em 2011, de um rol de Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e a criação de dois grupos de trabalho, voltados a monitorar a implementação desses princípios e a discutir a elaboração de uma Convenção Internacional sobre o tema.
Em razão das consequências dessas iniciativas para o Brasil, e a necessidade de se enfrentar a violação de direitos humanos por empresas a partir de uma política consistente, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, lançou nesta segunda-feira (27) a nota técnica “A proteção e reparação de direitos humanos em relação a atividades empresariais”.
O documento foi elaborado a partir de reflexões do grupo de trabalho interno da PFDC, bem como por meio da interlocução com órgãos de governo e da sociedade civil. Para a PFDC, os processos internacionais sobre essa agenda, bem como o grave histórico de violações de direitos humanos por empresas no Brasil, demandam a tomada de decisões por parte do Estado e da sociedade. “O rompimento da barragem de Fundão, operada pela empresa Samarco, em Mariana/MG; a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, estado do Pará; e o funcionamento sem licença ambiental da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Rio de Janeiro, são claros exemplos dos danos provocados por esse tipo de atividade no Brasil”.
Contexto internacional
A nota técnica enfatiza que a disseminação e implementação dos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, inclusive no que diz respeito à adoção de um Plano de Ação Nacional, é positiva, mas deve considerar as diversas críticas que recebe da sociedade civil e da academia. Para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão: “apesar de uma bem-vinda etapa na construção de normas mais efetivas, a PFDC também reconhece a insuficiência desse arcabouço para lidar com o tema da violação de direitos humanos por empresas”, destaca a nota técnica.
Para o órgão do Ministério Público Federal, previamente à mobilização de esforços para a elaboração de um Plano de Ação Nacional, no caso do Brasil é necessário ponderar se a medida é adequada diante do contexto local. “É preciso ter presente o risco de que os deficit de representatividade democrática das instituições brasileiras acarretem a falta de legitimidade do Plano, sobretudo se houver desequilíbrio de forças entre os múltiplos atores que devem tomar parte num processo dessa natureza. Além disso, a definição de políticas de direitos humanos deve adotar como ponto de partida as demandas das vítimas e potenciais atingidos e, portanto, estas devem ter garantias de que o processo lhes oportunizará posição compatível com essa premissa”, reforça o documento.
A nota técnica ressalta ainda a importância de o Brasil investir na formulação de uma política pública abrangente em direitos humanos e empresas, inclusive para estender os precedentes normativos positivos consolidados na legislação e na jurisprudência para todos os casos de violações aos direitos humanos.
“Essa política pública seria construída em discussão com os múltiplos atores interessados – e sobretudo com os afetados e atingidos por atividades empresariais – e compreenderia avanços legislativos que estabeleçam um conjunto normativo vinculante e compatível com a promoção do desenvolvimento sustentável, nos termos da Agenda 2030 das Nações Unidas, assim como com os marcos apontados pelos diferentes órgãos de tratado da ONU e pela Corte Interamericana de Direitos Humanos”.
Documento contextualiza desafios sobre o tema no Brasil, tendo como marco os Princípios Orientadores das Nações Unidas, os Planos de Ação Nacional e a proposta de um Tratado Internacional
A história brasileira e mundial demonstram que as atividades empresariais geram, muito frequentemente, inúmeros impactos negativos de caráter socioambiental e, não raramente, violações aos direitos humanos. É um desafio para os Estados conciliar o desenvolvimento econômico com a promoção e proteção dos direitos humanos, especialmente em face das consequências que produz para as populações em situação de vulnerabilidade.
O tema vem ganhando projeção paulatina na comunidade internacional, com a edição pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em 2011, de um rol de Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e a criação de dois grupos de trabalho, voltados a monitorar a implementação desses princípios e a discutir a elaboração de uma Convenção Internacional sobre o tema.
Em razão das consequências dessas iniciativas para o Brasil, e a necessidade de se enfrentar a violação de direitos humanos por empresas a partir de uma política consistente, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, lançou nesta segunda-feira (27) a nota técnica “A proteção e reparação de direitos humanos em relação a atividades empresariais”.
O documento foi elaborado a partir de reflexões do grupo de trabalho interno da PFDC, bem como por meio da interlocução com órgãos de governo e da sociedade civil. Para a PFDC, os processos internacionais sobre essa agenda, bem como o grave histórico de violações de direitos humanos por empresas no Brasil, demandam a tomada de decisões por parte do Estado e da sociedade. “O rompimento da barragem de Fundão, operada pela empresa Samarco, em Mariana/MG; a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, estado do Pará; e o funcionamento sem licença ambiental da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Rio de Janeiro, são claros exemplos dos danos provocados por esse tipo de atividade no Brasil”.
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Direitos humanos SUAPE

FÓRUM SUAPE PARTICIPA DE SEMINÁRIO PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS NO BRASIL

O Fórum Suape participa nesta terça (28) e quarta (29), em Brasília, do Seminário para uma política nacional de Direitos Humanos e empresas no Brasil: prevenção, responsabilização e reparação. A ação tem como objetivo debater sobre qual política em matéria de direitos humanos e empresariais o Brasil precisa.
Tendo em vista, os impactos provocados pela atuação de grandes corporações em diversos territórios, a sociedade brasileira tem se movimentado na busca de propostas e caminhos para que as atividades empresariais estejam em consonância com os direitos humanos.
O evento é promovido pelo GT Corporações e OXFAM Brasil, reúne lideranças, advogadxs populares e militantes dos diversos segmentos sociais.
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