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Ambiental Brasil Direitos humanos

DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS

 

Neste domingo, 9 de agosto, é comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi criada por decreto da ONU em 09 de agosto de 1995, em resposta à pressão dos povos indígenas de vários países para que fossem interrompidos os ataques contra a sua cultura e seus territórios.

Atualmente, existem em nosso País, 817.963 mil indígenas, 305 etnias diferentes, 274 línguas indígenas, habitando 1.290 terras indígenas, sendo 408 homologadas e 821 em processo de regularização e/ou reivindicadas, segundo o levantamento feito pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Segundo o relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) “Conflitos no Campo Brasil”, em 2019 um dado alarmante foi o aumento no número de assassinatos de lideranças indígenas, o maior nos últimos dez anos, sendo 9 lideranças indígenas assassinadas. Além dos assassinatos, os indígenas ainda sofreram nove tentativas de homicídio e 39 ameaças de morte, além de dezenas de agressões e intimidações. Além disso, houve 930 despejos de famílias indígenas e 320 expulsões por proprietários e grileiros.

Proporcionalmente ao aumento do número de indígenas assassinatos, observa-se um grande aumento na devastação de florestas, principalmente para a prática de extração ilegal de madeira, para a plantação de soja e para a criação de gado que tem total apoio do governo federal.

Esta data, portanto, lembra que a luta indígena é atual, urgente e de todos(as). Resguardar os povos originários e seus territórios é, antes de tudo, preservar os guardiões das raízes da nossa cultura, das nossas florestas e da nossa biodiversidade.

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Ambiental Ataques Comunidade Denúncia Direitos humanos Invasão SUAPE

Opinião Pernambuco – “Conflito fundiário e Violência em Suape” (06/08/2020)

Assista o Opinião Pernambuco da última quinta (6), transmitido pela TV Universitária de Pernambuco, que descreveu o Conflito Fundiário e Violência em Suape, que teve a participação da advogada Luísa Duque do Fórum Suape e da professora Maria das Graças do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Ambiental Convite Denúncia Direitos humanos Impactos SUAPE

Trilhas da democracia | As violações aos direitos humanos em Suape

 
Neste domingo (02/08) o Programa Trilhas da Democracia e Brasil 247 aborda As Violações dos Direitos Humanos em Suape. 
O debate será exibido às 17h no Canal do Brasil 247.
O programa contará com a participação da presidenta da Sociedade de Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos Vera Lúcia, que também é estudante de Serviço Social e do Defensor Público Federal André Carneiro Leão.
Você pode acompanhar o diálogo pelo Canal do Brasil 247 – http://youtube.com/brasil247
#trilhasdademocracia + #brasil247
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Ambiental Impactos Reflexão

O QUE TEMOS A COMEMORAR NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE?

Nesta sexta-feira (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, mas o que temos a comemorar neste dia?

O mundo todo vem sofrendo atualmente com os efeitos das mudanças climáticas, decorrentes do aquecimento global que o ser humano vem provocando em nosso planeta. A atual pandemia de Covid-19, que assola todo o mundo, também é mais um reflexo da crise ambiental pela qual passa a Terra.

Já o Brasil vem passando por uma crise ambiental sem precedentes, com o aumento avassalador do desmatamento na amazônia e no cerrado, o uso indiscriminado de agrotóxicos em todo o território, a cada vez maior poluição do ar e contaminação hídrica, além do maior desastre ambiental em extensão com o recente vazamento de petróleo no mar que atingiu toda a costa do Nordeste e ainda alguns estados do Sudeste.

O desmatamento da Floresta Amazônica aumentou 171% em abril deste ano, representando 529 km² de floresta derrubada, o que equivale aproximadamente ao território do município de Porto Alegre. Os dados  são monitorados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O nosso atual Ministro do Meio Ambiente vem, na verdade, adotando uma agenda contrária ao Meio Ambiente, trabalhando no sentido de flexibilizar e suprimir as normas de proteção ambiental.

Todas essas questões precisam ser refletidas em nosso dia a dia e medidas urgentes precisam ser adotadas pela sociedade e pelos governos. Não fique parada/o. Lute por uma mudança de consciência e de prática que ajude a reverter esse estado de destruição. Vamos juntas/os.

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Ambiental Cabo de Santo Agostinho SUAPE

ESTÁ CHEGANDO A HORA!

✊🏾Chegou o grande dia! Vamos ocupar a praça 55 da Cohab (Cabo) com música, dança e cinema. E fazer um importante debate sobre desenvolvimento e desigualdade. Não perca a primeira exibição pública do documentário Território Suape, produção da Marco Zero com Símio Filmes e Ventana Filmes.

🎤Vai ter pintura de camisa e apresentações de Pixain Crew, Nanny Nagô e do Coco de Seu Zé Moleque. A galera do Fojuca, Centro das Mulheres do Cabo e Fórum Suape também vai estar por lá. Logo mais, a partir das 18h. Chega junto!!!

Quer receber as reportagens da Marco Zero Conteúdo em seu whatsapp? Clique aqui: https://bit.ly/zap_MZ

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Ambiental Governo Impactos

[JC Online] Total de óleo recolhido em praias de Pernambuco chega a 1.500 toneladas

Nesse domingo (27), a reportagem registrou a presença da substância na Praia dos Carneiros
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

JC Online
Publicado em 28/10/2019, às 19h25

O total de óleo recolhido no litoral pernambucano chegou a 1.500 toneladas. Nesta segunda-feira (28), 14 praias do Estado apresentaram manchas, mas em pequenas proporções. Toda a substância coletada está sendo levada para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Pernambuco, localizado em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.

Nesta segunda-feira (28), o material foi encontrado nas seguintes praias:

• Merepe, Ipojuca (vestígios)
• Cupe, Ipojuca (vestígios)
• Muro Alto, Ipojuca (vestígios)
• Nossa Senhora do Ó, Paulista (vestígios)
• Pau Amarelo, Paulista (vestígios)
• Conceição, Paulista (vestígios)
• Maria Farinha, Paulista (vestígios)
• Sossego, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Enseada dos Golfinhos, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Pontal da Ilha, Ilha de Itamaracá (vestígios)
• Enseada do Corais, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Gaibu, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Itapuama, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)
• Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho (vestígios)

Na praia do Cupe, mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram ação de reconhecimento de áreas com óleo perto dos corais.

Nesse domingo (27), a reportagem do Jornal do Commercio esteve nas praias de Tamandaré e registrou a presença da substância nos corais da praia dos Carneiros, ainda na areia, em maior quantidade, em Boca da Barra e na foz do Rio Mamucabas. Do Litoral Sul ao Norte, saiba como foi o domingo nas praias em Pernambuco.

Leia a matéria completa no site: JC Online

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Ambiental Governo Impactos

[El País] O trabalho quase impossível de se limpar com as mãos as praias contaminadas por óleo do Nordeste

Na praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho, centenas de voluntários tentam reduzir os danos do misterioso vazamento que já atinge praias de 201 localidades em nove Estados

Voluntários se mobilizam para limpar a praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho (PE). [Fotografia: TERESA MAIA]

“Hoje eu venho, amanhã eu venho, e depois também”, afirma Paulo Vitor. O rapaz de 19 anos está bastante seguro de sua decisão, apesar de seu corpo estar coberto por uma espessa camada de óleo que faz a pele arder ao ficar exposta ao sol. Nesta terça-feira, ele era uma das centenas de pessoas que lotavam a praia de Itapuama para tentar salvar esse pedaço do litoral de Pernambuco. Localizada no município de Cabo de Santo Agostinho, a pouco mais de 20 quilômetros da turística praia de Boa Viagem, em Recife, Itapuama é umas das seis praias da região que foram contaminas por um misterioso petróleo derramado em alto mar que chegou ao litoral do Nordeste brasileiro há dois meses e já atingiu 201 localidades em 80 municípios de nove Estados, segundo o último balanço do Governo federal. “Se ficar alguma ferida, vai ter valido a pena. Isso que a gente está fazendo… Quem é cabense, quem frequenta essas praias, chega e vê uma coisa dessas… É até emocionante”, conta o jovem, que está no primeiro período de Ciências Biológicas. Deseja ser biólogo marinho.

Paulo Vitor não hesita em mergulhar na água para tentar retirar o petróleo que está submerso. Mas esta é apenas uma das muitas tarefas que mobilizam os voluntários, que vieram de várias cidades da região. Qualquer pessoa pode chegar e ajudar. Protegida com luvas, botas e máscara (conforme determinam as instruções difundidas por ONGs e pela Prefeitura), Patrícia Henry tenta retirar com uma espátula a substância preta que ficou incrustada nas pedras da praia. “Como o óleo está muito grosso, se alguém não tirar, não vai sair das pedras. Ontem, retiraram uma tartaruga que se debatia. O pessoal teve que cavar com a unha para retirar o óleo“, conta esta engenheira civil, de 27 anos. “Estou tentando me dedicar àquilo que minha ferramenta me permite fazer, mas o óleo é bem espesso. Ele gruda, entra em qualquer buraquinho. Imagina como está nos corais dentro mar… Tem coisas que não dá para retirar”, lamenta a produtora audiovisual Maíra Lisboa, que trouxe água e duas pás de casa.

Enquanto conversa, forma com as mãos, devidamente protegidas por luvas, uma pequena bola preta com o óleo que conseguiu retirar das rochas. “Infelizmente já aconteceu e parecem não estar se importando muito. Como não temos ajuda do Governo, juntamos o que temos. É uma autogestão mesmo. Todo mundo está vindo, aprendendo e tentando ver qual é a maneira de fazer, e ajudando no que puder”, explica. Seu desabafo parece refletir o sentimento de boa parte das pessoas presentes no mutirão: o de que o poder público como um todo falhou. Identificado há cerca de dois meses, o petróleo se espalhou ao longo de mais de 2.200 quilômetros de costa, entre o Maranhão e a Bahia, sem que as autoridades exibissem um algum tipo de plano detalhado de contenção.

Leia a matéria completa no site: el pais

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Ambiental Governo Impactos Preservação

[El País] Quinze praias do Nordeste sob o jugo do vazamento de óleo

Recife / Salvador de Bahía / Aracaju / Maceió 

Dez fotógrafos de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia retratam os estragos do vazamento de óleo na região e o trabalho de voluntários para minimizar os prejuízos.

1. Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Voluntários fazem a remoção de porções de óleo com rede improvisada [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

2. Garoto tenta retirar o petróleo do corpo, após atuar na remoção das manchas, no mar na Praia de Itapuama, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

3. Centenas de voluntários trabalharam para a remoção das manchas de óleo. Com ferramentas, sacos e equipamentos provenientes de doações, o grupo trabalhou durante todo o dia na Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]
4. Praia de Itapuama, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Entre os voluntários, algumas crianças e adolescentes participaram da ação. Na foto, após ajudar na remoção das manchas, uma criança sai do mar de óleo e retorna para a areia da praia. O contato prolongado com a substância causa queimaduras, dores de cabeça, tontura e náuseas. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]
5. A tradicional jangada, usada por pescadores e turistas ficou presa na praia ocupada pelo óleo. Praia dos Carneiros, Tamandaré, Pernambuco. [DIEGO NIGRO]
6. No litoral norte de Alagoas, na praia de Peroba, que faz parte da deslumbrante Maragogi, o óleo mancha a beleza dos recifes. [DIEGO NIGRO]

7. No manguezal da Coroa do Meio, em Aracaju, Sergipe, um pescador recolhe a rede encharcada pelo óleo. [JANAÍNA SANTO]

8. Redes de contenção do óleo levadas pela maré até as pedras da orla de Aracaju, uma das áreas mais atingida pelo óleo no estado de Sergipe. [JANAÍNA SANTO]

9. Pai Velho, pescador na praia de Itapuã, Salvador, Bahia. Pescador desde os 10 anos de idade, ele conta: “eu nunca vi quantidade de óleo como essa aí! O povo agora sente medo de comprar peixe”. Ele diz que já sente o impacto nas vendas. [MARCEL LOPES]

10. O impacto econômico começa a atingir os pescadores, como ‘Seu Raimundo’, 53 anos e pescador na praia do Rio Vermelho. “O impacto desse vazamento está péssimo. As vendas caíram bastante”. [MARCEL LOPES]

11. Gigante manta de óleo atinge o litoral norte do estado de Pernambuco na Praia do Janga, em Paulista. [LEO MALAFAIA | FOLHA PE]

12. Uma multidão de voluntários se esforça para retirar o óleo da praia de Itapoama, em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [TÚLIO ASSIS]

13. A retirada do óleo da costa do Nordeste é um esforço voluntário dos moradores das cidades costeiras. Praia de Itapoama, em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. [TÚLIO ASSIS]
14. No improviso, qualquer recipiente é utilizado para armazenar o óleo retirado das praias pelos voluntários. Praia de Muro Alto, Ipojuca (Pernambuco). [TÚLIO ASSIS]
15. Na praia de Muro Alto, Ipojuca, Pernambuco, voluntários usam rede para recolher troços de óleo cru das águas. [BRUNA VELOSO]

Leia a matéria completa no site: El País

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Ambiental Governo Impactos Jaboatão

[Diário de Pernambuco] Manchas de óleo chegam às praias de Candeias e Sossego

Fragmento de óleo retirado na praia de Candeias, Jaboatão dos Guararapes.
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Jaboatão)
Publicado em: 25/10/2019 09:13 | Atualizado em: 25/10/2019 12:11
Na manhã desta sexta-feira (25), as manchas de óleo chegaram às praias de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e Sossego, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte do estado. Ambas foram atingidas por fragmentos e poucos voluntários e técnicos estiveram no local para realizar a limpeza. A assessoria de Jaboatão informou, nesta sexta, que já foram retirados meio quilo de fragmentos de Candeias.

Em Jaboatão, a praia de Barra de Jangada já tinha registro de manchas desde a madrugada da última quarta-feira. Já Itamaracá, apresentou manchas de óleo na quinta-feira, nas praias de Pilar e Jaguaribe.

Segudo o morador do bairro de Candeias, Djalma Carneiro, 34 anos, a maior concentração do óleo é na divisa entre a praia de Candeias e Barra de Jangada. Com o avanço da maré, as partículas foram dissipadas para a faixa de areia. Ele relata que dois funcionários do Ibama e quatro bombeiros civis estão no local, mas não há ponto de coleta. ‘É um descaso, quem está fazendo o trabalho pesado é o povo. Não tem ponto de coleta aqui em Candeias, só em Barra de Jangada. Ou seja, as pessoas que estão recolhendo o óleo acabam jogando os resíduos no lixo comum’, disse.

Leia a matéria completa no site: diário de pernambuco

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