Infraestrutura planejada no Cabo Para suprir as necessidades da nova demanda na região, construtoras investem cada vez mais em grandes loteamentos
Fonte: diariodepernambuco.lugarcerto.com.br/
Publicação: 22/05/2014
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Grupo Cap investiu R$ 30 milhões no Dharma Ville para cinco mil famílias |
Seja por estar na reta do litoral ou pela proximidade com o Complexo Industrial e Portuário de Suape, o crescimento imobiliário do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, já é uma realidade. Longe dos longos congestionamentos da capital pernambucana, a região é alvo de construções de diversos estilos de empreendimentos. No entanto, ainda falta infraestrutura e, para suprir essa carência, empresas investem em bairros planejados.
Para o presidente do Sindicato das Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio da Cruz, o local tem deixado de ser opção apenas de interesse para segunda moradia e tem se tornado um lugar de residência fixa. “Essa forte demanda de pessoas procurando terrenos e empreendimentos para morar no Cabo deve-se muito à instalação do Complexo de Suape que tem trazido desenvolvimento”, afirma. Em decorrência disso, o perfil de público que mais tem adquirido imóveis é de trabalhadores da região e de moradores do local. “Há ainda aqueles que vão trabalhar nos estabelecimentos comerciais que estão sendo construídos na localidade”, destaca o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), André Callou.
Callou destaca a grande procura de empresas para a construção de bairros planejados que vão suprir a falta de infraestrutura de alguns pontos da cidade. “A região ainda é carente em infraestrutura básica e esses projetos oferecem o que o poder público não tem dado”, explica.
O Grupo Cap e a parceria das empresas Moura Dubeux Engenharia e Cone S/A, com os projetos Dharma Ville e o Convida Suape, respectivamente, visam, além do desenvolvimento local, suprir a demanda que pede por moradias com infraestrutura e qualidade de vida. “A cidade está em crescimento. Os empreendimentos que estão sendo construídos no Cabo serão alvo de investidores, pela rentabilidade e valorização”, diz o diretor comercial do Grupo Cap, Carlos Paes Leme.
A empresa investiu R$ 30 milhões na construção do Dharma Ville, que visa ser local de moradia para cinco mil famílias. “No ano passado, abrimos as vendas da primeira fase e vendemos todos os 500 lotes para moradores do Cabo, o que comprova o interesse do público local”, conta Paes Leme.
Projeto
De olho no crescimento do Cabo de Santo Agostinho, o Grupo Cap, empresa mineira presente em mais de dez estados do país, apresenta ao público interessado em morar e investir na região o bairro planejado Dharma Ville, às margens da PE-60. Com as obras já iniciadas, o empreendimento tem 165 hectares e terá cerca de 2,6 mil lotes a partir de 200 metros quadrados e sete condomínios clube. Além disso, a “minicidade” terá um centro comercial de mais de seis mil metros quadrados, praças e mirantes.
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De acordo com o diretor comercial do grupo, Carlos Paes Leme, a ideia é construir um projeto que ofereça moradias com infraestrutura de qualidade. No ano passado, a empresa abriu as vendas de cerca de 450 lotes com preços a partir de R$ 65 mil que serão entregues aos futuros moradores no final deste ano. No entanto, investidores e trabalhadores de Suape e das indústrias instaladas na BR também são esperados como possíveis clientes. “A ideia é combater os grandes congestionamentos do percurso Recife-Cabo. A cidade já dispõe de shoppings, boas escolas, hospitais e empresariais”.
Cada condomínio clube será composto por 16 torres com 32 unidades cada. Na primeira fase, que será entregue em agosto de 2016, serão 14 torres com oito pavimentos e quatro apartamentos por andar com áreas privativas de 50 metro quadrado, com dois quartos, comercializados a partir de R$ 165 mil. Nas próximas etapas a metragem dos imóveis irá variar de 40 metros quadrados a 90 metros quadrados. Algumas unidades poderão ser financiadas pelo Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
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Todo o empreendimento será entregue em cerca de cinco anos |