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CIPS Dhesca Direitos humanos SUAPE Violações

PLATAFORMA DHESCA REALIZA MISSÃO PARA IDENTIFICAR VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E AMBIENTAIS PELO CIPS

A Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil inicia nesta segunda-feira (07), em Recife (PE), um conjunto de reuniões e escuta à organizações sociais, orgãos públicos e lideranças comunitárias para identificaçao e mapeamento de violações de direitos humanos implementação do Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape).

As agendas se estendem até o dia 11 e incluem visitas aos territórios afetados.
Saiba mais em https://goo.gl/am6Hhr
Foto: Fernando Martinho/Repórter Bras
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CIPS

A HISTÓRIA SE REPETE NO DIALOGO COM O CIPS

Na ultima reunião com a presidência do Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS) realizada no início de julho, mais uma vez foram relatados por representantes das comunidades os constantes casos de violência contra posseiros e moradores, conflitos, derrubada de casas, reintegração arbitrária dentre outros desmandos praticados na região.
O caso do Assentamento Ximenes, que a empresa considera modelo, na verdade não passa de um“depósito” de ex-moradores retirados pelo CIPS, uma área degradada pela cultura recorrente do plantio intensivo de cana de açúcar, sem assistência técnica, sem infraestrutura de transporte, sem energia elétrica, sem moradias dignas. Nos engenhos Jurissaca e Boa Vista I as pessoas que foram expulsas de suas terras, onde hipoteticamente seria implantada uma área de reflorestamento, há mais de três anos a maioria dessas pessoas não foi indenizada. Perderam suas terras, seus modos de vida, cultivos e, por derradeiro a sua renda e a soberania alimentar.
O mais novo presidente do CIPS, Marcos Baptista se defende alegando que ainda não está totalmente inteirado sobre os procedimentos, que ainda está levantando a situação e que estabeleceu internamente, para seus funcionários, um código de ética/conduta em relação às abordagens. Por sua vez, o coronel Pereira ora responsabiliza as próprias lideranças comunitárias, ora responsabiliza a Prefeitura do Cabo, mas foi categórico em afirmar que quem permanece na terra não foi impedido de reformar ou plantar.
De modo geral, a população que permanece na região está cotidianamente exposta à contaminação do solo e da água, a escassez de alimentos, resultado dos desmatamentos, dragagens/derrocagens, vazamentos de produtos químicos e esgotamentos sanitários. Além disso, as que foram realocadas convivem com a violência das periferias urbanas que não oferecem opção de trabalho e renda, e as que permanecem na área rural, carecem de infraestrutura, tais como esgotamento sanitário, água potável, energia elétrica, insumos agrícolas, assistência técnica, transportes e estradas de acesso para locomoção e escoamento da produção. 
Sobre a proibição da pesca, coronel Pereira alega que estão apenas dependendo de uma pendência de cadastro, que já foi solicitada às lideranças pesqueiras, e que quando o processo for concluído, os cadastrados poderão exercê-la, exceto em áreas de segurança portuária. Suape se esquece que “o mar é um bem comum”, direito de todos, além disso, muitos agricultores também são pescadores, mesmo não sendo considerados pescadores artesanais. Faz mais de três anos que não são emitidas as carteiras da pesca.
O que se percebe de fato é que nesse 
processo de retomada se estabeleceu apenas um diálogo e não a mesa de negociação, até mesmo porque nunca houve negociação.Não se pode estabelecer processos de negociação entre opressor e oprimido, quando o opressor tem o tamanho do Estado, ou é o próprio Estado. 
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CIPS SUAPE

MAIS UMA TENTATIVA DE DIÁLOGO COM A PRESIDÊNCIA DE SUAPE

No dia 6 de julho, o Fórum Suape e lideranças comunitárias da região foram recebidos em uma reunião com o presidente do CIPS, Marcos Batista acompanhado de diretores e assessores do corpo técnico da empresa. Inicialmente, o coordenador do Fórum Suape, Heitor Costa fez um breve histórico sobre a atuação do Fórum no território e as tentativas frustradas de diálogo com o governo do Estado de Pernambuco. Em seguida as comunidades relataram várias situações de violência que estão vivenciando no seu dia a dia, como consequência das violações de direitos socioambientais cometidas por Suape.
O presidente Marcos Batista respondeu afirmando que quer manter o diálogo permanente entre Suape e as lideranças, citando o novo código de ética interno que passou a vigorar na administração de Suape, a partir da véspera da reunião. Sugeriu criar uma pauta das questões pontuais que foram trazidas pelas lideranças, para serem analisadas e encaminhadas.
Sobre o acesso às áreas de pesca ficou de se fazer um cadastro e foi encaminhado que as lideranças providenciariam a lista de pescadores e embarcações, para ser permitido o acesso as áreas do porto. Também foi discutida a situação da Associação de Nova Tatuoca, Boa Vista, Gaibú, Areal, Engenho Jasmim, Engenho Ilha e Jurissaca. Foi sugerida a realização de reuniões entre algumas dessas comunidades e a gestão do Complexo de Suape. A continuidade desse diálogo deverá ter a participação de outros atores como o Ministério Público, Conselho Estadual de Direitos Humanos, Prefeitura dentre outros.
O coordenador do Forum Suape, Heitor Costa insistiu na questão da violência sistemática praticada contra os moradores e populações tradicionais. E que para o diálogo pleno acontecer a truculência do CIPS deve ser cessada. Destacou o fato da recorrência, citando nomes de funcionários do CIPS ligados a diretoria de gestão fundiária e patrimônio, como aqueles que estão na linha de frente das ameaças, violações de direitos e desrespeito cometidos contra os nativos. O Fórum espera que esta não seja mais uma tentativa frustrada de estabelecer o diálogo com o CIPS.
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CIPS Violações

CIPS FECHA O ANO PRATICANDO MAIS VIOLÊNCIA

Nem mesmo o clima de confraternização de final de ano sensibiliza o CIPS, que na tarde do dia 28 de dezembro cometeu mais uma de suas atrocidades. Desta vez a vítima foi o senhor Amaro Clemente, de 76 anos, posseiro de Boa Vista II, que teve toda a cerca de sua propriedade arrancada e ainda por cima recebeu a ameaça do funcionário Romero Correia da Fonseca, braço direito armado do Coronel Pereira, diretor de Assuntos Fundiários de Suape. “Após derrubar a cerca todinha, Romero ameaçou dizendo que voltaria no dia seguinte para derrubar a casa com eles dentro”, informou Ednaldo (Nal), mobilizador de campo do Fórum Suape, pelo whatsapp.
Na manhã do dia 29, as primeiras providências começaram a ser tomadas. Foi registrado um boletim de ocorrência na delegacia do Cabo de Santo Agostinho, e segundo Nal foi gravado um vídeo do momento em que Romero e sua equipe de seguranças motorizados picotaram os arames, arrancaram e levaram a cerca da propriedade de seu Amaro. Existem, portanto, provas concretas sobre mais esse ato de violência praticado pelo CIPS.
No momento em que estamos dialogando no sentido da instalação de uma mesa permanente de negociação entre as comunidades que se situam dentro do território atingido pelas ações de Suape, não faz sentido que a milícia armada do CIPS continue espalhando o terror. Na reunião de 18 de novembro, onde lideranças comunitárias iniciaram esse processo recente de diálogo com a empresa, o coronel Sebastião Pereira garantiu que não mexeria com nenhum posseiro de Boa Vista II, sem antes proceder à indenização. O CIPS não cumpriu com a palavra e na certa a ordem para o capanga e sua equipe motorizada agir veio de cima, ou seja, do diretor de Assuntos Fundiários.  
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CIPS Engenho SUAPE

EMPRESA SUAPE ATUA VIOLENTAMENTE NO ENGENHO MASSANGANA

A empresa Suape continua agindo com truculência contra moradores da região. Dessa vez, o caso ocorreu na última quinta-feira (12), no engenho Massangana, onde a casa de um morador foi totalmente demolida pelas escavadeiras comandadas pelo CIPS (Complexo Industrial Portuário de Suape). Há indícios de que ocorreu um grande engano, pois o processo judicial que correu à revelia, em nome da moradora Josefa de Lourdes do Nascimento, levou a destruição da moradia de seu filho Fábio Nascimento, dono e morador da casa. O processo de reintegração de posse deveria ter corrido em nome do verdadeiro dono e morador da casa, o que configura mais um crime revoltante por parte da empresa.

A violenta ação judicial foi realizada sob forte aparato policial e mais uma vez a empresa Suape deu demonstração de total falta de diálogo com os moradores, pescadores e agricultores que vivem a dezenas de anos nos engenhos situados no município do Cabo de Santo Agostinho. A área do engenho Massangana é uma região em que, segundo o Plano Suape, será consolidada, ou seja, a empresa realizará obras de infraestrutura para a permanência dos moradores, mais uma contradição da empresa que designou uma irrisória indenização de 18 mil reais para a moradora indiciada, conforme o laudo do perito que avaliou a propriedade.

Na segunda-feira (16) as escavadeiras da CIPS voltaram ao local da demolição para dar início as obras da estação de tratamento de afluentes. Porém, os moradores resistiram no local e o dono da casa demolida Fábio Nascimento foi preso e conduzido à delegacia do Cabo de Santo Agostinho, deixando o clima ainda mais tenso no engenho Massangana.

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CIPS SUAPE

FÓRUM SUAPE E O EMBAIXADOR DA HOLANDA

Em visita ao Recife, para cumprir uma série de compromissos, o Forum Suape recebeu (23/9) a  visita do  Embaixador da Holanda no Brasil Sr. Han Peters.
Acompanhado do cônsul holandês em Pernambuco, Sr. Hugo, e também da liderança de pescadores o senhor Edson, representantes do Forum Suape acompanharam os visitantes ao conjunto de residências conhecido como Nova Tatuoca, construidas para abrigar os moradores da ilha de Tatuoca, expulsos da ilha para a construção do Estaleiro Promar.
Com um Sol escaldante, os visitantes puderem constatar as péssimas condições que estão alojados hoje as mais de 70 famílias, que involuntariamente tiverem que sair de seus locais de moradia para agora estarem alojadas em locais inapropriados para manterem o modo de vida anteriormente exercido, a de pescadores, marisqueiras.
No dia seguinte (24/9) membros do Forum estiveram no Consulado Holandês para um encontro reservado com o senhor embaixador e cônsul . Nesta oportunidade foram discutidas as denuncias de violações das diretrizes da OCDE feita pelo Forum contra a empresa de dragagem holandesa Van Oold.
O Forum Suape considera que cumpriu seu papel nestes encontros em que defendeu e apoiou as reivindicações das comunidades nativas do entorno do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS).
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Ambiental CIPS Violações

PERNAMBUCO E OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS

Por Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco e da coordenação do Fórum Suape
Em Pernambuco, o mais mesquinho dos egoísmos é como o governo tem tratado mal a questão ambiental e descuidado da qualidade de vida de sua população, pois não protege a natureza e nem respeita as pessoas. Aqui impera o racismo ambiental.
O crédito público associado às isenções e aos incentivos fiscais e financeiros são armas poderosas que poderiam ser usadas para induzir um novo tipo de comportamento, exigindo integral e verdadeira responsabilidade social das empresas que viessem a se instalar no Estado. Quase a metade do crédito, todo de longo prazo e módicos juros, vem de bancos públicos muitas vezes avalizados pelo governo estadual. Logo, se o governo quisesse, outra forma de desenvolvimento (humano e social) seria possível: bastava induzir boas práticas através de sua força econômica, mudando os incentivos.
Ao invés disso, o governo estadual é o maior promotor de conflitos socioambientais, como nas remoções forçadas dos moradores para as obras da Copa, provocando também degradação ambiental. Merece também destaque a violência praticada pela empresa pública Suape contra os moradores nativos do território abrangido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), e o desmatamento local de Mata Atlântica, manguezais e restingas. Somente para citar dois exemplos.
Os primeiros quatro anos de gestão do ex-governador, agora candidato presidencial, foi uma verdadeira catástrofe ambiental, se caracterizando como um governo autoritário, com promessas ilusórias, sem dialogo com os setores da população (quem participou dos seminários do Todos por Pernambuco sabe bem como funcionou), desconsiderando completamente as argumentações daqueles que ousaram apontar as mazelas que estavam ocorrendo em função do crescimento econômico desordenado e predatório, particularmente com relação ao território do CIPS. O autoritarismo aliado à completa falta de dialogo distanciou a gestão estadual dos movimentos sociais.
Foram inúmeras medidas desastrosas adotadas em nome do crescimento econômico, obedecendo a uma mentalidade que tem base na visão ultrapassada do “crescimento a qualquer preço”, ignorando a dimensão sócio-ambiental. O mais lamentável foi o Projeto de Lei Ordinária no 1496/2010 (17 de março) enviado pelo executivo a Assembléia Legislativa (Alepe) referente à maior supressão de mata nativa já ocorrida em Pernambuco (e talvez no Nordeste). Inicialmente previa desmatar cerca de 1.076 hectares (equivalentes a 1.000 campos de futebol) de vegetação nativa em áreas de preservação permanente para obras de ampliação do CIPS. Após pressão e indignação popular este montante foi reduzido para 691 ha (508 de mangue, 166 de restinga e 17 de Mata Atlântica).
A aprovação ocorreu mesmo com o parecer contrário da Comissão de Meio Ambiente da Alepe, que já questionava a supressão dos 88,7 ha de mangue e restingas entre 2007 e 2008, cujas compensações ambientais não haviam sido cumpridas pela empresa Suape, que por sucessivos anos desdenhou do Ministério Público, assinando Termos de Ajustes de Condutas (TAC´s) que não foram respeitados.
Outro empreendimento, em nome de um crescimento econômico a cada dia mais questionado, que resultou na agressão ao que ainda resta da vegetação da Mata Atlântica (somente 3,5%), foi à implantação e pavimentação do contorno rodoviário do município do Cabo de Santo Agostinho, a chamada “Via Expressa”. Dos 11,8 ha suprimidos, 2,6 ha estão localizados em áreas de preservação permanente.
Outra decisão também equivocada na área ambiental, que mostra claramente a inequívoco desprezo pelo meio ambiente e pelas pessoas, foi à opção por tornar Pernambuco um pólo de termoelétricas consumidoras de combustíveis fosseis (o vilão do aquecimento global). A tentativa de trazer para o Estado a maior (e a mais poluente) termelétrica a óleo combustível do mundo, anunciada pomposamente, em julho de 2012, como Suape III (1.450 MW), foi rechaçada pela sociedade pernambucana. Se tal construção fosse realizada, em pleno funcionamento iria despejar, segundo cálculos preliminares, em torno de 20 mil toneladas dias de gás carbônico (CO2). Todavia, a termoelétrica Suape II (320 MW), construída para ser acionada apenas em situações de emergência, funciona diariamente. Ainda na área energética/ambiental, merece destaque o interesse do governador, agora presidenciável, pela vinda da usina nuclear, anunciada inicialmente para o município de Itacuruba, a 512 km de Recife, no sertão, às margens do Rio São Francisco. Com uma biografia dessas na área ambiental, no seu segundo mandato o ex-governador tentou colorir de verde o seu governo. Para isso cooptou seu ex-adversário, candidato do PV a governador, oferecendo-lhe a recém-criada Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Algumas ações foram possíveis, utilizando a figura pública do ex-secretario, que atuou e militou, até então, nas causas ambientais. Com o apoio intensivo da propaganda e do marketing político foi divulgado alguns projetos nesta área. Foram criadas reservas de proteção permanente “de papel”, foi lançado o projeto Suape Sustentável (que até agora não disse para que veio), dentre algumas medidas de caráter midiático. Além disso, foram abertas algumas portas para a projeção a nível nacional e internacional da figura do governador como amigo da natureza, já que a Conferencia Rio+20 se aproximava e se tinha que fazer algo pela imagem do governo na área ambiental.
De 13 a 15 de abril de 2012, aconteceu no Recife uma reunião denominada “Pernambuco no Clima” com o patrocínio do Governo Estadual, da Prefeitura do Recife e da Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (CHESF). Este evento, como anunciado pelos seus organizadores, foi uma reunião preparatória do Rio-Clima (The Rio Climate Challenge), que ocorreria paralelo a Conferencia Rio +20, no Rio de Janeiro. Nesta reunião, como atestou à relação de participantes, a sociedade civil organizada ficou de fora. Marcaram presença entidades e personalidades com fortes vínculos com o governo nas três esferas, além de personalidades e cientistas nacionais e internacionais que contribuíram para avalizar o aspecto técnico do referido encontro.
Para tornar Pernambuco uma das sedes dos jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, não foram medidos esforços no comprometimento financeiro do Estado e na tomada de medidas socioambientais injustas. Segundo a Secretaria Geral da Presidência da República 1.830 desapropriações ocorreram, sendo 1.538 residências e 292 imóveis comerciais, terrenos, para as obras ligadas a Copa do Mundo de 2014. A truculência das expulsões e as irrisórias indenizações caracterizaram este triste e inesquecível episodio imposto pelo governo do Estado. Somente a construção da Arena Pernambuco e da Cidade da Copa resultou no desmatamento de uma área considerável do fragmento da Mata Atlântica no município de São Lourenço da Mata, situado a 20 km de Recife. O projeto previsto da Cidade da Copa (não executado) abrangeu uma área de 239 ha para construção de todos os equipamentos (prédios residenciais e um hospital). A Arena, única construção existente no local, ocupou cerca de 40 ha desse total.
Hoje a situação não mudou. O que era já planejado na época se concretizou com o lançamento do ex-governador como candidato a presidente. A ex-senadora e ex-ministra do meio ambiente do presidente Lula foi incorporada na chapa que disputará as eleições de outubro próximo. Algo de um pragmatismo exemplar na política brasileira diante das diferenças abismais entre os pensamentos e as ações de ambos em suas respectivas vidas públicas. Mas a politicagem brasileira sempre nos reserva surpresas.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade segue não mãos do partido Verde. E este tem demonstrado o quanto é utilizado, dirigindo uma secretaria de quinto escalão. Problemas ambientais gravíssimos existem em todas as regiões do Estado, e a SEMAS segue o seu caminho.
Apesar das recentes promessas, que não são poucas, a chapa da “nova política” , como se denominam seus integrantes, não é confiável na área ambiental. Mais recentemente demonstrou total desrespeito a inteligência alheia, quando no dia mundial do meio ambiente (5 de junho) a população foi convocada, pelo agora defensor da natureza, o ex-governador pernambucano, a se manifestar através das redes sociais contra o “retrocesso ambiental” do governo federal. A convocação tinha sentido, mas não tinha quem a convocou.
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