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Brasil Informe Violações

NA CONTRAMÃO DE EUROPA E EUA, BRASIL CAMINHA PARA LIBERAR MAIS AGROTÓXICOS

Se o novo PL 6.299/2002, aprovado na noite de segunda-feira por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, virar a nova lei de agrotóxicos, o Brasil estará na contramão das decisões recentes de países da União Europeia.
É o que diz a pesquisadora Larissa Mies Bombardi, do Laboratório de Geografia Agrária da Universidade de São Paulo (USP), autora do atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, de 2017, que mapeia o uso dessas substâncias em todo o país e o compara com o uso nos países da UE.
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Brasil Convite Fórum Suape Informe Violações

EM DEFESA DA VIDA #ChegaDeAgrotóxicos

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Mas já está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA).
Com sua ajuda e muita pressão, a PNaRA pode se tornar Lei, garantindo a redução dos agrotóxicos no Brasil, mais saúde para a população e um ambiente sadio para se produzir comida de qualidade.
Além disto, sua assinatura também irá ajudar a barrar o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, conhecido como “Pacote do Veneno”. Ao liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no país, o Pacote do Veneno vai contra a vontade da sociedade brasileira – segundo pesquisa IBOPE, 81% dos brasileiros considera que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.
Leia mais e assine a petição clicando aqui!
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Fórum Suape Informe

NOTA DE PESAR AOS AMIGOS E FAMILIARES DE SEU ABELARDO

O Fórum Suape – Espaço Socioambiental lamenta profundamente o falecimento de seu Abelardo José de Lira, que nos deixou nesta quarta-feira (13), aos 70 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Seu Abelardo foi um homem trabalhador e lutador, que sempre teve muito orgulho de contar a sua história de cortador de cana, catador de caranguejo e agricultor, em seu pequeno sítio, no Engenho Serraria. Foi por meio desses ofícios que ajudou a educar seus filhos e a sustentar sua família.
Por muitos anos, esteve à frente da Associação de Moradores da Comunidade de Dois Irmãos, no Engenho Serraria, área rural do Cabo de Santo Agostinho, participando ativamente das atividades, em defesa dos direitos da população e da sua comunidade.
Também se somou a diversas outras lutas por políticas públicas através dos Conselhos de Saúde, Assistência Social e da Criança e do Adolescente, nos quais foi Conselheiro, representando o segmento da sociedade civil por vários anos.
O Cabo de Santo Agostinho perdeu um filho íntegro, ilustre, corajoso e que deixa um legado dedicado às causas populares e à justiça social.
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Boletim Fórum Suape Informe

BOLETIM FÓRUM EM AÇÃO – EDIÇÃO DE MAIO/JUNHO – 2018

Prezadxs,
Encaminhamos em anexo a 20ª edição do Boletim Informativo “FÓRUM EM AÇÃO” de Maio a Junho de 2018. É uma publicação mensal do Fórum Suape – Espaço Socioambiental.
O “Fórum em Ação” é um instrumento de comunicação alternativo criado para divulgar para sociedade as recorrentes violações de direitos vivenciadas pela população local dos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca atingida pelo Complexo Industrial e Portuário de Suape.
Faça o download do Boletim Mensal completo
clicando logo abaixo!

Agradecemos se puder divulgar !!!
Fórum Suape – Espaço Socioambiental
email: forumsuape@gmail.com
https://forumsuape.blogspot.com/
fanpage: facebook.com/fsuape
Fones: (81) 991023883 e 985362204
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Direitos humanos Fórum Suape Informe Violência contra a mulher

NOTA DE DOR DO FÓRUM SUAPE PELOS ASSASSINATOS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA ILHA DE MERCÊS

O Fórum Suape-Espaço Socioambiental lamenta profundamente a morte prematura de Viviane Maria de Oliveira e de Paulo César de Oliveira da Silva, integrantes da comunidade quilombola Ilha de Mercês. Os dois, que eram primos, foram brutalmente assassinados a facadas no último domingo, dia 03 de junho de 2018.
O autor desse crime bárbaro, segundo testemunhas na comunidade, foi o ex-companheiro de Viviane, que, inconformado com o término do relacionamento e movido por ciúmes, desferiu inúmeras facadas na vítima e no seu primo.
Viviane era uma jovem mulher negra e quilombola, que animava a juventude de sua comunidade na luta pelo território e pela dignidade do povo quilombola. Era também uma das integrantes do projeto de reconstrução de casas que vem sendo executado junto ao Fórum Suape na comunidade. A partir de hoje, no entanto, passa a integrar as estatísticas assustadoras de feminicídio.

Em média, doze mulheres são assassinadas todos os dias, segundo dados do Atlas da Violência de 2017. Essa taxa coloca o Brasil na amarga posição de quinto país onde mais se matam mulheres no mundo. Além disso, são as mulheres negras que figuram como a maior parte das vítimas. Segundo o mesmo documento, a mortalidade de mulheres negras teve um aumento de 22% no período de 2005 e 2015, chegando à taxa de 5,2 mortes para cada 100 mil mulheres negras, enquanto que, em relação às não negras, a taxa é de 3,1 assassinatos para cada 100 mil não-negras.
O ódio que ceifou a vida de Viviane e de Paulo César é um ódio baseado na ideia de que a mulher não pode ser livre e dona de seu corpo e de sua vida. É um ódio fruto de um machismo arraigado na sociedade que, quando não mata, fere, humilha e tira a dignidade de milhares de mulheres cotidianamente, seja em casa, no trabalho ou na rua.
Não vamos nos silenciar. A luta do Fórum Suape ao lado das comunidades atingidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape não está dissociada da luta contra o machismo. O patriarcado, em última instância, é um elemento estruturante de um sistema predatório que avança não apenas sobre os corpos e subjetividades femininas, mas também sobre comunidades, sobre territórios e sobre os recursos naturais. Nossa luta, portanto, é feminista e não sossegaremos enquanto todas as mulheres não forem livres.
Exigimos justiça, por Viviane, por Paulo César e por todas as mulheres.
Viviane Maria de Oliveira e Paulo César de Oliveira da Silva: presente, presente, presente!

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Informe

INFORMES

Desde a última mudança de sua presidência, Suape não dá sinal de vida. A falta de retorno do CIPS às reivindicações do Fórum Suape e das comunidades impede a retomada do espaço de negociação e diálogo com as comunidades, assim como a continuidade dos encaminhamentos tirados na última reunião. Um deles é o de indenizar as famílias que saíram das áreas sob a promessa de que receberiam a indenização do CIPS no prazo de três meses, mas que de fato nunca receberam, estando há mais de 5 anos nessa situação. 
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Despejo de esgoto não tratado pela Compesa em afluente do rio Massangana, na altura da comunidade de Cepovo, está contaminando o mangue e prejudicando a pesca artesanal praticada na área.
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Moradores que tem sofrido violações não querem mais fazer o Boletim de Ocorrência, porque não têm retorno a partir desse instrumento. Além de se deslocar para as delegacias, são ignorados quando lá chegam, e os policiais relatam no BO o que bem entendem. A assessoria jurídica do Fórum orienta para a importância dos BOs, como um documento de registro das denúncias, e para irem sempre acompanhados por alguém que possa ler e aprovar o que foi registrado.
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Durante o ato público do dia 08 de março – Dia Internacional da Mulher realizado nas praias, os guardas de Suape interpelaram as mulheres, indagando se era um protesto contra Suape. Filmaram e disseram que levariam ao conhecimento das autoridades já que “a caminhada estava acontecendo em terras de Suape”. 
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A coordenação do Fórum Suape recebeu convite para participar da Oficina de discussão de estratégias para construção articulada entre movimentos sociais e academia do dossiê das Águas no Brasil. Esta oficina é organizada pelo GT de Saúde e Ambiente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Fase-Nacional e a Rede Brasileira de Justiça Ambiental.
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Conforme noticiamos na edição anterior do Fórum em Ação, moradores do engenho Serraria denunciaram que a Compesa estaria realizando uma obra para desviar águas limpas do Riacho Algodoais (de trecho que ainda não recebeu efluentes das indústrias instaladas no Complexo de Suape) para atender à empresa Coca-Cola. As notícias são de que tal obra retirou em torno de 60% da força da água, que agora não consegue chegar aos locais mais altos, como o Alto da Paz. As famílias dessas localidades continuam sem abastecimento de água. 
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Informe SUAPE

SUAPE NO BANCO DOS RÉUS

O caso de violações de direitos contra a comunidade quilombola Ilha de Mercês foi selecionado para ser apresentado na 7ª sessão do Tribunal Internacional de Despejos que acontecerá nos dias 13 e 14 de março, durante o Fórum Social Mundial, em Salvador. Estão na capital baiana, neste momento, uma integrante do Fórum Suape e a liderança da comunidade quilombola.
O Tribunal Internacional de Despejos é um tribunal popular e de opinião criado em 2011, pela Aliança Internacional de Habitantes e organizações da sociedade civil para barrar de forma prática e interativa, despejos forçados em todo o mundo. O Tribunal baseia-se na expertise de um Júri de indivíduos competentes e reconhecidos, assim como no Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e outros instrumentos de direito internacional, para julgar casos reais de despejos forçado que constituem violação de direitos humanos. Um dos objetivos do Tribunal é, após o julgamento, fazer recomendações formais às diversas partes interessadas, incluindo as Nações Unidas e Governos Nacionais, atores econômicos e institucionais responsáveis pelos despejos, e organizações civis que os ajudam a fazer cumprir suas demandas pelas autoridades. Ao todo foram submetidos ao TID-2018 34 casos de todo o Brasil, que surpreenderam pelo número alarmante de pessoas despejadas ou ameaçadas de despejo: um total de 272.757 pessoas representando a ponta de um iceberg. Desses 34 casos, foram selecionados os 5 casos mais representativos, sendo o da comunidade quilombola de Ilha de Mercês um deles.
Ilha de Mercês é uma comunidade quilombola que vem sendo sistematicamente forçada a deixar seu território para dar lugar à ampliação do Complexo Industrial Portuário de Suape. O conflito se dá no município de Ipojuca, litoral sul do estado de Pernambuco. Das 800 famílias quilombolas, hoje restam apenas 213. Dos 4.333 hectares que conformavam o território ancestral da comunidade restam apenas 1.634 hectares ainda sob sua posse. As famílias expulsas vivem hoje amontoadas nos centros urbanos, vivendo todo tipo de privação e as famílias que ainda resistem, sofrem diariamente com as investidas da empresa pública Suape, que, segundo as vítimas, desloca seus funcionários armados para destruir casas, cacimbas d’água e plantações sem qualquer mandado judicial. 
As violações de direitos sofridas pela comunidade de Ilha de Mercês não é uma situação isolada. Mais de 30 comunidades tradicionais de extrativistas, pescadoras(es) artesanais e agricultoras(es) familiares têm vivido um cotidiano de sofrimento, que vem sendo amplamente denunciado de várias formas. Para o Fórum Suape, falar do caso de Mercês é, portanto, falar de todas as comunidade atingidas. Acredita-se que a visibilização que será dada ao caso dos quilombolas no Tribunal Internacional de Despejos será muito importante para a luta das demais comunidades.
7ª Seção do Tribunal Internacional de Despejos
Fórum Social Mundial 2018 – Salvador, Bahia
Datas: 13 de março de 2018 (9h às 15h) – I Seção
            14 de março de 2018 (9h às 13h) – II Seção
Local: Faculdade de Arquitetura – campus Ondina -UFBA
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Convite Fórum Suape Informe Preservação

CHAMAMENTO AOS POVOS PARA O FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA

Coletivamente rejeitamos o controle das empresas privadas sobre o patrimônio natural que é a água. Como cidadãos, sindicatos, organizações humanitárias e de defesa do meio ambiente, entendemos ser nosso dever e obrigação protestar contra a apropriação do mercado sobre um direito humano fundamental. Assim, deliberamos por conclamar a humanidade à realização do FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA – FAMA 2018.
Essa iniciativa é imprescindível, pois em março de 2018, o Brasil sediará a 8ª edição do Fórum Mundial da Água (FMA), evento organizado pelo Conselho Mundial da Água a cada três anos desde 1997, que conta com orçamento milionário que serve  para atrair dezenas de milhares de participantes e validar as  políticas de privatizações dos governos e funciona  como  balcão de negócio das grandes  empresas do  setor de água. As discussões preparatórias a este evento, apontam para o objetivo, mesmo que não totalmente explicitado, de direcionar e Influenciar tomadas de decisão dos governos e a opinião pública para uma visão e gestão privatista dos recursos hídricos.
Apesar de  ser  a 8a Edição este Fórum não  possui a  legitimidade que  pretende  ter  para representar  os  anseios colocados  pela  maioria dos  povos  do  planeta em relação ao  acesso  à  água. Muito  pelo contrário, este  Fórum de empresas  representa  realmente  um perigo.
O Fórum e o Conselho são vinculados às grandes corporações multinacionais, que têm como meta impulsionar a mercantilização da água; a intensificação das práticas de transposição de bacias hidrográficas, que privilegiam o atendimento das demandas do agronegócio intensivo e da indústria pesada, a qualquer preço, em detrimento da sua gestão democrática para o bem comum; a construção de barragens que afetam populações ribeirinhas sem considerar impactos sociais e culturais; a apropriação e controle dos aquíferos subterrâneos; entre outros.
Na realidade, imposto pelo FMA, há um avanço e predominância do protagonismo do mercado global. O FMA se tornou um espaço para alavancar a oportunidade de negócios. Ao contrário do que prega, não é democrático e inclusivo – e cabe a sociedade contemporânea desmistificar seu discurso, que se apresenta como neutro e universal, quando na verdade privilegia velhas fórmulas para viabilizar interesses econômicos.
Para se contrapor a esta visão mercantilista e entendendo que a água é um direito e não mercadoria, bem comum da humanidade e de todos os seres vivos, dezenas de entidades da sociedade civil, de defesa do meio ambiente, de representação sindical de trabalhadores, movimentos sociais e populares, do Brasil e do exterior, decidiram realizar o FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA – FAMA 2018, a exemplo do que ocorreu em outros países nas reuniões anteriores. Para organizar os primeiros passos, ocorreram reuniões em São Paulo a partir de fevereiro de 2017.
 Nossa iniciativa questiona a legitimidade do Fórum Mundial da Água como espaço político para promoção da discussão sobre os problemas relacionados ao tema em escala global, envolvendo governos e sociedade civil. Dizemos NÃO ao Fórum Mundial da Água, apontando a falta de independência, representatividade e legitimidade do conselho organizador, por estar comprometido com empresas que têm como objetivo a mercantilização da água. Isso significa um conflito intransponível entre interesses econômicos e o direito fundamental e inalienável à água, bem comum da humanidade e de todos os seres vivos.
Objetivos do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA
São objetivos principais do FAMA:
  1. Ser um evento democrático, transparente, participativo, descentralizado e acessível, cuja realização ocorrerá simultaneamente e em contestação ao Fórum Mundial da Água. Terá a função de discutir problemas relacionados à água e ao saneamento, como direito fundamental, nas suas mais variadas interfaces, em busca de soluções que representem sustentabilidade e segurança hídrica para os seres humanos e a manutenção da vida na Terra.
  2. Sensibilizar e mobilizar a população sobre o tema e a problemática da água e do saneamento, empreendendo amplo debate público em todo o País por meio de seminários, aulas públicas, oficinas, atividades culturais, atos ecumênicos etc.
  3. Desenvolver um processo de sensibilização/mobilização que deverá servir à construção e realização do FAMA, visando ainda colocar o debate de forma permanente na agenda da sociedade em nível mundial.
  4. Denunciar a ilegitimidade do 8º FMA e responsabilizar governos pelo uso de recursos públicos na promoção de interesses privados.
  5. Propor e cobrar ações para os governos, visando políticas públicas de pleno acesso à água e ao saneamento, como direito fundamental e com amplo reconhecimento das Nações Unidas.
  6. Reforçar a luta contra a mercantilização da Água.
  7. Utilizar o lema “ÁGUA É DIREITO E NÃO MERCADORIA”, visando popularizar o tema, intensificar ações e unificar os esforços de ​ cidadãos, coletivos e entidades que atuam nas mais variadas áreas ligadas à água, como abastecimento, saneamento básico, direitos humanos, atingidos por barragens, combate aos agrotóxicos, agricultura, meio ambiente, moradia etc.
  8. Tornar estas ações um processo permanente, na perspectiva inicial de criação de espaços públicos de discussão, como comitês populares, para a construção do Fórum Alternativo Mundial da Água em todos os Estados brasileiros e, em segundo momento,   promover a organização permanente onde os comitês populares formados ​para a construção do Fórum​ venham a se transformar em comitês de mobilização em defesa da água e do saneamento.
  9. Viabilizar esses objetivos com ampla articulação e apoio da cidadania e de organizações, que possam integrar-se ao processo e colaborar com recursos financeiros, materiais e humanos.
Finalmente, o FAMA deve retratar e promover a tomada de consciência política da sociedade para que ela se apodere dos destinos do uso da água em cada lugar no mundo. Deve trazer à luz o que de melhor a humanidade pode almejar, dentro do exercício da ética em relação à vida e seus elementos essenciais de sustentação. Neste sentido, chamamos os  povos à  preservação ética do  ciclo da água para a proteção da vida e dos ecossistemas, em que todas as espécies crescem e  se reproduzem. Água deve estar a serviço dos povos de forma soberana, com distribuição da riqueza e sob controle social legítimo, popular, democrático, comunitário, isento de conflitos de interesses econômicos, garantindo assim justiça e paz para a humanidade.
Água é um direito, não mercadoria!
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Fórum Suape Informe

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL (FSM)

O Fórum Social Mundial de 2018 será realizado em Salvador, de 13 a 17 de março, com o tema “Resistir é criar, resistir é transformar”. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) abrigará em todo o campus as várias ações e atividades programadas. Representantes do governo estadual baiano se comprometeram também a apoiar o Fórum na cidade. O tema central do FSM 2018 tratará dos Povos, Territórios e Movimentos em Resistência, a fim de incluir a participação dos mais diversos movimentos e pessoas.
O Fórum Social Mundial  é um evento que envolve movimentos sociais de várias partes do mundo, a fim de elaborar alternativas para uma transformação social global.
O Fórum Social Mundial nasceu  em 2001 por organizações e movimentos sociais que, a partir de uma proposta inicial, se auto-convocaram e mobilizaram para um grande encontro em Porto Alegre, em contraposição ao neoliberalismo representado pelo Fórum Econômico Mundial, que ocorria ao mesmo tempo em Davos, na Suiça.
Com as primeiras edições em Porto Alegre (2001, 2002, 2003 e 2005), o FSM percorreu o mundo com encontros em Mumbai, Caracas, Karashi, Bamako, Nairobi, Belém, Dacar, Tunis e Montreal. Além de edições temáticas, regionais, continentais.
Ao Norte da África, a construção de duas edições mundiais foi parte dos acontecimentos da chamada Primavera Árabe. No Canadá, têve pela primeira vez sua realização em um país do Norte, com forte protagonismo da juventude.
O FSM volta ao Brasil após uma fase de intensos debates sobre o futuro das lutas sociais e do próprio processo FSM, com a perspectiva de servir aos movimentos de resistência contra o avanço das forças neoliberais e suas investidas contra as jovens democracias na América Latina. 
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Fórum Suape Informe Violência contra a mulher

VIGÍLIA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER REALIZADA EM GAIBU

Com objetivo de chamar a atenção para os crimes de femicídio, o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) realizou no dia 9 de dezembro de 2017, na Praia de Gaibu, a Vigília pelo Fim da Violência Contra Mulher. A ação fez parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero.
De janeiro a outubro a Secretaria de Defesa Social (SDS), registrou 65 crimes de feminicídio em Pernambuco. No Cabo, oito mulheres perderam as suas vidas, entre janeiro e agosto deste ano. Foram registrados mais de 31 mil casos de violência doméstica e familiar nesses dez primeiros meses em todo o Estado. Quase 1.800 casos de estupro foram notificados em 2017.
Para a coordenadora Geral do CMC, Nivete Azevedo, é urgente discutir essa temática com toda a população. “Infelizmente, o feminicídio é um crime que ainda é invisibilizado pela sociedade e as mulheres estão morrendo pelo simples fatos de serem do sexo feminino. Precisamos dar um basta nisso e o apoio da sociedade é fundamental“, ressaltou.
O ato reuniu centenas de militantes dos diversos movimentos sociais e representantes do Comitê do Monitoramento da Violência e do Feminicídio das Cidades do Território de Suape/COMFEM.
(Rafael Negrão – Assessoria de Comunicação do CMC)
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