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Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas, o Dia Internacional das Florestas e o Dia Mundial da Água

Neste mês de março, os dias 16, 21 e 22 marcam pautas importantes da agenda ambiental: o Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas, o Dia Internacional das Florestas e o Dia Mundial da Água.As mudanças climáticas atualmente vivenciadas possuem estreita relação com o manejo das florestas, uma vez que mais da metade das emissões de gases de efeito estufa no Brasil está ligada ao desmatamento da Amazônia e do Cerrado. Em 2019, o desmatamento, no Brasil, aumentou cerca de 30% em relação ao ano anterior, sendo que, apenas no mês de agosto, a taxa de desmatamento chegou a 200%.

A destruição desses importantes biomas devido a interesses econômicos e ao desmonte da política ambiental brasileira interfere não só na questão climática, mas também no ciclo das águas. Na climatologia, a Amazônia é conhecida pelo importante papel que desempenha seus chamados “rios aéreos” – fenômeno conhecido pela capacidade que essa floresta possui de recarregar com vapores de água as nuvens provenientes da linha do Equador. Os rios aéreos são responsáveis pela manutenção das águas oceânicas nos níveis que conhecemos hoje, evitando que toda região sul do continente americano, onde está 70% do PIB da América Latina, seja um longo deserto.

Enquanto a Amazônia gera água, o Cerrado a absorve e armazena em seus aquíferos – sobretudo o Guarani, o Bambuí e o Urucuia – sendo responsável por abastecer toda malha de rios que pendem para todas as direções do território brasileiro. Embora seja o bioma mais antigo da Terra, o Cerrado não possui capacidade regenerativa, de forma que são fatais os danos nele causados pela agropecuária e pelo capital multinacional. Somado a isso, a destruição dos mangues tem causado também grande impacto ao ambiente e às populações que dele dependem para viver.

Neste cenário de destruição, há, ainda, o chamado “hidronegócio”, termo cunhado pela Comissão Pastoral da Terra para designar as incursões feitas pelo capital estrangeiro na questão da água. A chamada Oligarquia Internacional da Água, grupo de multinacionais que domina o negócio da água no cenário internacional, tem empreendido esforços para privatizar, mercantilizar e, por fim, tornar a água um mero ativo financeiro. Dados estatísticos da Organização das Nações Unidas apontam que 25% da população do planeta não têm acesso a água potável e cerca de 58% dos municípios no Brasil não possuem água tratada para consumo.

A tudo isso se soma, no cenário nacional, uma postura negligente e destrutiva do governo brasileiro. O desmonte do Ministério do Meio Ambiente; a drástica redução da fiscalização, por parte do IBAMA, de atividades ilegais; a praticamente anulação da representação da sociedade civil nos espaços de discussão; o enfraquecimento do licenciamento ambiental; o estímulo ao desmatamento ilegal, às grilagens e à mineração em terras indígenas são exemplos do atual estado das coisas no que toca ao meio ambiente. Ademais, o total descompromisso do atual governo com as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris tem tornado todas essas questões ainda mais problemáticas, uma vez que não estão sendo adotadas medidas eficazes de combate às mudanças climáticas.

Neste cenário de caos propositadamente instaurado, os dias 16, 21 e 22 de março nos lembram o quanto ainda precisamos lutar para tornar a vida neste planeta minimamente sustentável.

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MOMENTO FÓRUM SUAPE: A luta, a resistência e a coragem das mulheres das comunidades tradicionais atingidas por SUAPE

Neste mês da mulher, o Momento Fórum Suape homenageia as lutadoras das comunidades tradicionais das cidades do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, que estão resistindo em seus territórios frente às diversas violações cometidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS).

O Momento Fórum Suape acontecerá no Programa Rádio Mulher desta sexta-feira (19) às 8h e contará com a participação da presidenta da Associação de Pequenos Agricultores de Pontes dos Carvalhos, Vera Lúcia Domingos, e da Coordenadora Administrativo-financeira do Fórum Suape, Aulete Almeida. O tema desse programa será “A luta, a resistência e a coragem das mulheres das comunidades tradicionais atingidas por SUAPE.”

Você pode acompanhar a conversa através da página do Facebook do Fórum Suape ou da página do Facebook do Centro das Mulheres do Cabo, ou ainda sintonizando na Rádio Comunitária Calheta FM 98,5.

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Dia Internacional da Mulher

Dia de Reconhecimento e Luta

Neste 8 de Março – Dia Internacional da Mulher – o Fórum Suape Espaço Socioambiental presta homenagem a todas as mulheres que lutam na defesa de direitos e de seus territórios. Homenageamos dona Brasilina, mulher agricultora, Vera Domingos, agricultora militante do Engenho Ilha, Valéria Alcântara, pescadora do engenho Tiriri e Dona Madalena do Quilombo Ilha de Mercês. Todas mulheres que fazem da luta sua forma de viver.

Hoje é mais um dia de luta contra o sistema machista, misógino e patriarcal que tanto oprime e mata. Que possamos permanecer juntas, irmanadas na resistência contra esse sistema opressor.

Viva ao 8 Março – Dia Internacional da Mulher!

Viva a todas as mulheres lutadoras que resistem em seus territórios!

 

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COMUNICADO DE SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS DO FÓRUM SUAPE

Nesta última segunda-feira (1°), Pernambuco registrou a marca de 300.104 casos confirmados de Coronavírus, contabilizando 11.007 mortes pela doença no Estado. Hoje, 94% dos leitos de UTIS estão ocupados, e as filas de espera aumentam a cada dia, indicando o colapso no sistema de saúde. Infelizmente, essa tem sido a realidade enfrentada pelos estados brasileiros nas últimas semanas.

Diante desse contexto e em face do último Decreto N⁰ 50.346 divulgado pelo governo do estado, o Fórum Suape Espaço Socioambiental resolveu suspender todas as atividades presenciais com a equipe e grupos assessorados até o dia 17 de março de 2021.

Ressaltamos que esta decisão se dá para que possamos garantir a segurança e o bem-estar de todas, todos e todes numa perspectiva de responsabilidade mútua no combate à pandemia.

Reforçamos a importância de manter o distanciamento social e o uso de máscaras. Sempre que possível FIQUE EM CASA. Enquanto a vacina não chegar para todas as pessoas, essa é a melhor forma de nos protegermos e proteger aqueles/as que amamos.

Em breve estaremos de volta.

Coordenação do Fórum Suape Espaço Socioambiental.

 

 
 
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[ANF] Pernambuco: Complexo Industrial Portuário de Suape comete racismo ambiental e viola direitos humanos

A construção de um dique de enrocamento (barreiramento) com estrada entre o Estaleiro Atlântico Sul e a Via Portuária atravessando a foz do rio Tatuoca nas instalações do Complexo Industrial Portuário de Suape, município de Ipojuca, litoral sul de Pernambuco vem causando danos ambientais e diversas violações de direitos humanos, impedindo o fluxo natural do rio e das espécies marinhas e prejudicando centenas de famílias de pescadoras e pescadores artesanais.

Esse “empreendimento” ataca diretamente as populações tradicionais (quilombola e pesqueira) da região, como Ilha de Mercês, Tiriri e Tatuoca. Suape, como é conhecida pelas populações nativas da região, está ao longo de dez anos submetendo os povos tradicionais ao medo, ao constrangimento e à proibição de suas atividades profissionais e econômicas, das quais se destacam a coleta de frutas e a pesca, garantindo a soberania e a segurança alimentar das comunidades.

Luísa Duque, assessora jurídica do Fórum Suape relata que o bloqueio do Rio Tatuoca foi realizado em 2007 para servir de acesso provisório ao Estaleiro Atlântico Sul, e que o barramento recebeu licenciamento pela CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente) para estar no local durante o período de um ano e seis meses, devendo ter sido retirado por Suape após o cumprimento deste prazo, o que não ocorreu.

Veja a matéria completa clicando aqui!

Barreiramento visto de cima e ao fundo o Estaleiro Atlântico Sul.
Foto – Hamilton Tenório/Núcleo de Comunicação Caranguejo Uçá
 
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MAIS UMA OFICINA É REALIZADA COM AS PESCADORAS DE MARACAÍPE

Nesta semana mais uma oficina do Projeto Mangue Mulher aconteceu na praia de Maracaípe, na cidade de Ipojuca, tendo a participação das pescadoras artesanais da localidade. O tema abordado foi os Ecossistemas Costeiros no Brasil, Diversidade e Preservação.

A oficina buscou disponibilizar informações sobre restinga, costões rochosos (estruturas rochosas que se estendem desde o assoalho oceânico acima do nível do mar), dunas e marismas (pântano formado pela água do mar com plantas herbáceas que crescem na água).

Uma outra finalidade do encontro foi abordar a importância do respeito ao meio ambiente e a garantia do reconhecimento das mulheres na atividade pesqueira. A oficina foi conduzida pela engenheira de pesca Carla Andrade, que também integra o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI/Gaibu).

O próximo encontro será na semana que vem e nele serão abordados conteúdos sobre Manguezais, Recifes de Corais e Praias Arenosas. O projeto Mangue Mulher é uma iniciativa do Fórum Suape Espaço Socioambiental em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), com apoio do Fundo Casa, envolvendo as pescadoras das áreas litorâneas do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca.

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IDENTIDADE RACIAL É TEMA DA OFICINA DO PROJETO MANGUE MULHER EM MARACAÍPE

Identidade Racial foi o tema da oficina realizada na última quarta (17/02), com as pescadoras de Maracaípe, no litoral de Ipojuca, que estão participando do Projeto Mangue Mulher: Para Maresia Combinar com o Meu Rio.

Na ocasião, as participantes tiveram a oportunidade de partilhar suas histórias e vivências enquanto mulheres negras numa sociedade patriarcal e racista. Também foi um momento de reflexão coletiva acerca da importância da afirmação da identidade de pescadoras negras para fortalecer a luta pelo território.

A ação é uma iniciativa do Fórum Suape Espaço Socioambiental em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), tendo o apoio do Fundo Casa, envolvendo as pescadoras das áreas litorâneas do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape

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MOMENTO FÓRUM SUAPE: Desafios e perspectivas da mulher na pesca artesanal

O Momento Fórum Suape desta sexta-feira (19/02) dialoga às 8h sobre Desafios e perspectivas da mulher na pesca artesanal. O programa das sextas especiais dentro da programação do Rádio Mulher recebe a pescadora de Maracaípe/Ipojuca Maria Helena, mais conhecida como Leninha, a educadora social do Fórum Suape Espaço Socioambiental, Elaine Mendonça; e o pastor da Igreja Anglicana, diretor do Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), Ivaldo Sales. Você pode acompanhar o bate-papo pela página do Facebook do Fórum Suape ou do Centro das Mulheres do Cabo, ou ainda sintonizando na Rádio Calhetas FM 98,5.

Esperamos todes vocês!

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PESCADORAS DO LITORAL CABENSE SÃO BENEFICIADAS COM O PROJETO FRUTOS DO MANGUE

Chegou ao fim na tarde desta última terça-feira (02/02) o Projeto Frutos do Mangue, realizado junto a mulheres pescadoras das comunidades de Gaibu, Tiriri, Suape, Sítio Lagoa, Jaqueira e Lagoa do Zumbi. A iniciativa envolveu 30 participantes, que tiveram oficinas de segurança alimentar e nutricional, boas práticas de manipulação do pescado, gestão financeira e rodas de terapia comunitária.

O término da formação ocorreu na Igreja Anglicana, onde funciona a sede do CADI, na Praia de Gaibu, Cabo de Santo Agostinho. O projeto foi financiado pelo Fundo Casa Socioambiental, com duração de seis meses, e foi promovido pelo Centro de Assistência Social e Desenvolvimento Integral (CADI), em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e com o Fórum Suape Espaço Socioambiental.

A pescadora e moradora de Suape, Maria Lúcia da Paz Silva, 64 anos, vibrou com os kits de higiene pessoal, utensílios de pesca e gestão financeira. “Nessa caixa térmica que ganhei irei colocar o meu gelo com a minha água e meu pescado. Esse material veio como uma benção de Deus”, comemorou a pescadora que pratica a atividade desde criança.

Outra contemplada com a ação foi a pescadora Edileusa Maria da Silva, 57 anos, que revelou que estava passando por um processo depressivo e o projeto a ajudou a sair dessa situação. “Eu estava em casa em depressão e esse projeto me ajudou muito, pois eu gostei muito das professoras e esse material vai contribuir muito com a minha a pesca”, afirmou entusiasmada a pescadora.

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MOMENTO FÓRUM SUAPE: O perigo dos agrotóxicos e a importância da agroecologia

Os perigos dos agrotóxicos, os retrocessos políticos no campo da segurança alimentar e as experiências de resistência popular na produção de alimentos saudáveis e ecológicos são o tema da nossa conversa de amanhã, sexta-feira (22/01), às 8h, no Momento Fórum Suape do programa Rádio Mulher, que vai contar com a presença de Carlos Magno, coordenador de mobilização social do Centro Sabiá; Maria Freitas, agricultora e agrônoma que atua na CPT; e Benoni Codacio, cantor, compositor e técnico em agroecologia que atua na CPT. Você pode acompanhar pela página do Facebook do Fórum Suape ou do Centro das Mulheres do Cabo, ou ainda sintonizando na Rádio Calhetas FM 98,5.

Esperamos vocês!

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