EnglishPortugueseSpanish
EnglishPortugueseSpanish
Categorias
Relatórios SUAPE Trabalhadores

VIDA DE CAMPONESES EM SUAPE E NA COLÔMBIA É TEMA DE LIVRO

O Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato (Lepec), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) e ao Departamento de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realiza o lançamento do livro “R-existências sociais pela vida: camponesas e camponeses do que hoje é Suape (Brasil) e das zonas de reserva camponesas (Colômbia)”, de Mercedes Solá Perez. A obra é fruto da pesquisa de doutorado da autora, feita no PPGG.
O lançamento acontece nesta segunda-feira (25), às 16h, na sala de defesas do 3º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE. O livro faz uma análise de um caso da chamada “geografia dos grandes projetos de desenvolvimento”: o Complexo Industrial Portuário de Suape, projeto que vem há décadas impactando a vida de muitas comunidades camponesas e que pode ser visto como um verdadeiro paradigma para a compreensão dessa geografia.
“A presente obra não só tem um mérito de documentar e denunciar violações, analisar conflitos e antagonismos, mas também de anunciar de maneira teórica e prática novos horizontes de sentidos”, afirma o professor Claudio Ubiratan Gonçalves, que foi orientador da pesquisa. “São o sinal de que precisamos de outras categorias, outras miradas, outras sensibilidades para ampliarmos nossa imaginação política para a construção de um mundo onde caibam outros mundos.”
Fonte do artigo: https://goo.gl/cNsM8Q
Categorias
Ataques Relatórios SUAPE

RELATÓRIO DE VIOLÊNCIAS EM SUAPE

Está previsto para o próximo mês de novembro o lançamento do Relatório de Violências em Suape, que está sendo preparado pelo Fórum Suape e organizações parceiras como a Conectas e Both ENDS, com o apoio da Fundação Getúlio Vargas e Business and HumanRightsWatch.
O Relatório de Violências em Remoção & Impacto Ambiental deverá trazer dados e informações sobre violações ambientais, expulsões de comunidades tradicionais, atuação da milícia (violência/vigilância ostensiva), impactos sociais (migração, violência de gênero, política de reassentamento, regularização fundiária, corrupção).
A publicação desse documento servirá para propor recomendações à diferentes atores, gerar mudanças concretas, sistematizar as demandas do Forum Suape, subsidiar solicitações, criar uma agenda de trabalho, além de apoiar ações de incidência política e subsidiar elementos para eventuais estratégias judiciais e extra-judiciais.
Faça o download do Boletim Mensal completoclicando logo abaixo!
Categorias
Relatórios SUAPE

MAIS DESEMPREGO EM SUAPE

Mais desemprego em Suape. Estaleiro rompe contrato com Sete Brasil

Publicado em 21/02/2015 Blog do JamildoPETROBRAS-NAVIO-CIDADE-DE-ANCHIETA-2-c-size-598

A Sete Brasil, empresa formada pela Petrobras e sócios privados para administrar o aluguel de sondas para o pré-sal, acaba de sofrer mais um abalo que a colocou no rumo da dissolução. O Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, rescindiu ontem unilateralmente seu contrato com a companhia. A Sete deve 125 milhões de dólares ao estaleiro, que deveria fornecer as primeiras sete sondas para a exploração do pré-sal. Na prática, a iniciativa do Atlântico Sul, que tem como sócios as empreiteiras Queiroz Galvão e Camargo Correia, inviabiliza a Sete, que precisa do contrato e das sondas para garantir a sobrevivência. A empresa, em que a Petrobras tem uma participação minoritária, mas indica o presidente, tem ainda como sócios bancos como BTG, Santander e Bradesco, além de fundos de pensão e investidores estrangeiros. Outros grandes bancos, como o Itaú, são credores. No total, a dívida já é de 4 bilhões de dólares, mas o dinheiro para financiar a construção dos estaleiros e das sondas acabou em novembro. Desde então, a Sete não paga nem os bancos, nem os fornecedores.
A Sete foi criada com base na crença de que a política do conteúdo nacional, que exige que pelo menos 60% dos equipamentos para a indústria de petróleo sejam fabricados no Brasil, impulsionaria o setor naval brasileiro. Sua derrocada em pleno escândalo do petrolão é um sinal de fracasso dessa política, que elevou os custos dos equipamentos e não produziu um parque industrial naval forte. Dos estaleiros contratados pela Sete, cinco tem como sócias empreiteiras acusadas na Operação Lava Jato, e um sexto, o da Keppel, também está sendo investigado. Em sua delação premiada, o ex-diretor operacional da Sete, Pedro Barusco, declarou que ele e o ex-presidente da companhia, João Carlos Ferraz, cobravam propina de 1% do valor das sondas – cerca de 800 milhões de dólares cada – pelos contratos.
A esta altura, a única chance de a Sete escapar da falência é fechar o empréstimo de 3,1 bilhões do BNDES que vem sendo negociado desde o ano passado. O empréstimo, porém, é praticamente inviável. A cada nova revelação da Lava Jato, porem, o banco de fomento aumenta as exigências para conceder o aporte e torna mais difícil o negócio sair. Internamente, no banco, a intenção é não liberar o dinheiro. Mas nenhum dos técnicos e nem dos diretores dirá isso à presidente Dilma Rousseff, que ainda quer a Sete de pé. A presidente inclusive deu ao novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, a missão de reavivar a companhia. Mas agora, sem sondas para alugar, a tarefa de Bendine se torna praticamente impossível. A tendência, agora, é que se iniciem diversas ações judiciais e arbitragens no Brasil e no exterior entre a Sete e os fornecedores, e entre os bancos e a Sete. Uma briga longa e custosa que pode durar muitos anos e certamente causará rombos significativos nas finanças das instituições financeiras envolvidas.
Categorias
Relatórios

O REINO ENCANTADO DE EDUARDO

Por Miguel Sales, promotor de Justiça aposentado
 Fonte:: Blog de jamildo –  29/10/2013
Não vamos tirar os méritos de Eduardo Campos. Mas também não nos vamos levar por palavras vãs: tipo “fazer melhor” etc. e tal. Como dito, um exemplo vale por uma tonelada de palavras. E o exemplo ao redor de Suape, no que se refere ao tão propagado “Desenvolvimento Humano”, pronunciado de pulmões cheios para encantar plateias, aqui, é negativo. E se torna mais ainda quando falado por um “socialista”.As aspas vêm razão de no papel se caber tudo. Eduardo se diz “bem melhor”, critica as alianças de Dilma, mas anda de braços dados com certas gestões do PSDB, às vezes atropelando até velhos aliados. Que o digam os integrantes da tão endeusada Frente Popular de Pernambuco, a muralha que o elegeu, e, depois, é por ele derrubada.  É por isso que se diz que na teoria a prática é outra. A política não se limpa apenas no discurso, mas com atos geradores de uma real promoção humana, sustentável a todos os segmentos sociais. Pois, o homem é a medida de todas as coisas, como nos ensinou Pitágoras.
Voltando ao caso de Suape, como compreender esse “bem melhor”, essa bicicleta do “desenvolvimento humano”, quando, por exemplo, entre outras situações, se expulsa de modo bárbaro moradores antigos da Vila do Campo, por ficar pertinho da praia de Porto de Galinhas. Logo, em seu lugar, deve se edificar um hotel de grupo de portugueses, que estão recolonizando o nosso litoral. De outra feita, coloca-se para fora herdeiros centenários de posse e moradia da Ilha de Tatuoca. Tirados de uma vida saudável, são arrancados pela raiz para ir morar numa casinha de gesso ou num favelado final de rua. E o que se dizer das ameaças e constrangimentos assacados contra centenas de posseiros que vivem ao redor de Suape, muito antes de se supor que este viesse ali a existir. Um dia eles, por decreto presidencial, foram donos daquelas terras, mas as gestões pelo crescimento econômico os transformaram em posseiros incômodos e sem razão. Geralmente, afora as humilhações sofridas pela Empresa Suape, eles quando “indenizados” de suas posses, são por irrisórias quantias, com o crivo do Judiciário. Suape é tido, pelos agentes do poder, como o bezerro de ouro, o intocável, mesmo que suprima mangues, ilhas, rios, moradias e algo mais.
No tocante ao desenvolvimento humano, é como governa Suape, que Eduardo vai governar o Brasil? Em Suape, para as empresas, incentivos e benefícios nunca faltaram. Mas a proteção do Estado à pessoa humana, aos trabalhadores, é quase uma fantasia. Em se querendo mais um exemplo, veja-se, o caso das moradias prometidas pelo Estaleiro Atlântico Sul, dadas de amostras em visitas presidências, rodeadas de ministro, governadores, onde aquele, para ser beneficiado pelo poder público, aparece como a empresa das dádivas. Mas, caído o pano, o tão festejado Estaleiro, agora, além de não construir as casas solenemente prometidas, as poucas que foram doadas para atrair a mão-de-obra estão sendo tomadas, utilizando-se, ademais, de reforço policial para não se entregar as casas que já estão em nome dos trabalhadores por ele demitidos injustificadamente. Para isso, os olhos da Empresa Suape, que é do Estado de Pernambuco, estão fechados.
Categorias
Relatórios

RELATÓRIO SINTÉTICO DA JORNADA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR SOBRE SUAPE

RELATÓRIO SINTÉTICO DA JORNADA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR SOBRE SUAPE 

Dia: 13 de maio (segunda-feira)
Hora: 8 as 12 horas
Local: Departamento de Saúde Coletiva
NESC/CPqAM/FIOCRUZ

Objetivo
Tipificar as injustiças sociais e ambientais no entorno do Complexo de Suape.

Justificativa
Com a aceleração da implantação do Complexo Industrial Portuário de Suape em Pernambuco, vivencia-se uma situação análoga a tantas outras que ocorrem no País e diz respeito ao modelo de desenvolvimento predatório adotado. Quem paga pelo “progresso” a nível local são as populações nativas, obrigadas a saírem de suas moradias, mudar seu modo de vida, criando grandes problemas sociais. E também é afetado o meio ambiente, onde são despejados produtos tóxicos e suprimida a vegetação, com reflexos na vida animal, nos rios e riachos. Esta ação local acaba se somando negativamente a tantas outras que estão sendo realizadas em todo o território nacional, e em todo o planeta.

Logo, Suape e seus municípios estratégicos constituem um território de conflitos, que se espera identificar, tipificar e assim construir uma mapa de injustiças sócio-ambientais naquele território.

Metodologia
Reunir diferentes pesquisadores interessados, ou que já trabalham naquele contexto em diferentes áreas do conhecimento.

Haverá em um primeiro momento (2 horas) uma breve apresentação dos trabalhos (10 minutos) já em desenvolvimento, ou que serão desenvolvidos no território abrangido pelo Complexo de Suape.

Em seguida a discussão sobre o objetivo do encontro, a tipificação e construção de um mapa de injustiça social no território de Suape (1 hora)


Relação dos participantes


Nome
Telefone
Email
Instituição
  1. 1     
Aline do Monte Gurge
8627800
CPqAM
     1. 2.
Clenio Azevedo Guede
9237254
CIST/CES PE
     1. 3
Daniel Rodrigues
92051879
danielrodrigues7@yahoo.com.br
CE/UFPE
  1. 4          
Lia Giraldo
34596316
Cpqam/UPE
  1. 5        
Mariana Barros de Araújo
88851022
mariana_barros09@hotmail.com
UPE
  1. 6           
Erika Cordeiro de Rego Barros
96208762
CSA/UFPE
  1. 7    
Clívia Alves de Moraes Lira
94260442
CSA/UFPE
  1. 8            
Rafaela Miranda da Silva
97216247
CSA/UFPE
  1. 9            
Suzana de Carvalho Ferreira
32417497
suzana.decarvalhoferreira@gmail.com
UFPE
     1. 10
Manoel Pedro Vieira Filho
87254508
UFPE
  1. 11        
Ana Cristina de Santana
87408444
ana.cristina.666@hotmail.com
Faculdade Estacio/FIR
  1. 12  
Heitor Scalambrini Costa
99644366
heitorscalambrini@gmail.com
Forum Suape
  1. 13   
Idê Gomes Gurgel
99605455
CPqAM
  1. 14
Mariana Olívia
87298359
CPqAM
  1. 15
José Marcos da Silva
92051725
kinhoventuras@hotmail.com
CPqAM
  1. 16
Elizabete Braga
83257625
  1. 17
Frederico T. Almeida
83257625
  1. 18   
Paul Nobre
21237807
paulnobre@cpqam.fiocruz.br
CPqAM

Abertura – boas vindas

Apresentação dos participantes

Apresentação das pesquisas desenvolvidas no Aggeu Magalhães por Lia Giraldo

Apresentação de problemáticas discutidas no Fórum Suape por Heitor Scalambrini

Apresentação do site Mapa da injustiça ambiental

Discussão dos conflitos que poderiam ser incluídos no Mapa da Injustiça Ambiental: existe apenas um conflito identificado no Mapa de injustiça Ambiental. A Sugestão seria organizar os conflitos a partir das temáticas propostas pelo Fórum Suape:

a) Questões agrárias
b) Mudança de vida e trabalho das populações
c) Meio ambiente
d) Condições de trabalho
e) Urbanização e crescimento não planejado
f) Exploração sexual e violência contra a mulher
g) Megaprojetos integrados e modelo de desenvolvimento
h) Comunicação
i) Saúde

Conflitos que serão elaborados para serem apresentados na próxima reunião:
Conflitos a serem elaborados pelos grupos
Tema
Responsável
1.
Ocultamento dos impactos de Suape –  A falta de comunicação ambiental
Comunicação
Mariana Olívia
2.
Acesso e demanda das populações atingidas e que o setor saúde não está acompanhando
Saúde
Mariana Barros, Clenio Guedes e Aline Gurgel e Mariana Olívia
3.
As ausências de saúde identificadas na análise do EIA Rima
Saúde
Marcos e Elisabete (Bete)
4.
Pernambuco que mais desmatou em 2010 e Ipojuca está em primeiro lugar
Ambiental
Elisabete
5.
Conflitos agrários
Conflitos Agrários
Heitor
6.
A comunidade de Tatuoca
Comunicação
Heitor e Mariana
7.
A não utilização de recursos públicos na educação do município de Ipojuca
Daniel Rodrigues + professora que atua com esta temática
8.
Condições de trabalho
Erika, Clívia e Rafaela – vão verificar com a professora
Daniel propõe algumas sugestões:
  • Foi sugerido que o Ageu acolha alguma atividade do SBPC que será realizado em 21 a 26 de julho na UFPE.
  • Pautar o programa Opinião Pernambuco
  • Divulgar o Fórum Suape na SBPC e apresentar o MAPA
  • Como articular a programação para inserir estas sugestões no SBPC
Informes:
  • Colóquio Saúde, Ética, Desenvolvimento e Sustentabilidade: desafios para um mundo em crise, que ocorrerá nos dias 21 e 22 deste mês no auditório da Fiocruz Pernambuco.
  • Debate sobre Leilão das Bacias Petrolíferas– 19 horas no SINTEL ao lado da Unicap
Encaminhamentos:
Construir a tipificação dos conflitos (quadro acima) para serem lançados na Rede e que será lançado na SBPC como exemplificação das injustiças ambientais
Heitor fará contato com a equipe dos Mapas de Injustiças para saber como pode ser realizado o encaminhamento dos novos conflitos elaborados
Novo encontro: 17 de junho de 2013, as 8:00 horas no Ageu Magalhães

plugins premium WordPress