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VIOLÊNCIA DE GÊNERO É DISCUTIDA EM ILHA DE MERCÊS

A violência contra mulher foi o tema na tarde de ontem (8), de uma roda de diálogo com as moradoras do quilombo Ilha de Mercês, em Ipojuca. O encontro contou com a participação da delegada da Mulher do Cabo, Ângela Patrícia e da secretária da Mulher do Ipojuca, Bianca Lacerda.
Na ocasião, a delegada alertou sobre os diversos tipos de violência de gênero e descreveu a importância da denúncia. “A mulher que denuncia, tem mais chances de viver uma vida sem violência e ser feliz”, pontuou a delegada.
Já a secretária da Mulher do Ipojuca, Bianca Lacerda, falou da Rede de Proteção às Mulheres em Situação de Violência no município. “Nós, contamos com o Centro de Referência Dona Amarina, a Patrulha Maria da Penha, o Projeto Maria da Penha Vai à Escola e o Programa Mulher Empreendedora, que são mecanismos de proteção”, afirmou a secretária.
Quem participou do diálogo foi a dona de casa, Joseane Maria da Silva, de 32 anos, que estava muito entusiasmada com o encontro. “Fico muito feliz de que essa temática venha para nossa comunidade, pois muitas mulheres sofrem diversas violências caladas”, revelou a dona de casa.
Vale destacar, que este ano, 127 mulheres foram assassinadas em Pernambuco e de janeiro a junho, 37 casos configuram-se como crime de feminicídio. A cada 11 segundos, uma mulher é vítima de violência no Brasil. O território brasileiro é o 5° país no mundo, que mais mata mulheres.
A atividade integra as comemorações aos 12 anos da Lei Maria da Penha e foi promovida pelo Centro das Mulheres do Cabo (CMC), em parceria com o Fórum Suape Espaço-Socioambiental.
Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape.

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Impactos Reunião Segurança SUAPE Violações

MORADORES DA ILHA DE MERCÊS RECORREM AO ARCEBISPO CONTRA MILÍCIA QUE ATUARIA EM SUAPE

Por: Portal FolhaPE
Moradores da comunidade quilombola Ilha de Mercês, no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recorreram ao arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, contra abusos que eles afirmam sofrer por parte de funcionários do Porto de Suape. O religioso esteve no local na manhã desta quinta-feira (28) e ouviu denúncias de violações dos direitos humanos. A comunidade alega que os seguranças do complexo portuário atuam em regime de milícia e destroem as lavouras, fonte de subsistência dos quilombolas.

Após visitar a Igreja de Nossa Senhora de Mercês, que fica dentro da comunidade, o arcebispo presidiu uma pequena missa sob uma tenda armada em frente à igreja. Após a cerimônia, Dom Fernando deve conversar com os moradores e prosseguir com a visita às demais comunidades na região.

A visita desta quinta é um desdobramento de um encontro de líderes comunitários, ocorrido no dia 5 de dezembro. Conforme reportagem publicada pelo Portal FolhaPE no início de dezembro, há relatos de casos de expulsão de moradores sem mandado judicial, de danos ambientais causados por dragagens, queda do estoque pesqueiro por conta das explosões para a instalação dos estaleiros e da conduta abusiva de seguranças do empreendimento, que atuariam destruindo lavouras, roubando materiais de construção e derrubando casas e muros.

Ação do MPF
Uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal condenou, em outubro de 2016, Suape e a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) por danos socioambientais causados pela etapa de dragagem do canal externo e pela localização inadequada de pontos de descarte, realizado dentro do mar e em cima de pesqueiros.

Confira na íntegra a nota de esclarecimento enviada pelo Complexo Industrial de Suape:

Com relação ao evento realizado na comunidade Ilha de Mercês, na manhã desta quinta-feira (28), o Complexo Industrial Portuário de Suape esclarece que prioriza e se mantém aberto ao diálogo com os moradores das 27 comunidades mapeadas em seu território. Foram realizadas reuniões com os representantes do Fórum Suape para dar andamento às demandas das comunidades.

Para tratar de temas específicos como moradia, segurança, meio ambiente e sustentabilidade, a presidência destacou um coordenador para acompanhar de perto as questões trazidas pelo grupo, dando celeridade aos processos. As primeiras reuniões temáticas seriam nos dias 11 e 12, mas os representantes do fórum não responderam à solicitação do encontro. Portanto, o argumento de falta de diálogo não procede.

Antes de qualquer esclarecimento relativo ao tema segurança, a administração de Suape enfatiza categoricamente que NÃO EXISTE MILÍCIA. A empresa mantém dois contratos de terceirização de mão de obra, com o objetivo de fiscalização do patrimônio público. Nas reuniões com o fórum, a administração de Suape solicitou aos moradores que denunciam os supostos abusos, que apresentem registros de qualquer tipo de excesso para que a empresa tome as devidas providências. Até hoje, contudo, não obteve retorno nem do fórum e nem dos moradores.

Segurança

O primeiro dos contratos de segurança é com a TKS Segurança Privada Ltda, com efetivo de 170 vigilantes, que presta serviços exclusivamente na área interna do porto organizado, em postos fixos, exercendo atividades de guarda portuária. Outros 54 atuam nas edificações, onde estão instaladas as demais dependências da administração. Todos trabalham fardados, com crachás e obedecem às exigências da Polícia Federal (PF), instituição responsável pela fiscalização das empresas de segurança privada.

O outro contrato é com a Liserve, que fornece 36 inspetores. Esses profissionais são empregados na fiscalização do território de Suape, em toda a sua área de 13,5 mil hectares. Suape é uma empresa pública e, como tal, somente age em conformidade com as normas legais e o interesse público.

A direção repudia, veementemente, a utilização de violência contra as famílias nativas da região. Suape não realiza demolições de casas de posseiros, a exceção dos casos de reintegração judicial, reintegração decorrentes de homologações de acordos na Justiça e de construções erguidas por invasores em áreas destinadas à preservação ambiental e instalação de empreendimentos, como determina a lei. Nessa situação, as demolições acontecem com o apoio da prefeitura municipal local, detentora do poder de polícia. Suape reitera que jamais recebeu, por parte dos moradores, qualquer registro de demolições supostamente irregulares.

Pedágio

No último dia 11, moradores da comunidade Ilha de Mercês realizaram protesto na rotatória de acesso à área portuária. Na mesma data, uma comissão de representantes foi recebida na sede administrativa para dar encaminhamento às solicitações. O grupo alegou que 35 famílias residentes não estariam sendo beneficiadas pela gratuidade nos pedágios de acesso da Rota do Atlântico, concessionária da rodovia que corta o Complexo de Suape.

De imediato, Suape se comprometeu a atualizar o cadastro para avaliar se as famílias atendem às exigências para obter o benefício. No dia marcado para o início do processo, o líder da comunidade comunicou que não poderia estar presente e que informaria uma nova data para acompanhar o trabalho da equipe de Suape. Essa data, no entanto, não foi agendada pelo representante da comunidade. Atualmente, 47 famílias da Ilha de Mercês são beneficiadas com a gratuidade.

Em 04 de setembro de 2017 Suape recebeu do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e do Ministério Público de Pernambuco a recomendação conjunta de nº 01/2017. O seguinte documento determina que Suape “suspenda incursões de sua equipe na Comunidade Ilha de Mercês sem a devida autorização dos moradores, impossibilitando que os assistentes sociais tenham acesso ao local.

Indenizações

De 2007 a 2016, Suape indenizou 1.541 famílias, pagando um total de R$ 87,5 milhões pelas benfeitorias (imóveis e plantações). Todos os acordos foram homologados na Justiça e as famílias indenizadas são realocadas, quando necessário, para casas ou lotes de terra, conforme escolha dos moradores. O processo tem como objetivo reassentar as pessoas que moravam em áreas destinadas à preservação ambiental e em zonas industriais. Esse processo é acompanhado tanto pelos órgãos do Judiciário, como por outras entidades e se caracteriza pelo diálogo permanente entre todos os envolvidos.

Fonte: Portal FolhaPE, com informações de Priscilla Costa (Folha de Pernambuco) 28/12/17
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Convite Reunião

CONVITE – REUNIÃO DA SBPC

Na próxima quinta-feira (25/7) as 15:30 horas, no atelier 3 do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco acontecerá a mesa redonda:

O PROJETO SUAPE E SUAS RELAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS, dentro das atividades da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso das Ciência (SBPC).

A mesa redonda será coordenada pelo Ricardo Rodrigues (USP), tendo como debatedores: José Henrique Artigas Godoy (UFPB), Clóvis Cavalcanti (FUNDAJ) e Maria Angela de Almeida (UFPE).

Tod@s estão comvidad@s.

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    Reunião

    MEMORIA DA REUNIÃO REALIZADA NO RJ – 10/5

    Memória da reunião sobre os impactos socioambientais
    Da 11ª rodada de leilões das bacias petrolíferas
     Parte da manhã
     Consensos fortes da reunião
     –   Não à 11 rodada!
    –    Petróleo como um bem comum muito valioso e com uma infinidade de finalidades. Estupidez queimá-lo nos trânsitos caóticos das grandes cidades, por exemplo, ao contrário de valorizar seus outros usos. Petróleo vale mais na terra do que quando retirado.
    –   Diminuir e limitar o ritmo atual da extração petroleira. Para garantir a segurança do trabalhador, a do meio ambiente, a viabilização dos percentuais legais de conteúdo local e a operação dos poços exclusivamente pela Petrobras.
    –  Controle público sobre o setor e garantia da nacionalização e operação exclusiva dos poços pela Petrobras.
    –   Definição de áreas de exclusão petroleira, onde não se pode instalar poços de petróleo.
    –   Segurança do Trabalhador como meio de assegurar o cumprimento de mecanismos de proteção ambiental.
    –   Petrobras como empresa de energia. Iniciar a transição energética. Repensas a estratégia de desenvolvimento baseada em uma matriz produtiva dependente da energia petroleira.
    –   Reivindicar mais espaços de participação da sociedade civil nas decisões de estratégica de política energética do Brasil.
    –   Denúncia dos impactos sociais e comunitários, direitos humanos, criminalização dos movimentos sociais e da criação de novos pobres a partir dos empreendimentos.
    –    Falta de transparência e conhecimento sobre a indústria e seus possíveis impactos. Falta de conhecimento sobre as áreas e as vulnerabilidades dos biomas e comunidades.
    –    Plano Nacional de Contingências e efetivação dos Planos APELL e a difusão de suas áreas de possível impacto.
    –    Necessidade de uma mudança de hábitos e construção de uma sociedade pós-petroleira e de baixo carbono.
    –    Conectar as diversas lutas, como, por exemplo, por mobilidade urbana, ao debate do petróleo.
    –    Revisão da Lei do Petróleo que permite os leilões.
    Parte da tarde
     –   Apresentação  da  ferramenta  elaborada pelo Nilo. Cruzamento de dados  entre os blocos, as áreas de preservação, terras indígenas e assentamentos de reforma agrária.
    –   Constatou-se que 76 assentamentos de reforma agrária estão dentro dos blocos em leilão.
    –    Apresentações revelaram problemas em comum: corrupção local, impactos ambientais, remoção de famílias, IDHs de municípios recebedores de royalties sofrem piora ao longo do tempo comparados com municípios mais pobres (Rosa Pizzol). Ver a possibilidade de fazermos uma conversa com ela.
    –    Muitos blocos sofreram recortes e estão colados em terras indígenas e áreas de preservação, certamente afetando essas áreas.  A terra indígena Araribóia está a cerca de 150 metros de um dos blocos.
    –   Combinamos de fazer uma gestão colaborativa para agregar novos dados ao mapa e publicá-lo em nossos sites e redes – criação de um GT com as diferentes representações regionais para alimentação e diálogo sobre o mapa.
    –   Vamos lançar uma matéria hoje denunciando a sobreposição e proximidade de blocos, assentamentos, quilombos, áreas de preservação e terras indígenas.
    –    rticulação dos movimentos locais que estejam ou não debatendo o tema, sofrendo seus impactos ou correndo o risco de sofrê-los.
    Encaminhamentos:
     Curto – lançar nota hoje para imprensa com mapa (Imagem e KML). Subir e divulgar os mapas em nossas redes e sites (Estes mapas eu peguei no meu pendrive posso tentar enviar pelo wetransfer).
    Médio – Após 15 de março, caso ocorra o leilão, fazer monitoramento das empresas vencedoras. Informes Regionalizados e por empresa. Construir uma articulação com organizações indígenas, quilombolas e do campo para um questionamento jurídico dos leilões sobre assentamentos e quilombos e próximos a terras indígenas. Articulação com as organizações da sociedade civil dos países que adquiriram blocos no leilão (Noruega e Angola). Articulação dos movimentos locais que estejam ou não debatendo o tema. Próxima reunião, ainda mais ampliada em uma das áreas afetadas.
    Longo – Ampliar o mapa a partir da agregação de novos dados construídos pelo GT e pelas organizações locais, possibilitando a constituição de um discurso alternativo. Monitoramento da Petrobrás na América Latina e África. Statoil no Brasil e África… Monitoramento da Petrobrás na América Latina e África.
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    Fórum Suape Reunião

    REUNIÃO DE PLANEJAMENTO – FORUM SUAPE

    No encontro do dia 25/3 no Recife, saímos com uma proposta da reunião de planejamento para o dia 12/4. Infelizmente o facilitador consultado o não poderia nesta data.
    Foi sugerido e aprovado ana reunião de ontem no Cabo (1/4) a nova data confirmada com o facilitador.


    TOD@S CONVIDADOS PARA A REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DO FORUM SUAPE NA PROXIMA SEXTA FEIRA DIA 5 DE ABRIL

    LOCAL: CENTRO DAS MULHERES DO CABO – Cabo de Santo Agostinho/Recife
    HORA INICIO IMPRETERIVELMENTE AS 9 HORAS
    HORA DE TERMINO 16:30 HS

    ATÉ LÁ,

    HEITOR

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