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Ambiental Ataques Comunidade Denúncia Direitos humanos Invasão SUAPE

Opinião Pernambuco – “Conflito fundiário e Violência em Suape” (06/08/2020)

Assista o Opinião Pernambuco da última quinta (6), transmitido pela TV Universitária de Pernambuco, que descreveu o Conflito Fundiário e Violência em Suape, que teve a participação da advogada Luísa Duque do Fórum Suape e da professora Maria das Graças do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Ambiental Convite Denúncia Direitos humanos Impactos SUAPE

Trilhas da democracia | As violações aos direitos humanos em Suape

 
Neste domingo (02/08) o Programa Trilhas da Democracia e Brasil 247 aborda As Violações dos Direitos Humanos em Suape. 
O debate será exibido às 17h no Canal do Brasil 247.
O programa contará com a participação da presidenta da Sociedade de Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos Vera Lúcia, que também é estudante de Serviço Social e do Defensor Público Federal André Carneiro Leão.
Você pode acompanhar o diálogo pelo Canal do Brasil 247 – http://youtube.com/brasil247
#trilhasdademocracia + #brasil247
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Ataques Denúncia SUAPE

[Brasil de Fato PE] No Cabo, posseiros sofrem ameaças e tem produção destruída por Suape

Famílias acusam Suape por violações de direitos e ameaças que não pararam nem durante pandemia do coronavírus
Vanessa Gonzaga
Brasil de Fato | Recife (PE) | 15 de Maio de 2020

Localizado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, o Complexo Industrial Portuário de Suape é relacionado a duas narrativas conflitantes: a primeira é a do desenvolvimento econômico e tecnológico, já que o local abriga o maior complexo de indústrias do nordeste e o maior porto do norte/nordeste, recebendo só em 2018 cerca de 23,6 milhões de toneladas de produtos, de acordo com dados divulgados pela própria empresa. Por detrás dessa narrativa, moradores da região denunciam com frequência uma série de violações de direitos que vem impedindo as famílias posseiras de continuar seus modos de vida tradicionais com a pesca artesanal, agricultura familiar e camponesa e a apicultura.

Nascido e criado no Engenho Ilha, no Cabo, Luciano Plácido da Silva tem 34 anos. Ele que diz que os pais já viviam na terra há muito tempo antes dele nascer e agora sua família, com a esposa dois filhos tira o sustento com um apiário e o cultivo de alimentos em terras que ficam cerca de 1km de distância da residência da família, onde produzem batata, macaxeira e coco, que também contribui na qualidade do mel produzido pelas abelhas. Luciano relata que nas últimas semanas, mesmo em meio a pandemia de coronavírus e ao apelo dos órgãos governamentais para que as pessoas fiquem em casa, ele vem sendo ameaçado e teve todo o seu coqueiral derrubado no dia 28 de abril “Depois de dois anos que estava tudo tranquilo, veio a Suape, derrubou as cercas, está lá tudo aberto e estou sem saber o que fazer. Estou com medo deles tocarem fogo nas casas das abelhas. O pessoal diz que eles entram lá sem falar nada com ninguém, pegaram os cocos, derrubam cerca, estão fazendo um negócio aqui que eu nunca vi… Derrubaram os 80 pés de coco que eu plantei para ajudar na floração do mel das abelhas” relata.

O problema não é novo. De acordo com um Relatório da Missão de Investigação e Incidência produzido pela DHesca Brasil sobre as violações de direitos que acontecem no local do complexo industrial e portuário, 32 Boletins de Ocorrência (B.O.) já foram registrados com denúncias de agressão física, verbal e prejuízo patrimonial. O Engenho Ilha é ocupado há décadas por famílias que em seus sítios tem a produção de alimentos como principal atividade econômica e que em 2018 viram o início das obras da indústria farmacêutica Aché no local, que teve as obras concluídas e o início da operação no fim de 2019, quando 41 famílias foram desapropriadas, tiveram suas casas demolidas e algumas nunca receberam nenhuma indenização.

Em 2019, famílias tiveram casas demolidas e foram expulsas do local / Reprodução

Para ler o artigo completo, acesse: 

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Ambiental Cabo de Santo Agostinho SUAPE

ESTÁ CHEGANDO A HORA!

✊🏾Chegou o grande dia! Vamos ocupar a praça 55 da Cohab (Cabo) com música, dança e cinema. E fazer um importante debate sobre desenvolvimento e desigualdade. Não perca a primeira exibição pública do documentário Território Suape, produção da Marco Zero com Símio Filmes e Ventana Filmes.

🎤Vai ter pintura de camisa e apresentações de Pixain Crew, Nanny Nagô e do Coco de Seu Zé Moleque. A galera do Fojuca, Centro das Mulheres do Cabo e Fórum Suape também vai estar por lá. Logo mais, a partir das 18h. Chega junto!!!

Quer receber as reportagens da Marco Zero Conteúdo em seu whatsapp? Clique aqui: https://bit.ly/zap_MZ

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Cabo de Santo Agostinho Convite Desigualdade Encontro SUAPE

Exibição do documentário Território Suape

Documentário longa-metragem produzido pela Marco Zero Conteúdo, em parceria com Símio Filmes e Ventana Filmes, expõe a desigualdade irradiada pelo Complexo de Suape na ocupação do território do Cabo de Santo Agostinho.


As oportunidades de negócio para as grandes construtoras e seus bairros planejados de “alto padrão” e a vida vivida nos territórios periféricos na cidade de maior vulnerabilidade para o jovem negro no Brasil.

Exibição de estreia seguida de debate na sexta-feira, 31 de janeiro, às 18h, na praça 55 (Cohab), no Cabo.

Confirme presença no evento: https://bit.ly/38pj02D

Apoio e participações do Fórum de Juventudes do Cabo (Fojuca), Centro das Mulheres do Cabo e Fórum Suape.

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Ambiental Governo Impactos Saúde SUAPE

[NE10] Coleta e análise de amostras de água das praias atingidas por óleo é iniciada

Governo inicia coleta e análise de amostras da água das praias atingidas
pelas manchas de óleo (Hélia Scheppa/SEI)
NE10 INTERIOR 
Texto de Marília Pessoa
25/10/2019 08:5
As equipes do Governo de Pernambuco começaram nessa quinta-feira (24) a recolher amostras de águas das praias do litoral pernambucano que foram atingidas pelas manchas de óleo. O objetivo é analisar se há hidrocarbonetos presentes, compostos presentes no petróleo que, em grandes quantidades, pode ser prejudicial à saúde.

O material será encaminhado para se analisado no laboratório Organomar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que fechou uma parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A coleta foi feita nas praias do Paiva, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Carneiros, Maracaípe, Muro Alto, Suape, Itapuama, Gaibú e Pedra do Xaréu. O trabalho é feito por profissionais do laboratório da CPRH, com o apoio dos professores do departamento de Oceanografia da UFPE, além de especialistas em poluição marinha por petróleo.

Leia a matéria completa no site: ne10

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Comunidade Fórum Suape SUAPE

NO CABO, MULHERES DE COMUNIDADES AFETADAS POR SUAPE PARTICIPAM DE SEMINÁRIO

Veja alguns registros do Seminário Mulheres da Terra e das Águas em Defesa de seus Territórios, alusivo ao 25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que aconteceu nesta terça-feira (23), no Museu de Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, reunindo pescadoras, marisqueiras, agricultoras, quilombolas de diversas localidades e gerações impactadas por SUAPE.

Na ocasião, foram compartilhadas diversas histórias de superação dessas mulheres que tanto lutam para permanecerem em seus territórios e terem seus direitos respeitados. O afeto e a generosidade deram o tom desse dia que norteou todas as atividades realizadas no recinto.

O encontro foi promovido pelo Fórum Suape em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e a FASE. Além disso, contou com a participação da codeputada estadual Jô Cavalcanti (da mandata das Juntas), da Colônia Z-8 de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Cabo de Santo Agostinho, do Conselho Pastoral dos Pescadores, do Grupo Espaço Mulher de Passarinho e de mulheres pescadoras da Ilha de Deus, no Recife. Confira as fotografias:

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape

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Cabo de Santo Agostinho Fórum Suape SUAPE

SEMINÁRIO REÚNE MULHERES DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS ATINGIDAS POR SUAPE

Banner do evento

Quilombolas, pescadoras, marisqueiras e agricultoras das diversas comunidades impactadas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), nos municípios do Cabo e Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, estarão reunidas nesta terça-feira, das 9h às 16h, no Museu de Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, no Seminário “Mulheres da Terra e das Águas em Defesa de seus Territórios.

O encontro tem como objetivo ser um espaço formativo de debate, aprendizado e compartilhamento de experiências das mulheres que foram impactadas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS). O evento é realizado pelo Fórum Suape, em alusão ao 25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. No Brasil, essa mesma data é dedicada a Teresa de Benguela mulher negra que lutou pelo fim da escravidão e que liderou a resistência do quilombo de Quariterê, no Mato Grosso.

Para a coordenadora do Fórum Suape, Cássia Jane, um dos objetivos do seminário é promover o debate sobre machismo e racismo na sociedade brasileira. “Vamos abordar como essas opressões recaem de maneira específica sobre as mulheres trabalhadoras rurais afetadas pelo CIPS, que vivem a luta diária pela permanência em seu território e pela preservação de suas identidades”, observou a coordenadora.
A ação é idealizada pelo Fórum Suape em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE).

Serviço:
Quando? 23 de julho
Onde? Museu de Massangana, Cabo de Santo Agostinho
O quê? Seminário “Mulheres da Terra e das Águas em Defesa de seus Territórios”
Horário? Das 9h às 16h

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape

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Cabo de Santo Agostinho SUAPE

AUDIÊNCIA PÚBLICA NO CABO DISCUTE A SITUAÇÃO DO PARQUE ARMANDO HOLANDA

No dia 29 de maio foi realizada na Câmara dos Vereadores do Cabo uma audiência pública, convocada pelo vereador José de Arimatéia, para discutir a situação do Parque Metropolitano Armando Holanda Calvanti (PMAHC), localizado no litoral do Cabo de Santo Agostinho, onde centenas de famílias posseiras já residiam há gerações, vivendo da pesca, mariscagem, coleta de frutos, produção de doces e licores etc. Ignorando o direito e a tradicionalidade dessas comunidades, SUAPE passou a empreender um projeto de remoção forçada, com o intuito de deixar o PMAHC completamente inabitado.

Outro grave conflito social que assola a área é o grande déficit habitacional que passou a existir no município após a demissão em massa de trabalhadores das indústrias instaladas no CIPS. A ausência de postos de trabalho aliada à inexistência de políticas públicas de habitação fez com que muitos desses trabalhadores passassem a empreender a ocupação informal de terrenos ociosos a fim de exercer o direito à moradia junto às suas famílias. Tais famílias vivem, contudo, em situação precária, sem cobertura do serviço público de saúde e dos sistemas de saneamento básico, água potável e energia elétrica.

No entanto, a forma como SUAPE e a Prefeitura do Cabo vêm lidando até então com essa delicada questão é a pior possível: repressão, criminalização e marginalização dessas famílias, mediante operações conjuntas que vêm gerando traumas nessa população. São inúmeros os relatos de abusos e truculência praticadas por funcionários da Prefeitura, seguranças de SUAPE e PMs.

Carlos Cavalcanti, Diretor de Meio Ambiente de SUAPE presente na audiência pública, reconhece que houve “equívocos” e que a empresa teve dificuldade de diálogo no passado. Afirmou, no entanto, que SUAPE busca daqui para frente construir um diálogo com a população para discutir as regras de uso e de ocupação do Parque.

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Comunidade SUAPE

CO-DEPUTADAS JUNTAS VISITAM COMUNIDADES ATINGIDAS POR SUAPE

Co-deputadas Juntas (Joelma e Jô) visitam comunidades do litoral do Cabo afetadas pelos CIPS.

No dia 14 de maio, as comunidades de Sítio Taborda e de Vila Nova Tatuoca, no litoral do Cabo de Santo Agostinho, receberam a visita de Joelma Carla e Jô Cavalcanti, duas das cinco co-deputadas estaduais que formam o mandato das Juntas na ALEPE, o qual preside a Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular. O encontro foi articulado pelo Fórum Suape e contou com a presença de representantes das comunidades de Gaibu, Vila Nazaré, Nova Tatuoca, Sítio Taborda e Praia de Suape.

Na ocasião, as parlamentares viram de perto a situação de famílias que tiveram suas vidas impactadas pelo Complexo Portuário de Suape e puderam ouvir dos próprios moradores o conjunto de violações a que foram submetidos.

Um dos participantes do encontro foi o universitário Edson Oliveira, que reside no Sítio Taborda há mais de 20 anos e que revelou que a visita das Juntas fortalece a luta e a esperança da comunidade em dias melhores.

“Em um período de descrença política a visita das Juntas ao Sítio Taborda acaba dando um pouco de esperança e motivação à comunidade. Nós já recebemos vários políticos, mas sempre em época eleitoral, quando eles são os maiores beneficiados. O mandato das Juntas está cumprindo o seu dever como representantes do povo quando vêm à nossa comunidade para nos ouvir e assumir o compromisso de estar do nosso lado”, afirmou a jovem liderança.

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