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MERCÊS SUAPE

QUILOMBOLAS DA ILHA DE MERCÊS CONCLUEM O CURSO DE SEGURANÇA ALIMENTAR

Chegou ao fim na tarde de ontem (11), o Curso de Segurança Alimentar promovido pelo Fórum Suape, na comunidade Ilha de Mercês, no município do Ipojuca. As participantes tiveram noção de como é importante uma alimentação saudável e balanceada. Além disso, aprenderam a reutilizar os alimentos que antes eram desperdiçados, como por exemplo: as cascas das frutas e verduras.

Quem participou da formação foi a dona de casa, Alda Maria Batista, 41 anos. Ela revelou que aprendeu diversas dicas para uma vida mais saudável. “Eu achava que sabia cozinhar muito bem, mas aqui, aprendi diversas dicas que irei levar para minha vida toda. Além disso, tenho um marido diabético e a partir de hoje vou colocar em prática esse conhecimento”, afirmou.

Outra participante do curso foi adolescente Talita Pamella, 17 anos, que disse que a partir de agora vai reaproveitar os alimentos. “Eu agora sei que posso reutilizar alguns alimentos que eram jogados fora. Esse curso vai me ajudar a ter uma alimentação melhor e saudável”, disse entusiasmada a jovem.

Vale ressaltar, que foram realizadas pelas participantes três receitas e em seguida, houve a degustação. O curso foi dividido em três módulos: Segurança e Soberania Alimentar, Alimentação Alternativa: Aspectos Nutricionais e Reaproveitamento dos Alimentos.

Na tarde desta quarta-feira (12/12), as mulheres de Gaibu participam da formação. As moradoras do Engenho Ilha, em Ponte dos Carvalhos, no Cabo também serão contempladas com a iniciativa. O curso tem a carga horária de 12h, e todas elas têm direito a certificado e ao material didático.

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape.
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Conferência SUAPE

DOCUMENTO FINAL DA 1ª CONFERÊNCIA POPULAR DE SEGURANÇA PÚBLICA É ENTREGUE À SDS

Comissão do Fórum Popular de Segurança Pública entrega documento a representantes da SDS/PE
O Fórum Popular de Segurança Pública de Pernambuco se reuniu no último dia 24 de setembro com representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) para entrega do documento final da 1ª Conferência Popular de Segurança Pública de Pernambuco,realizada no dia 11 de agosto, que contou com a participação do Fórum Suape e de representantes das comunidades atingidas pelo CIPS.

Na ocasião do encontro com a SDS, o caso da empresa pública SUAPE foi colocado como uma questão que exige ações urgentes por parte do Estado, em face da conhecida relação que a empresa mantém com as comunidades locais, fazendo uso de práticas abusivas e violentas com o intuito de forçá-las a sair do território.
Também se discutiu sobre o aumento da violência na cidade do Cabo de Santo Agostinho e a necessidade de maior atenção do Estado para esse município. De acordo com o Mapa da Violência de 2018, o Cabo é um dos municípios brasileiros com o maior grau de vulnerabilidade para a juventude negra. A população indica o crescimento da violência e imensa insegurança corroborada pelos altos índices de violência letal.
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SUAPE UFRPE Vila Nova Tatuoca

VILA NOVA TATUOCA RECEBE ATIVIDADES DE PROJETO DE EXTENSÃO DA UFRPE

Nos dias 20, 21 e 22 de setembro, a comunidade que foi removida à força da Ilha de Tatuoca e que hoje reside no conjunto habitacional Vila Nova Tatuoca recebeu a atividade de imersão promovida por um projeto de extensão da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em conjunto com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC).
Durante os três dias foram realizados diversas atividades voltadas às famílias, como mutirão de cuidado e plantio da praça, cine-jangada, almoço coletivo, além de oficinas com os seguintes temas: 1) mulheres produzindo sua saúde com fitoterápicos, 2) crianças germinando saberes com as plantas, e 3) pescadores compartilhando conhecimentos e organização do espaço.
Desde 2015, o Projeto de Extensão da UFRPE vem trabalhando o resgate e a socialização dentro da comunidade, com o foco na agricultura familiar, urbana e peri-urbana. Em 2014, a população da Ilha de Tatuoca foi removida de seu ambiente natural para um ambiente que não proporciona condições de sociabilidade e que inviabilizou a manutenção dos modos de vida que a comunidade levava antes de ser removida da ilha.
De acordo com uma das coordenadoras do projeto de Extensão da UFRPE, Lourinalda Oliveira, a ideia é fortalecer as comunidades que foram realocadas do seu território, promovendo a sua integração. “Nós buscamos com nossas ações envolver a comunidade com diversas práticas de agricultura familiar, trazendo a autonomia e valorizando o aspecto de unidade dos trabalhos coletivos, por meio de mutirão”, afirmou a professora do Departamento de Química da UFRPE.
Além do trabalho da UFRPE, a Vila Nova Tatuoca recebe mensalmente atividades de roda de terapia comunitária, reuniões de fortalecimento e oficinas temáticas com mulheres, crianças e adolescentes, realizadas pelas técnicas da equipe pedagógica do CMC.
A DIFÍCIL E SOFRIDA ADAPTAÇÃO À NOVA REALIDADE

Sem árvores e terra para plantio e ainda distantes do mangue e do mar, as 75 famílias que antes viviam da coleta, da pesca e de pequenas lavouras, hoje são forçadas a conviver com a dura realidade de privação, completamente destoante da vida plena que levavam na ilha.
Enquanto as antigas casas de taipa propiciavam um conforto térmico, as novas casas, construídas com materiais inadequados, são insuportavelmente quentes, fazendo com que as pessoas constantemente passem mal. Por sua vez, quando chove, o morro de barro que circunvizinha a comunidade torna o local ainda mais precário, inundando os quintais e as casas de lama.
Nesse sentido, com o intuito de tornar a realidade mais agradável, a comunidade, junto com o projeto de extensão da UFRPE, vem realizando o plantio de árvores para tornar o local mais fresco e evitar a erosão do paredão de barro. Também estão planejando a manutenção de quintais produtivos, com plantas medicinais e com criação de galinhas e codornas.

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Mostra fotográfica SUAPE

MOSTRA FOTOGRÁFICA VAI RETRATAR OS MODOS DE VIDAS DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS ATINGIDAS POR SUAPE

Foto de Renata Albuquerque, da Comissão Pastoral da Terra

De 8 a 20 de novembro, o Fórum Suape – Espaço promoverá a mostra fotográfica “Rizoma e Marés: berço da vida”, que acontecerá no Centro Cultural dos Correios, na Rua Marquês de Olinda, Recife Antigo.
A exposição busca lançar luz sobre as comunidades tradicionais atingidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), que ao longo das últimas décadas vêm sofrendo um processo cruel de invisibilização e violação de direitos.
A partir de registros fotográficos do povo que habita a região, a mostra busca valorizar os seus modos de vida e suas formas de uso do território, em contraposição ao projeto de aniquilação cultural que SUAPE representa para essas comunidades. Traz uma história de dor, mas também de luta e resistência de um povo que teima em permanecer em seu território ancestral, o qual vem passando por profundas transformações.

O evento, que terá entrada franca, contará com registros fotográficos de João Roberto Ripper, Renata Albuquerque (da Comissão Pastoral da Terra), Rafael Martins e Bruna Valença.
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CMC SUAPE UFRPE Vila Nova Tatuoca

NOVA TATUOCA RECEBE ATIVIDADES DA UFRPE E CMC

Iniciou na manhã desta sexta-feira (21), as atividades de imersão promovida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na Vila Nova Tatuoca e o Centro das Mulheres do Cabo (CMC). Ação conta com a parceria do Fórum Suape.
Dentre as atividades foram programadas: mutirão de cuidado e plantio da praça, cine-jangada, almoço coletivo, oficina mulheres produzindo sua saúde com fitoterápicos, oficina crianças germinando saberes com as plantas, oficina pescadores compartilhando conhecimentos e organização do espaço.

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Direitos humanos SUAPE

FÓRUM SUAPE PARTICIPA DE SEMINÁRIO PARA DISCUTIR POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS

São inúmeras as denúncias envolvendo violações de Direitos Humanos contra empresas em todo o Brasil. Não importa se são privadas ou estatais, se nacionais ou estrangeiras: a forma como vêm desenvolvendo suas atividades, muitas vezes, se dá em completo desrespeito às leis ambientais e aos direitos dos povos diretamente afetados pelos empreendimentos. O Estado tem falhado no seu dever de prevenir, responsabilizar e reparar os danos produzidos de modo a acobertar essas empresas.
Diante desse cenário, movimentos sociais e organizações não-governamentais, em parceria com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), integrante do Ministério Público Federal (MPF), constituíram, em 2014, um Grupo de Trabalho voltado para debater a questão. O referido GT se reuniu nos dias 28 e 29 de agosto em Brasília (DF) para aprofundar os debates que vêm ocorrendo há quase 4 anos.
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Conferência Segurança SUAPE

ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS PROMOVEM A 1ª CONFERÊNCIA POPULAR DE SEGURANÇA PÚBLICA

Nos dias 10 e 11 de agosto, foi realizada a 1.a Conferência Popular de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, reunindo diversas representações da sociedade civil organizada. O evento ocorreu sob o Viaduto Capitão Temudo, na comunidade do Coque, área central da cidade do Recife. Cerca de 40 entidades e movimentos populares promoveram o evento, que teve como intuito a elaboração de um plano de segurança pública com demandas da população, que será entregue ao Governo do Estado.
Para uma das articuladoras da ação, Edna Jatobá (do Gajop), a Conferência é um importante espaço para debater os rumos da segurança pública do Estado. “Estamos dialogando com a vontade e os anseios das diversas comunidades a fim de focarmos em políticas públicas, pois são essas comunidades que sabem onde o calo aperta, que sabe o quanto e como sua juventude está morrendo e como melhorar significativamente essa situação de caos na segurança que eles vivem”, pontuou.
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Comunidade MERCÊS SUAPE

QUILOMBOLAS DE ILHA DE MERCÊS CONQUISTAM ISENÇÃO DA TAXA DE PEDÁGIO

Após muita luta, os moradores da comunidade quilombola Ilha de Mercês finalmente conquistaram a isenção da taxa do pedágio cobrada na rodovia PE-009, que dá acesso ao território da comunidade.
Desde 2011, os quilombolas vinham sendo cobrados para acessar o próprio território. Mesmo com um acordo firmado entre SUAPE e Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública da União (DPU), para que os automóveis dos quilombolas fossem liberados da cobrança de pedágio, a obrigação vinha sendo descumprida pela Concessionária Rota do Atlântico, que administra a cobrança da taxa.
A comunidade quilombola, que já havia realizado um ato no dia 11 de dezembro de 2017 (fechando a conhecida Curva do Boi, na PE-009, que dá acesso à Refinaria Abreu e Lima e a outros empreendimentos), realizou um novo ato no mesmo local, no último dia 13 de agosto.
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Engenho SUAPE

MORADORES DO ENGENHO SERRARIA SÃO GRAVEMENTE PREJUDICADOS POR OBRAS QUE PROPICIARAM INUNDAÇÕES

Cerca de nove famílias do Engenho Serraria, que continuam residindo numa área em meio a várias fábricas, nas imediações da Coca-cola, próximo à PE-060, no município do Cabo de Santo Agostinho, vêm sofrendo há vários anos com diversos impactos relacionados às atividades industriais.
Um desses impactos diz respeito às obras incompletas de terraplanagem para a instalação das empresas, que fizeram com que uma área ficasse rebaixada em relação às demais, propiciando a acumulação de água e a formação de uma lagoa que não existia antes.
No período de chuvas intensas, a água vai se acumulando cada vez mais, gerando inundações que causam diversos transtornos à comunidade de agricultores, como perda de plantações, danificação das estruturas das casas e dificuldade de passagem.
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Impactos SUAPE

SUAPE PLANEJA A INSTALAÇÃO DE MAIS DUAS USINAS TERMELÉTRICAS NA REGIÃO

Planta do local onde as duas novas termelétricas podem vir a ser instaladas no território quilombola (Imagem: SUAPE)
Contrariando Convenção 169 da OIT, as usinas estão previstas para serem instaladas no território da comunidade quilombola Ilha de Mercês
Enquanto isso, SUAPE intenta instalar mais duas usinas termelétricas na região. Duas áreas de 25 e 33 hectares, que ficam dentro do território tradicional da comunidade quilombola Ilha de Mercês, no Engenho Mercês, município de Ipojuca, já foram arrendadas para as empresas Gasen e CHPK, para a futura instalação de termelétricas movidas a gás.
Nenhuma consulta, contudo, foi feita à comunidade quilombola, como determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil assinou em 2004. Segundo a referida Convenção, as comunidades tradicionais precisam ser consultadas a respeito de qualquer intervenção em seus territórios que possa acarretar impactos aos seus modos de vida.
Não deixe de conferir a matéria completa, clicando aqui.

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