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SUAPE Vazamento

TRANSPETRO OMITE VAZAMENTO DE ÓLEO DIESEL EM SUAPE

No último dia 07 de maio, um perigoso vazamento de óleo atingiu o mar no Porto de Suape.
O acidente ocorreu devido a processo de corrosão em um acessório na linha Óleo Diesel da empresa.
Embora o acidente exponha os trabalhadores e contamine o meio ambiente, a empresa não comunicou a sede no Rio de Janeiro nem informou os órgãos ambientais.

Pelo visto a gerência do terminal está querendo “esconder a sujeira embaixo do tapete” para encobrir a má administração local.

O SINDIPETRO-PE/PB já fez a denúncia à ouvidoria, comprovando tanto o acidente quanto a poluição causada no mar. Não será omitindo os fatos que a Transpetro resolverá os problemas da empresa.

Aqui cabe o velho dito popular
“A mentira tem pernas curtas”!

Fonte: Sindipetro PE-PB

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ÓLEO VAZA E ATINGE TRÊS PRAIAS DE SÃO SEBASTIÃO (SP)

Esta é uma advertência sobre o que poderá ocorrer com praias próximas ao Complexo de Suape.
Pelo menos 300 homens e 10 embarcações participam da operação de limpeza
Por Reginaldo Pupo,
O Estado de S. Paulo
06 de abril de 2013

SÃO SEBASTIÃO – Um oleoduto do Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), pertencente à Transpetro/Petrobrás, provocou um vazamento de óleo na noite de sexta-feira. Uma quantidade ainda não estimada chegou ao mar pelo canal de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, e havia atingido três praias – Porto Grande, Deserta e Pontal da Cruz – até as 13 horas deste sábado, 6.

Reginaldo Pupo/AE

Areia contaminada está sendo retirada das praias


O oleoduto está localizado no píer de atracação dos navios petroleiros, que transportam o produto descarregado das embarcações para tanques de armazenamento. Pelo Tebar, passam 55% do petróleo consumido no País.

Pelo menos 300 homens e 10 embarcações participam das ações que tentam impedir que o óleo chegue às praias da região central. Eles utilizam boias de contenção, que foram espalhadas no entorno do píer.

As praias afetadas tiveram a areia e a parte da costeira tomada por óleo. Trabalhadores aplicaram na areia um produto para absorver o óleo, mas a quantidade era grande. A areia contaminada está sendo retirada da praia.

O acidente acontece no momento em que a Petrobrás tenta aprovar no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) para ampliação do píer, projeto criticado por grande parte dos moradores de São Sebastião e da Ilhabela por causa dos impactos ambientais.

O secretário do Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipolito do Rego, disse que funcionários estão percorrendo as praias para identificar os locais atingidos, assim como agentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Prejuízos

Diversos barcos de pesca e de recreação foram atingidos pelo óleo. O pescador Manoel Moreira teve seu barco afetado. Segundo ele, o prejuízo por ter ficado um dia sem trabalhar foi de R$ 1,5 mil. “Sem contar o prejuízo do barco, com o custo que terei para limpá-lo e pintá-lo.”

A área delimitada para a contenção do vazamento fica no centro de São Sebastião, onde estão concentradas residências, hotéis, pousadas, escolas e a Avenida da Praia, ponto turístico gastronômico e histórico. As praias monitoradas durante a madrugada de sábado foram a do Centro, Porto Grande, Pontal da Cruz e Arrastão.

O presidente da Associação dos Municípios Produtores de Gás Natural, Petróleo, Possuidores de Gasodutos, Oleodutos, Áreas de Tancagem e Estação de Bombeamento no Estado de São Paulo (Amprogás), Antonio Luiz Colucci, que também é prefeito de Ilhabela, vizinha a São Sebastião, lamentou o ocorrido. “O pior prejuízo já ocorreu, que é a vida marinha do Canal de São Sebastião que foi atingida. Isso é irreversível. Além disso, a pesca também foi prejudicada pelo vazamento”, disse ele, que colocou sua equipe de prontidão caso o óleo atinja as praias de Ilhabela.

Segundo a Transpetro, as equipes de contingência foram acionadas assim que o vazamento foi identificado. Ainda de acordo com a empresa, o produto que vazou do oleoduto é combustível marítimo e as causas do acidente estão sendo apurada.

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VAZAMENTO EM SUAPE ASSUSTA TRABALHADORES

Os funcionários da PetroquímicaSuape (PQS), no Complexo Industrial Portuário de Suape, passaram por um susto na manhã de ontem. Por volta das 9h, um barulho de explosão, seguido por um forte cheiro de gás e uma “chuva” de pó branco, promoveu a rápida evacuação das estações de trabalho da planta de PTA (ácido tereftálico purificado), que está em fase de funcionamento pré-operacional desde janeiro. Cerca de cinco mil trabalhadores teriam sido orientados a se dirigirem a uma área de emergência, munidos de máscaras de gás.

“Essa foi a primeira vez que isso ocorreu e, após uma hora, os técnicos em segurança do trabalho nos informaram que o gás não era tóxico e que podíamos voltar a trabalhar”, comentou um funcionário. “O que nos passaram foi que ocorreu um vazamento em uma tubulação e, por volta das 10h, nos disseram que a situação já estava sob controle. Mesmo assim, a área continuou isolada”, afirmou outro trabalhador. Ainda no fim da manhã, a reportagem escutou um barulho de escapamento de gás próximo à planta.

A assessoria de Imprensa da PQS informou que a unidade segue em fase de testes e que o barulho escutado foi causado pelo acionamento de uma válvula de segurança, devido à alta temperatura e à alta pressão da tubulação. A assessoria explicou, ainda, que “o pó branco observado pelos funcionários não é ácido e nem tóxico”, mas que a área continua isolada para limpeza e em avaliação para saber o que ocasionou o acionamento da válvula. As outras áreas da PQS seguem funcionando normalmente. A PQS disse que o composto que vazou era formado por 80% de água e 20% de ácido tereftálico. Na fase de produção, a concentração será 100% PTA.

Outro funcionário que pediu para não ser identificado disse que algumas pessoas chegaram a passar mal após terem inalado a substância. Ele disse também que “com todos es­ses riscos com produtos químicos e explosões”, nem todos os trabalhadores da planta recebem o adicional de periculosidade de 30% sobre os salários.

Fonte: Blog da Folha de Pernambuco (9/3) 
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