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SUAPE Visitas

JUNTAS VISITAM COMUNIDADES IMPACTADAS POR SUAPE

Na manhã desta terça-feira (14), as comunidades do Sítio Taborda e Vila Nova Tatuoca, no litoral do Cabo de Santo Agostinho, receberam a visita das Juntas Codeputadas. O encontro foi articulado pelo Fórum Suape e contou com as presenças das lideranças das praias de Gaibu, Nazaré, Nova Tatuoca, Sítio Taborda e Suape.

Na ocasião, as codeputadas Jô e Joelma viram de perto a situação dos moradores e moradoras, que tiveram suas vidas impactadas pelo Complexo Portuário de Suape. Muitos problemas foram relatados para as parlamentares.

Um dos participantes do encontro foi o universitário Edson Oliveira, que reside no Sítio Taborda, há mais de 20 anos e revelou que a visita das Juntas fortalece a luta e a esperança da comunidade em dias melhores.

“Em um período de descrença política a visita das Juntas no Sítio Taborda acaba dando um pouco de esperança e motivação à comunidade. Nós já recebemos vários políticos, mas sempre em época eleitoral, quando eles são os maiores beneficiados. O mandato das Juntas está cumprindo o seu dever como representantes do povo quando vem a nossa comunidade para nos ouvir e assumir o compromisso de estar do nosso lado”, afirmou a jovem liderança.

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape.
Rafael Negrão
(81) 99511.1987
(81) 98723.1797

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Fórum Suape Informe MERCÊS Visitas

[VÍDEO COMPLETO] VISITA DE DOM SABURIDO A ILHA DE MERCÊS

Confiram o vídeo desenvolvido pela equipe do Fórum Suape sobre a visita do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernandos Saburido, que ocorreu no dia 28 de dezembro de 2017.

Acesse e se inscreva no nosso canal no Youtube para ter acesso a esse e vários outros vídeos desenvolvidos por nós!
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SUAPE Violações Visitas

EMBAIXADA HOLANDESA RECEBE RELATÓRIO DE CRIMES AMBIENTAIS EM SUAPE

Embaixada Holandesa no Brasil recebe relatório de crimes ambientais em Suape

Fonte: Comissão Pastoral da Terra – Regional Nordeste II
Na manhã desta terça-feira, dia 26/11,  a Comissão Pastoral da Terra (CPT) entregou ao embaixador da Holanda no Brasil, Kees Rade, o relatório e o auto de infração  elaborado pelo CPRH sobre crime ambiental praticado por Suape  na atividade de derrocagem do canal de acesso à bacia de manobras do Porto.
Além do relatório, foram apresentados o panorama jurídico da questão fundiária de Suape, além de denúncias de violações de direitos humanos feitas pela CPT e pelo Fórum Suape, que reune diversas organizações sociais e pesquisadores que atuam em defesa da garantia dos direitos das comunidades atingidas pelo empreendimento.
O que motivou a entrega do relatório ao embaixador da Holanda no Brasil foi o fato de que o país europeu manter relações comerciais e de investimentos com o Porto de Suape, através de várias empresas Holandesas que atuam na área de dragagem e derrocagem. “Além dos crimes ambientais, existem uma série de crimes sociais, com expulsões de centenas de famílias camponesas das terras do entorno de Suape.
O governo Holandês tem a ver com tudo o que está acontecendo na área de abrangência do Porto, uma vez que possui investimentos governamentais e de empresas do país europeu. Co-responsabilizamos todos os envolvidos pelos crimes sócioambientais praticados por Suape”, ressalta Plácido Júnior, da CPT. 
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SUAPE Visitas

VISITA AO COMPLEXO DE SUAPE

Visita ao Complexo de Suape pelo mar e no seu entorno: que Santo Agostinho e São João nos ajudem!

Fonte: www.robertomoraes.com.br

Hoje (23/5/2013), este blogueiro deu um tempo no Encontro Nacional de Programas de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, aqui em Recife, para ir conhecer de perto a realidade do Complexo Suape, seu entorno e alguns dos seus muitos impactos.

Um atividade de campo riquíssima e que foi propiciada por uma liderança comunitária local, pescador da 4ª geração de uma família de pescadores, nascido na praia de Calhetas, município de Cabo de Santo Agostinho, sede do Complexo de Suape.

Trata-se do Edinaldo Rodrigues de Freitas, o Nal de 42 anos que informa e discute sobre a realidade das comunidades atingidas pelo empreendimento do Suape de uma forma que impressiona e similar a que este blogueiro possui na comunidade do Açu, em São João da Barra.

Nal diz textualmente que não é contra o empreendimento, mas, que ele poderia e deveria ser feito de outra forma e com diálogo com a comunidade.

O complexo do Supae reúne um enorme porto e um complexo industrial, que incluir dois estaleiros, além de diversas outras indústrias, além de uma grande refinaria e uma Usina Termelétrica em construção.

É impressionante, a similaridade do Complexo de Logístico Industrial de Suape que é uma realidade em expansão e o projeto do Complexo do Açu.

Suape está no Cabo de Santo Agostinho, enquanto o Açu, está em São João da Barra. Um é Cabo o outro uma Barra e ambos são santos, embora, os problemas gerados sejam quase um Pecado.

O blog vai fazer questão de depois relatar aqui neste espaço uma série de questões que observou, junto com os professores Floriano Godinho de Oliveira do PPFH/UERJ e Luiz de Pinedo do IFF, durante boa parte do dia.

De barco, por cerca de 3 horas, nós percorremos todo o litoral onde se encontram as instalações do porto, quebra-mar, estaleiros (EAS e Promar), etc. navegando em mar aberto e nos estuário dos rios Ipojuca e Massangana, as ilhas do Tatuoca e Francês, vimos as comunidades afetadas e desapropriadas, os problemas das dragagens, dos impactos sobre a pesca e turismo, o adensamento populacional, o aumento da criminalidade, etc.

Como já comentamos em algumas postagens neste espaço (veja aqui e aqui e aqui) há muita similaridades, mas o Porto de Suape é público e, embora tenha sido implantado na década de 70, só na segunda metade da década de 2000 deslanchar com a decisão da implantação da refinaria da Petrobras e do Estaleiro Atlântico-Sul (EAS).

Acabo de confirmar no jornal Valor Econômico no noticiário que o presidente da Transpetro, Sérgio Machado autorizou que o EAS retome a construção de 12 navios. Com seu novo parceiro tecnológico, depois da saída da Samsung em março de 2012, a divisão de construção naval do grupo Ishikawajima (IHI) vai dar assistência técnica e fornecerá os projetos dos navios para o EAS. O acordo da Transpetro e Estaleiro EAS representa a volta de R$ 4,2 bilhões à carteira de encomendas do estaleiro. Os prazos de entrega foram renovados pelo atraso de 21 meses no primeiro petroleiro construído pelo EAS, o João Cândido. Agora, a entrega do último navio à Transpetro está prevista para dezembro de 2019, ante o prazo inicial de abril de 2016. Serão 22 navios ao todo.

Pois bem, depois postaremos aqui fotos e detalharemos o que vimos em Suape e que merece a reflexão não apenas do estado do Rio de Janeiro, mas, do governo federal que terá a responsabilidade de lidar com a nova realidade jurídica dos portos depois da aprovação da conhecida MP dos Portos.
Agora é possível compreender com clareza, porque o governador pernambucano lutou tanto na questão da MP dos portos para manter o domínio sobre o Porto e o Complexo do Suape.
Abaixo o blog reproduz algumas fotos, mas, adiante, com mais tempo farei novas postagens sobre o assunto. Impressiona que os problemas gerados sejam idênticos no porto público – como em Suape – quanto no empreendimento privado como no Açu, em São João da Barra.
Que os santos nos ajudem!

Vista do mar para o porto e Estaleiro Atlântico Sul (EAS)
O Porto Suape com os guindastes transcontêineres e retroárea ao fundo
O pescador de Calhetas, Suape-PE, Edinaldo Rodrigues de Freitas, Nal
A plataforma que realiza explosões dos recifes no mar, na direção do canal de atracação
do Porto Suape, PE

Área de diques do estaleiro Promar em construção, em área onde antes era mangue
Comunidade de Gaibu, localidade do município de Cabo de Santo Agostinho, onde se situa a maioria dos alojamentos das dezenas de milhares de trabalhadores do Complexo do Suape
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