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Fórum Suape participa de Ato contra Marco Temporal

Fórum participa de Ato em Recife contra Marco Temporal

No dia 05/06, dia internacional do meio ambiente, movimentos indígenas e aliados realizaram ato no Recife contra o Projeto de Lei que pretende firmar a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, segundo o qual os povos originários só têm direito às terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

A tese desconsidera a realidade dos povos indígenas no Brasil, submetidos por séculos a uma política de extermínio, expulsões de suas terras e apagamento cultural. O PL foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue agora para o Senado como PL 2.093. Se aprovado, ferirá de morte o direito originário dos povos desta terra.

Fórum participa de Ato em Recife contra Marco Temporal
Ato realizado no dia 5 de junho. Foto: Acervo/Fórum Suape

O ato foi realizado pela Articulação Indígena de Mulheres em Contexto Urbano de Pernambuco (AIMCUPE) e pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) junto a diversos movimentos sociais.

Com muito toré e falas de luta, o ato teve início às 15 horas na Praça do Derby, de onde saiu em marcha pela Av. Conde da Boa Vista, até a Av. Guararapes.

Manifestantes carregavam faixas e cartazes com “Não ao Marco Temporal”, “Defender povos indígenas é defender a vida”, “Sangue indígena, nenhum a mais, direito indígena, nenhum a menos” e “Antes do Brasil da coroa já existia o Brasil do Cocar”.

De acordo com Jarluzia Tapuia, Diretora de Povos do DCE da UFPE, “estamos na luta pelo planeta, o PL é um projeto que compromete o futuro da humanidade, não apenas dos povos indígenas”.

O Fórum Suape se soma à luta contra a tese do marco temporal, por entender que ela representa uma sentença de morte contra os povos indígenas, contra o meio ambiente e contra o futuro da humanidade. Defender a demarcação de terras indígenas é defender a preservação da diversidade biológica e sociocultural do planeta. É defender florestas de pé. É, enfim, defender a vida.

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