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GOVERNO PREVÊ ECONOMIA DE R$ 1,5 BILHÃO COM RESTRIÇÃO DE BENEFÍCIOS A PESCADORES

Painel – Folha de Pernambuco – 07 de novembro de 2016


Pescaria fiscal O governo deve soltar na semana que vem o decreto que vai endurecer as regras para concessão do seguro-defeso, o auxílio pago aos pescadores artesanais nos períodos em que a atividade fica proibida. Estima-se reduzir à metade os cerca de R$ 3 bilhões gastos por ano com a medida. O benefício só será concedido agora onde houver interdição total da pesca. Para evitar fraudes, será criada uma lista com as categorias de pescadores que não estão autorizadas a participar do programa.
Caiu na rede O novo decreto também permitirá que o Ministério da Agricultura realize, a qualquer momento, cruzamento das informações do beneficiário com outros bancos de dados do governo para determinar se os pagamentos devem continuar.
Sai debaixo Como o número de benefícios pagos deve ser reduzido, o governo já se prepara para a enxurrada de reclamações e críticas das associações de pescadores.
Eis a questão Há boas chances de o Planalto vetar o artigo da medida provisória 735, que incentiva o uso do carvão na geração de energia elétrica. Michel Temer deve usar todo o prazo disponível — até meados deste mês — antes de decidir o que fazer.
Quero ser pop Segundo interlocutores, o governo “queimaria seu filme” nas instâncias internacionais de meio ambiente ao acatar o artigo do carvão. “Não é um bom momento para isso”, disse um auxiliar palaciano.
Sinto informar Cresceu no governo a preocupação com a pressão do funcionalismo por reajustes. Os sinais que chegam do Congresso são que deputados e senadores não estão dispostos a barrar os aumentos no plenário — e sobrará para Michel Temer o desgaste dos vetos.
‌Monstrengo Como parte da mobilização nacional de combate ao mosquito da dengue, o Ministério da Educação lança nesta terça (8) um aplicativo no estilo Pokemon Go. A ideia do joguinho “Desafio Aedes” é caçar mosquitos transmissores.
I’ve got the power Por trás da ideia de Marcelo Crivella de atrair Índio da Costa (PSD) e Carlos Osório (PSDB) para a Prefeitura do Rio está o desejo do PRB de formar com as duas legendas uma nova força política capaz de se opor ao PMDB fluminense.
Vem que tem Se a parceria vingar — e a gestão Crivella se mantiver minimante popular — , a ideia é lançar ao governo estadual um nome oriundo do bloco e que tenha sido, de preferência, testado na administração da capital.
Agora é minha vez Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, afirmou a amigos que disputará sua primeira eleição em 2018. O presidente licenciado do PRB só não bateu martelo ainda sobre para qual cargo tentará se eleger.
Janela Além da venda de participações de empresas, os conselheiros do FI-FGTS, o bilionário fundo de investimento do FGTS, debatem a ideia de criar editais para que as empresas apresentem pedidos de recursos. Hoje, elas buscam diretamente à Caixa.
Tudo às claras Depois da prisão de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa ligado a Eduardo Cunha e também ex-conselheiro do fundo, integrantes do FGTS pressionam por mais transparência nas decisões de investimento.
Em Circulu’s Dilma Rousseff fez a festa dos funcionários da lanchonete Circulu’s, na cidade gaúcha de Pelotas. Depois de comer, distribuiu abraços e posou para fotografias. Nas redes sociais, a empresa comemorou a presença da cliente famosa.
Tchau, Ravenna Segundo a lanchonete, a ex-presidente se jogou no famoso “cheese bebum” — pão, maionese, alcatra picada, vinho, cebola, queijo, alface, tomate, milho, ervilha e pepino. E ainda pediu uma mousse de chocolate para viagem.

TIROTEIO
É um equívoco nós votarmos uma regra que exclua partidos de esquerda, como o PSOL, o PC do B e até mesmo a Rede.
DO SENADOR LINDBERGH FARIAS (PT-RJ), sobre a cláusula de barreira, bandeira história do PT, que elimina partidos com baixa representação.

CONTRAPONTO
Quem não te conhece…
O deputado federal Silvio Costa (PT do B-PE), um dos grandes defensores de Dilma Rousseff, gostava de subir à tribuna da Câmara durante o processo de impeachment para estocar João Doria (PSDB), então candidato a prefeito da capital paulista. Em tom depreciativo, chamava-o de “mauricinho”, “almofadinha”, “engomadinho”.
Após ganhar a eleição, o tucano fez um giro por Brasília. No Congresso, foi assediado por parlamentares, que pediam para tirar fotos. Ao ver Costa observando-o de longe, Doria foi ao seu encontro e ofereceu um abraço.
— E você ainda diz que não é político — respondeu Costa, antes de retribuir o gesto com um afago no tucano.
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