Hoje a nossa viagem em “Mulheres-territórios: mapeando conflitos, afetos e resistências” tem como destino as cidades de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, localizadas em Pernambuco. Os territórios, que juntos somam cerca de 300.00 habitantes, sofrem com os impactos a atuação do Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS).
De responsabilidade do Governo do Estado de Pernambuco, o Complexo abriga mais de 75 empresas, nacionais e transnacionais, dos mais diversos ramos em seus mais de 13.500 hectares de terra. As comunidades atingidas, em sua maioria, são compostas por mulheres de povos e comunidades tradicionais, como marisqueiras, quebradeiras de coco e quilombolas, que seguem defendendo a vida e a soberania dos povos e comunidades tradicionais através da arte, da escrita, dos trançados, do trabalho e das suas raízes no território ✊🏾👵🏽👩🌾
Nos próximos dias, contaremos as histórias de vida e as memórias das transformações vividas desde territórios como Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, pelo ponto de vista das mulheres. Avançamos coletivamente na compreensão dos impactos marcados nos corpos e sonhos de vida delas e de suas comunidades. Identificamos juntas, também, quem são os que invadem, se apropriam e se dizem donos das terras, montanhas, rios, mangues, aqueles que atravessam culturas e formas de viver, e transformam o trabalho humano e natureza explorados em lucro e acumulação. E, assim como olhamos para as violações, nessa caminhada e nos diálogos construídos, buscamos sempre identificar e visibilizar as resistências, as formas de produzir vida e alegria em meio às violações sofridas.
Vem com a gente percorrer esse caminho! ✨
“Mulheres-territórios: mapeando conflitos, afetos e resistências” estará no ar no dia 21/6. Fique de olho nas redes sociais do Instituto Pacs!