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Ativistas negras vão à COP 28 em Dubai para propor soluções para a crise climática

Um grupo de ativistas negras brasileiras, que compõem a Rede Vozes Negras pelo Clima, irá à COP, que, em sua 28.ª edição, acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 30 de novembro a 12 de dezembro. Com o apoio da Anistia Internacional Brasil, o grupo é formado por lideranças femininas de favelas, de quilombos, de OSCs e de comunidades pesqueiras, ribeirinhas e afro-religiosas, e busca ser uma plataforma para ampliar as vozes de mulheres negras diretamente atingidas pela crise climática e pelo racismo ambiental. O Fórum Suape faz parte da rede por meio da sua Coordenadora Geral Simone Lourenço.

Elas têm muito a dizer, propor e agir. Suas vivências, histórias e propostas precisam estar presentes nas respostas à crise climática e ao racismo ambiental.

A Rede Vozes Negras pelo Clima teve início em de março de 2023, mês que marca as lutas das mulheres no mundo inteiro por justiça e igualdade. Os ciclos de encontros de compartilhamento de conhecimentos e informações entre todas as suas participantes incentivou-lhes a levar o debate ao maior evento de discussão climática do mundo, a Conferência das Partes (COP) da Organização das Nações Unidas, além de outros espaços de debates e decisões.

Uma delegação formada por nove mulheres negras, de oito estados do Brasil, está se preparando para ir à Dubai, pautar o racismo e o sexismo ainda tão presentes e propor soluções já empregadas em seus territórios para o enfrentamento à crise climática. Nas palavras das mulheres que compõem a rede, a crise climática tem cor, gênero e endereço e são as mulheres que carregam a crise climática nas costas.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou em outubro o resultado da seleção de painéis que deverão integrar a programação do Pavilhão Brasil na COP 28. A rede Vozes Negras pelo Clima e a Anistia Internacional Brasil ficarão responsáveis pelo Painel “Nada sobre nós sem nós: perspectivas de Mulheres Negras sobre raça, gênero e território na elaboração das políticas de ação climática com justiça racial e socioambiental”, que acontecerá no dia 03 de dezembro.

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Instituto PACS lança o estudo “Mulheres-Territórios: Mapeando conflitos, afetos e resistências”

Nesta segunda-feira (22/06), o Instituto PACS lançou a publicação “Mulheres-Territórios: Mapeando conflitos, afetos e resistências“, um estudo que traz as histórias de vida e as memórias das transformações vividas nos territórios afetados por grandes empreendimentos, pela perspectiva das mulheres das regiões de Altamira (Pará), Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca (Pernambuco), Piquiá de Baixo (Maranhão) e Catas Altas (Minas Gerais), além de outros países da América Latina e Caribe: Guatemala, Haiti, Bolívia e Chile.

A pesquisa envolveu o levantamento e estudo elaborado pelas Coordenadoras do Fórum Suape Simone Lourenço e Aulete Almeida, que narraram os impactos causados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) contra as populações locais, com ênfase nas violações sofridas pelas mulheres pescadoras, agricultoras e quilombolas.

A resistência e a luta das mulheres camponesas contra um projeto que busca dominar seus territórios e corpos é o elemento central dessa publicação.

Confira o estudo completo clicando aqui!

 
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“Mulheres-territórios: mapeando conflitos, afetos e resistências”

Hoje a nossa viagem em “Mulheres-territórios: mapeando conflitos, afetos e resistências” tem como destino as cidades de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, localizadas em Pernambuco. Os territórios, que juntos somam cerca de 300.00 habitantes, sofrem com os impactos a atuação do Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS).

De responsabilidade do Governo do Estado de Pernambuco, o Complexo abriga mais de 75 empresas, nacionais e transnacionais, dos mais diversos ramos em seus mais de 13.500 hectares de terra. As comunidades atingidas, em sua maioria, são compostas por mulheres de povos e comunidades tradicionais, como marisqueiras, quebradeiras de coco e quilombolas, que seguem defendendo a vida e a soberania dos povos e comunidades tradicionais através da arte, da escrita, dos trançados, do trabalho e das suas raízes no território ✊🏾👵🏽👩‍🌾

Nos próximos dias, contaremos as histórias de vida e as memórias das transformações vividas desde territórios como Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, pelo ponto de vista das mulheres. Avançamos coletivamente na compreensão dos impactos marcados nos corpos e sonhos de vida delas e de suas comunidades. Identificamos juntas, também, quem são os que invadem, se apropriam e se dizem donos das terras, montanhas, rios, mangues, aqueles que atravessam culturas e formas de viver, e transformam o trabalho humano e natureza explorados em lucro e acumulação. E, assim como olhamos para as violações, nessa caminhada e nos diálogos construídos, buscamos sempre identificar e visibilizar as resistências, as formas de produzir vida e alegria em meio às violações sofridas.

Vem com a gente percorrer esse caminho! ✨

“Mulheres-territórios: mapeando conflitos, afetos e resistências” estará no ar no dia 21/6. Fique de olho nas redes sociais do Instituto Pacs! 

 

 

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MOMENTO FÓRUM SUAPE: A luta, a resistência e a coragem das mulheres das comunidades tradicionais atingidas por SUAPE

Neste mês da mulher, o Momento Fórum Suape homenageia as lutadoras das comunidades tradicionais das cidades do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, que estão resistindo em seus territórios frente às diversas violações cometidas pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS).

O Momento Fórum Suape acontecerá no Programa Rádio Mulher desta sexta-feira (19) às 8h e contará com a participação da presidenta da Associação de Pequenos Agricultores de Pontes dos Carvalhos, Vera Lúcia Domingos, e da Coordenadora Administrativo-financeira do Fórum Suape, Aulete Almeida. O tema desse programa será “A luta, a resistência e a coragem das mulheres das comunidades tradicionais atingidas por SUAPE.”

Você pode acompanhar a conversa através da página do Facebook do Fórum Suape ou da página do Facebook do Centro das Mulheres do Cabo, ou ainda sintonizando na Rádio Comunitária Calheta FM 98,5.

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Dia Internacional da Mulher

Dia de Reconhecimento e Luta

Neste 8 de Março – Dia Internacional da Mulher – o Fórum Suape Espaço Socioambiental presta homenagem a todas as mulheres que lutam na defesa de direitos e de seus territórios. Homenageamos dona Brasilina, mulher agricultora, Vera Domingos, agricultora militante do Engenho Ilha, Valéria Alcântara, pescadora do engenho Tiriri e Dona Madalena do Quilombo Ilha de Mercês. Todas mulheres que fazem da luta sua forma de viver.

Hoje é mais um dia de luta contra o sistema machista, misógino e patriarcal que tanto oprime e mata. Que possamos permanecer juntas, irmanadas na resistência contra esse sistema opressor.

Viva ao 8 Março – Dia Internacional da Mulher!

Viva a todas as mulheres lutadoras que resistem em seus territórios!

 

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MAIS UMA OFICINA É REALIZADA COM AS PESCADORAS DE MARACAÍPE

Nesta semana mais uma oficina do Projeto Mangue Mulher aconteceu na praia de Maracaípe, na cidade de Ipojuca, tendo a participação das pescadoras artesanais da localidade. O tema abordado foi os Ecossistemas Costeiros no Brasil, Diversidade e Preservação.

A oficina buscou disponibilizar informações sobre restinga, costões rochosos (estruturas rochosas que se estendem desde o assoalho oceânico acima do nível do mar), dunas e marismas (pântano formado pela água do mar com plantas herbáceas que crescem na água).

Uma outra finalidade do encontro foi abordar a importância do respeito ao meio ambiente e a garantia do reconhecimento das mulheres na atividade pesqueira. A oficina foi conduzida pela engenheira de pesca Carla Andrade, que também integra o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI/Gaibu).

O próximo encontro será na semana que vem e nele serão abordados conteúdos sobre Manguezais, Recifes de Corais e Praias Arenosas. O projeto Mangue Mulher é uma iniciativa do Fórum Suape Espaço Socioambiental em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), com apoio do Fundo Casa, envolvendo as pescadoras das áreas litorâneas do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca.

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IDENTIDADE RACIAL É TEMA DA OFICINA DO PROJETO MANGUE MULHER EM MARACAÍPE

Identidade Racial foi o tema da oficina realizada na última quarta (17/02), com as pescadoras de Maracaípe, no litoral de Ipojuca, que estão participando do Projeto Mangue Mulher: Para Maresia Combinar com o Meu Rio.

Na ocasião, as participantes tiveram a oportunidade de partilhar suas histórias e vivências enquanto mulheres negras numa sociedade patriarcal e racista. Também foi um momento de reflexão coletiva acerca da importância da afirmação da identidade de pescadoras negras para fortalecer a luta pelo território.

A ação é uma iniciativa do Fórum Suape Espaço Socioambiental em parceria com o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) e o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), tendo o apoio do Fundo Casa, envolvendo as pescadoras das áreas litorâneas do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

Da Assessoria de Comunicação do Fórum Suape

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MOMENTO FÓRUM SUAPE: Desafios e perspectivas da mulher na pesca artesanal

O Momento Fórum Suape desta sexta-feira (19/02) dialoga às 8h sobre Desafios e perspectivas da mulher na pesca artesanal. O programa das sextas especiais dentro da programação do Rádio Mulher recebe a pescadora de Maracaípe/Ipojuca Maria Helena, mais conhecida como Leninha, a educadora social do Fórum Suape Espaço Socioambiental, Elaine Mendonça; e o pastor da Igreja Anglicana, diretor do Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), Ivaldo Sales. Você pode acompanhar o bate-papo pela página do Facebook do Fórum Suape ou do Centro das Mulheres do Cabo, ou ainda sintonizando na Rádio Calhetas FM 98,5.

Esperamos todes vocês!

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